Os sopros podem surgir ainda tardiamente, provocados por doenças adquiridas como a febre reumática, levando à alteração nas valvas cardíacas ou à alteração na contratilidade do coração, com disfunção cardíaca ou espessamento e envelhecimento das valvas do coração, ou ainda alterações no ritmo cardíaco.
Assim, os fatores de risco para o aparecimento do sopro no coração são: História familiar doenças cardíacas. Uso de determinados medicamentos, álcool ou drogas na gestação; Doenças durante a gestação.
Sopro no coração é perigoso? Como vimos até aqui, os sopros cardíacos patológicos são os que estão ligados a um problema real nas estruturas cardíacas e podem, sim, oferecer riscos à qualidade de vida e até à vida do paciente.
Por se tratar de uma condição normal, o sopro inocente não requer tratamento, já que ele desaparece naturalmente. No entanto, é recomendado fazer um acompanhamento com o cardiologista a cada seis ou 12 meses para checar se houve alguma alteração no quadro.
Alguns casos de sopro no coração não requerem tratamento, enquanto outros podem ser resolvidos apenas com o uso de determinados medicamentos. Se for provocado pelo estreitamento de uma veia ou problema em uma válvula cardíaca, o médico pode indicar um procedimento cirúrgico.
Geralmente, ele surge após os 3 ou 4 anos de vida e pode desaparecer sozinho até a adolescência ou mesmo permanecer durante toda a vida, mas sem a necessidade de acompanhamento e tratamento clínico ou cirúrgico.
Na maioria dos casos, o tratamento do sopro cardíaco fisiológico não é necessário, bastando um acompanhamento a cada 6 ou 12 meses com o cardiologista.
O sopro cardíaco só é considerado grave ou preocupante nos casos mais raros, quando é anormal ou patológico, pois indica que existem doenças do coração relacionadas que estão causando o problema e podem afetar diretamente a saúde do paciente.
Esse barulho é semelhante ao som de alguém assoprando em seu ouvido ou do vento passando por uma janela entreaberta, por isso, o nome “sopro”. Portanto, o sopro no coração não é uma doença, mas uma característica que é encontrada durante o exame físico.
Em geral, o sopro anormal é causado por patologias que afetam as valvas ou os músculos do coração, o que pode trazer risco de vida para o paciente e, a depender da doença, levar à morte. Porém, é importante ressaltar que a grande maioria dos sopros no coração são benignos e não oferecem riscos para a saúde.
Podemos dizer que o tipo mais perigoso de sopro é aquele derivado de problemas patológicos, ou seja, alguma disfunção nas estruturas cardíacas que pode levar a alguns riscos quando falamos da qualidade de vida de um paciente.
Quando provocado por cardiopatias congênitas,o tratamento é cirúrgico, na maioria dos casos. Quando o defeito é leve, sem repercussão maior para o coração, não há necessidade de tratar. Os procedimentos cirúrgicos para tratar o sopro podem ter o objetivo de remendar o buraco no coração ou fixar/substituir uma válvula.
O cardiologista Jorge Koroishi, do Hcor (Hospital do Coração), alega que, para pessoas com problemas cardiovasculares, como arritmias, hipertensão, ou que tenham sofrido infartos, a recomendação é que não passem por eventos que possam causar grandes sustos, podendo haver uma piora dos quadros.
Nos casos inocentes, como já falado, a condição desaparece sozinha, sem precisar de acompanhamento médico. Já no tipo patológico, o sopro no coração tem cura por meio da realização de um procedimento cirúrgico.
O procedimento pode ser feito com cateteres (laparoscopia) ou, se preciso, com o peito aberto. De qualquer forma, o sopro cardíaco em crianças precisa ser diagnosticado o quanto antes, pois, apesar de a maioria dos casos ser inofensivo, o problema pode evoluir para algo mais grave no coração ou no sistema pulmonar.
Quem tem sopro no coração tem direito ao benefício do INSS?
Sim. De acordo com a Lei Nº 8.213/91, cardiopatia grave está na lista de doenças que garantem o direito a aposentadoria por incapacidade permanente. Só que, para tanto, o contribuinte deve passar por uma perícia médica. Primeiro é concedido o auxílio-doença, que afasta o trabalhador de suas funções por 15 dias.
Como no caso do sopro, qualquer pessoa pode ter arritmia, desde crianças a idosos. Entre os sintomas, estão palpitações, fraqueza, intolerância a exercícios físicos, falta de ar, tontura, desmaios e, em casos extremos, pode causar parada cardíaca e, consequentemente, morte súbita.
Os sopros cardíacos são sons audíveis em focos de ausculta cardíaca que ocorrem devido a alterações no fluxo sanguíneo ou na operação mecânica do coração. As características do som auscultado no sopro mudam de acordo com a etiologia, que podem ser causas patológicas ou benignas/fisiológicas.
Anêmico – o coração é normal, mas há um aumento na velocidade do sangue provocado por anemia importante, normalmente acompanhado de sintomas como: cansaço, taquicardia e palidez da pele. Tratando a anemia, o sopro desaparece. Inocente ou funcional – muito comum na faixa de dois a sete anos.
A atividade física não ajuda no caso do sopro. Quem tem sopro deve fazer atividade física supervisionada para não acelerar a piora das válvulas e nem inchar o coração. Se com a atividade física ficar constado que o sopro piorou, precisa interromper os exercícios.
Mito. Os portadores de prolapso de válvula mitral (ou sopro no coração) não possuem contraindicação para a doação de sangue. No entanto, indivíduos com essa característica podem tomar medicamentos que excluiriam essa possibilidade.