No livro do profeta Isaías encontramos a menção de Deus como Pai nosso (Is 63,15-16; 64,7-9), assim como nas orações feitas nas sinagogas, mas não como súplica. Jesus conhecia esse modo de falar de Deus, mas o faz em forma de oração de confiança e de proximidade.
De modo que esta oração não só nos ensina a pedir, mas ordena também os nossos afetos.” * Pai nosso – logo no início da oração do Senhor nos é dada uma revelação essencial. Deus em seu infinito Amor nos adota como seus filhos. E nos ensina a rezar não só por nós mesmos, mas pelos nossos irmãos, por toda a comunidade.
Segundo os Evangelhos, o Pai Nosso foi ensinado pelo próprio Jesus a pedido de um de seus discípulos. Há duas versões: uma, mais curta, em Lucas (11, 2-4), e outra, mais longa, em Mateus (6, 9-13).
Apresentada no capítulo 11 de Lucas e no sexto capítulo de Mateus, o Pai-Nosso é a oração que Jesus ensina aos discípulos como modelo para que rezem. No Evangelho de Lucas, Jesus reza com frequência nos capítulos 3,21; 5,16; 9,18; 10,21; 22,41; 23,36. Jesus era uma pessoa de oração.
Por que o Pai Nosso é chamado também de oração do Senhor?
Jesus ensina-nos a vida nova com as suas palavras e ensina-nos a pedi-la pela oração. Da rectidão da nossa oração dependerá a da nossa vida n' Ele. 2765. A expressão tradicional «oração dominical» (isto é, «oração do Senhor») significa que a prece dirigida ao nosso Pai nos foi ensinada e legada pelo Senhor Jesus.
Entenda a Oração do Pai Nosso (Estudo Bíblico) | #05
Porque Jesus fez a oração do Pai Nosso?
Jesus conhecia esse modo de falar de Deus, mas o faz em forma de oração de confiança e de proximidade. Abba, no aramaico, língua na qual Jesus rezou o Pai-nosso, significa “papai, papaizinho amado”. Os três primeiros pedidos referem-se a Deus. O primeiro é que o nome de Deus seja santificado.
Jesus disse que precisamos orar com sinceridade pelas coisas de que necessitamos. O Salvador fez uma oração para mostrar aos discípulos como deveriam orar. Ele começou dizendo: “Pai nosso, que estás no céu…” Jesus louvou o Pai Celestial e pediu-Lhe ajuda. No final da oração, disse “amém”.
Na Bíblia – livro sagrado para os católicos e os evangélicos, religiões que são maioria no Brasil, de acordo com dados do Censo de 2010 -, o “Pai Nosso” (ou Oração Dominical, ou Oração Modelo) aparece em dois momentos, nos evangelhos de Mateus e Lucas.
Segundo a doutrina católica, Jesus ensinou o pai-nosso aos seus discípulos, que estavam ansiosos em saber como rezar bem, no famoso Sermão da Montanha. O Pai-Nosso ou Padre-Nosso é uma "oração cristã insubstituível", "a síntese de todo o Evangelho (Tertuliano) e a oração perfeitíssima (São Tomás de Aquino)".
A tradição nos conta que Jesus ensinou a oração do Pai Nosso a seus discípulos em uma gruta. Esse local tão emblemático para nós é chamado de Gruta do ensinamento. Acredita-se que Jesus tenha estado nessa gruta com seus discípulos muitas vezes, lá muitos mistérios teriam sido instruídos.
É nela que confessamos que somos pecadores e que precisamos receber, diariamente, o perdão por nossas transgressões. Assim como precisamos do pão nosso de cada dia, precisamos também do perdão todos os dias. Essa é uma parte da oração do Pai Nosso que condena toda justiça própria e autojustificação.
Pai Nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome, vem a nós o vosso reino, seja feita a vossa vontade assim na terra como no céu. O pão nosso de cada dia nos daí hoje, perdoai-nos as nossas ofensas, assim como nós perdoamos a quem nos tem ofendido, não nos deixei cair em tentação mas livrai-nos do mal.
Cheio de uma grande aflição, Jesus orava com mais força ainda. O seu suor era como gotas de sangue caindo no chão.] Depois de orar, ele se levantou, voltou para o lugar onde os discípulos estavam e os encontrou dormindo, pois a tristeza deles era muito grande.
Na Bíblia, o Pai-Nosso aparece duas vezes: no Evangelho de Mateus e no de Lucas. Em ambas, Jesus aparece ensinando seus discípulos a orar. No entanto, essa oração tem uma origem que precede Jesus e o Novo Testamento.
Segundo padre Alessandro, aqueles que rezam esta oração recordam a sua filiação a Deus Pai, concedida aos homens por meio de Jesus Cristo. Na explicação do sacerdote, em Jesus todos são filhos e filhas, e para Deus é uma alegria ser chamado de Pai. “Deus se alegra em ter-nos como filhos”, afirmou.
Foi justamente para responder ao desejo dos seus discípulos de que os ensinasse a rezar, que Jesus de Nazaré os ensinou “como rezar” – “um caminho de oração”. Sabemos que oração é um relacionamento com Deus. É um caminho de relação com Deus: deixar Ele se relacionar conosco e nós nos relacionarmos com Ele.
Católicos e evangélicos rezam diferente. Seja na igreja, em um vestiário de futebol antes de uma partida ou em casa, o Pai-Nosso é a oração mais conhecida do cristianismo. Católicos, protestantes, ortodoxos e espíritas kardecistas recitam a "oração que Jesus nos ensinou".
Deus nos esclarece através da Sua Palavra que Ele não quer orações repetitivas. – Por isso os evangélicos “Oram”. Deus nos esclarece através da Sua Palavra que Ele não quer orações repetitivas.
"Jesus era um falante nativo do aramaico", disse sobre a língua semítica quase extinta que tem grande relação com o hebraico. "Mas ele também teria conhecido o hebraico porque havia escritos religiosos em hebraico."
Local onde Jesus ensinou a famosa oração aos apóstolos no Monte das Oliveiras. perto das ruínas parcialmente restauradas de outra igreja encomendada pelo imperador Constantino, que mandou sua mãe, Santa Helena, supervisionar as obras em 326.
Yeshua Hamashia significa Jesus Cristo, o Messias. É um termo em aramaico, que era a língua falada por Jesus que deu origem a diversos idiomas falados até hoje. Os judeus, principalmente em Israel, ainda utilizam bastante a palavra.
Pela etimologia, percebemos diferenças e semelhanças, todavia, o resultado será o mesmo: se vou rezar – recitar, ler em voz alta –, dizer uma oração, uma súplica religiosa ou, então, se vamos orar – falar, dizer, pronunciar uma prece –, percebemos que o resultado será o mesmo.
As primeiras orações mencionadas na Bíblia nos ensinam sobre as razões para orarmos. 1 – É conhecida a oração de Abraão (Gênesis 18) que clama por misericórdia para que os justos que eventualmente existissem em Sodoma não fossem destruídos junto com os maus.