O cuidado com a superoxigenação deve ser redobrado nos episódios de exacerbação da DPOC, visto que na expectativa de tentar socorrer rapidamente o doente, ofertando-lhe mais do que o necessário de oxigênio pode-se agravar ainda mais a acidose respiratória e a hipercapnia provocadas pelo aumento da PCO2 descompensada, ...
Por que não podemos ofertar altos fluxos de O2 ao paciente com DPOC?
Entretanto, fornecer muito oxigênio a esses pacientes pode causar um aumento no nível de gás carbônico no sangue. Este aumento no nível de gás carbônico no sague pode levar a uma redução da frequência respiratória e até interromper sua capacidade de respirar.
Porque o paciente com enfisema não pode receber altas doses de oxigênio?
A administração inadequada de oxigênio em pessoas com alguma doença crônica nos pulmões, como enfisema pulmonar, edema pulmonar, insuficiência respiratória, embolia pulmonar e câncer, traz graves riscos à saúde como o mal funcionamento das trocas gasosas devido ao uso excessivo de oxigênio.
Administra-se oxigênio por cânula nasal a um taxa de fluxo suficiente para alcançar uma PaO2 > 60 mmHg (saturação de oxigênio, > 90%), geralmente ≤ 3 L/minuto em repouso.
Nunca de O2 em alto fluxo para uma DPOC exacerbada. Entenda o porque.
Porque não dar oxigênio em excesso para DPOC?
Oxigênio na exacerbação aguda da DPOC
A hipercapnia pode piorar em pacientes que recebem oxigênio. Esse agravamento tem sido tradicionalmente visto como resultado de uma atenuação da estimulação respiratória hipóxica.
O aumento do oxigênio também desencadearia um processo metabólico muito mais rápido e, portanto, colocaria muita pressão sobre os órgãos, o que seria fatalmente prejudicial a longo prazo. Finalmente, as mortes por exaustão seriam mais comuns do que mortes por doenças.
Quais os sinais e sintomas da toxicidade do oxigênio?
Exposições prolongadas à altas pressões de oxigênio podem levar a uma intoxicações pulmonares e oculares. Os sintomas podem incluir desorientação, problemas respiratórios, miopia, e em alguns casos pode resultar em dano oxidativo nas membranas celulares.
Só 21% do ar atmosférico é composto por moléculas de oxigênio (o resto é majoritariamente nitrogênio). Porcentagens acima desse patamar podem causar essa overdose de O2 chamada hiperóxia, levando a danos nos órgãos, convulsões e, em casos extremos, morte.
Exacerbação é definida como “um evento no curso natural da doença e é caracterizada por uma mudança na intensidade dos sintomas respiratórios do paciente, que vai além da variação normal diária, e que pode acarretar uma mudança na medicação regular do paciente”1(B)2-4(D).
– Oxigenioterapia: manter saturação de O2 entre 88-92% (acima disso não há indicação de oxigênio). Paciente com hiperoxia tem maior mortalidade, então sempre manter entre 88-92% de saturação; – VNI: os pacientes que mais se beneficiam são aqueles com acidose.
Na ventilação com volume controlado, recomenda-se inicialmente o uso de fluxo quadrado ou constante como opção inicial em valores que otimizem a relação I:E através do controle do TI, o que em geral corresponde a taxas que variam entre 40 e 80 L/min ou 5 e 6 vezes o volume-minuto (VE).
Não fume e evite se expor à fumaça do cigarro ou a agentes que causam irritação nas vias aéreas (ex. gases tóxicos e outras fumaças). Consulte a página do paciente na Linha de Cuidado do Tabagismo.
Porque no paciente com DPOC não se pode administrar valores elevados de O2?
Valores de Saturação Periférica de O2 (SpO2) entre 88 e 93% são ideais para que haja equilíbrio entre os efeitos vasculares pulmonares e centrais. A Hiperoxia pode ser uma vilão para estes pacientes, pois a redução do estímulo do GRD desencadeia hipoventilação, narcose e até mesmo parada respiratória em casos graves.
O excesso de administração de oxigênio tem sido reconhecido como um fator de risco para resultados adversos quando utilizado pré-operatoriamente ou após infarto do miocárdio.
A hiperoxigenação é a intervenção mais utilizada e se refere à elevação da fração inspirada de oxigênio (FiO2) acima dos níveis basais (8). Atualmente, recomenda-se a utilização da FiO2 em 1 (100%) para oxigenar pacientes antes e após aspiração de secreções (12).
Do mesmo modo, se o oxigênio dobrasse na atmosfera, ele se tornaria tóxico para os seres humanos, levando a exaustão e a morte. Além disso, com mais oxigênio na atmosfera, os incêndios iriam se tornar mais intensos e de difícil. controle, sem contar as explosões, que também seriam mais intensas.
Além da poluição do ar ocasionada por queima de combustíveis fósseis e desmatamento, o homem interfere na quantidade de oxigênio quando libera gases conhecidos como clorofluorcarbonetos (CFCs), presentes, no passado, em sprays e aparelhos de refrigeração em grande escala.
A troca gasosa ocorre nos milhões de alvéolos nos pulmões e nos vasos capilares que os envolvem. Conforme mostrado abaixo, o oxigênio inspirado passa dos alvéolos para o sangue nos vasos capilares e o dióxido de carbono passa do sangue nos vasos capilares para o ar nos alvéolos.
33.5.15.2 O percentual de oxigênio (O 2 ) indicado para entrada em espaços confinados é de 20,9%, sendo aceitável o percentual entre 19,5% até 23% de volume, desde que a causa da redução ou enriquecimento do O 2 seja conhecida e controlada.
O consumo máximo de oxigênio (VO2max) é uma das principais variáveis da aptidão aeróbia em condicionamento físico e saúde. Pode ser definido como a maior taxa de captação, transporte e utilização de oxigênio atmosférico durante um exercício exaustivo1.