Além disso, a vacina não é aplicada em casos de pessoas que possuam alergia a outros imunizantes; imunossuprimidos (imunidade baixa); gestantes ou em período de amamentação; e que estejam fora da faixa etária dessa fase inicial.
Compartilhar: Os efeitos colaterais mais comuns são dor de cabeça e cansaço físico. As reações raras incluíram irritabilidade (em crianças), sonolência, perda de apetite e febre. As reações tendem a ser mais frequentes após a primeira dose, começando no dia da injeção ou no dia seguinte.
Ainda de acordo com a ABCVAC, alguns estabelecimentos privados já relataram a falta do imunizante devido à alta procura. A fabricante deve entregar 6,6 milhões de doses até o fim de 2024 e há a previsão de mais 9 milhões de doses a serem disponibilizadas para o país até 2025.
Por isso, a vacinação é recomendada mesmo para quem já teve a doença alguma vez. Contudo, quem não se vacinou com Qdenga, deve esperar o intervalo de 6 meses após a infecção para se imunizar.
O público, em 2024, será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalização por dengue, depois de pessoas idosas, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Anvisa. O esquema vacinal é composto por duas doses com intervalo de três meses entre elas.
Como qualquer vacina, a QDENGA® pode ter efeitos colaterais em algumas pessoas, como dor no local da injeção, febre ou sintomas semelhantes aos da dengue leve.
Embora a imunidade para o vírus da dengue seja sorotipo específica, admite-se que por um período de 1 a 3 meses após a infecção por algum tipo, o indivíduo apresente alguma imunidade cruzada contra os demais.
Nenhuma vacina chega na unidade de saúde para ser aplicada se ela não foi aprovada pela Anvisa e se não passou por um rigoroso controle de qualidade", reforça Lemos.
Até o momento, a vacina contra a dengue não está disponível na rede pública (não está disponível pelo SUS). Apenas na rede privada está disponível a vacina de dengue.
O ministério já adquiriu todo o estoque disponível de vacinas contra a dengue para 2024 e 2025. Até o final deste ano, o Brasil receberá 5,2 milhões de doses, além da doação de 1,3 milhão de doses; isso permitirá a vacinação de 3,2 milhões de pessoas com as duas doses que completam o esquema vacinal.
Atualmente, existem duas vacinas contra a dengue no Brasil. Ambas são atenuadas e previnem a infecção causada pelos quatro sorotipos do vírus: DENV-1, DENV-2, DENV-3 e DENV-4.
Quem tem alergia à proteína do ovo e ao Timerosal, portadores de doenças neurológicas em atividade e indivíduos que tiveram Síndrome de Guillain Barré não devem receber a vacina. Em caso de dúvida, procure orientação de um médico.
Se o indivíduo estiver com a imunidade mais baixa, pode ter uma resposta ou reação vacinal maior, desenvolvendo efeitos colaterais inerentes à vacinação, como mal-estar geral e febre. Não irá desenvolver um quadro clássico de dengue, mas pode ter uma série de efeitos colaterais descritos na própria bula da vacina.
A candidata a vacina contra a dengue em desenvolvimento pelo Instituto Butantan (Butantan-DV) mostrou eficácia de 79,6% com uma única dose, conforme resultados recém-publicados do ensaio clínico de fase 3.
◽ Precauções e contraindicações: hipersensibilidade a algum componente da vacina ou dose anterior de QDENGA, imunodeficiência primária ou secundária (HIV), uso de imunossupressor (quimioterapia, corticoide alta dose etc.), gestantes e lactantes.
Quem tomou vacina da dengue pode tomar vacina da gripe?
Se estiver com sintomas leves e sem febre, não há contraindicação de tomar essa e outras vacinas. Caso contrário, espere passar os sintomas para receber o imunizante.
O Ministério da Saúde e a Anvisa têm monitorado de perto a ocorrência de eventos adversos a partir da introdução da Qdenga. Casos de reações de hipersensibilidade à vacina Qdenga têm sido relatados com uma frequência acima do esperado, porém a ocorrência desses eventos continua rara.
A Qdenga demonstrou ser eficaz contra a dengue tipo 1 em 69,8% dos casos; contra a dengue tipo 2, em 95,1%; e contra a dengue tipo 3, em 48,9%. Já a eficácia contra a dengue tipo 4 não pôde ser avaliada devido ao número insuficiente de casos causados pelo sorotipo durante o estudo.
Quando a pessoa é vacinada, seu organismo detecta a substância da vacina e produz uma defesa, conhecida como anticorpos. Esses anticorpos permanecem no organismo e evitam que a doença ocorra no futuro, ou seja, a pessoa desenvolve imunidade contra a doença que foi vacinada.
Qual a eficácia da vacina? A eficácia da vacina é de 80,2% na prevenção dos casos de dengue sintomática 12 meses após a vacinação. Além disso, previne 90,4% das hospitalizações por dengue 18 meses após a vacinação.
Quanto tempo dura a Vacina da Dengue? A vacina da dengue oferece proteção contra o vírus da dengue durante até 5 anos após a primeira dose, o que a torna ainda mais importante para a saúde pública de regiões endêmicas.