O Domingo da alegria é celebrado no terceiro Domingo do Advento (gaudete) e no quarto Domingo da Quaresma (laetare). A cor litúrgica desse Domingo é o rosáceo ou um roxo mais suave, ainda nos indicando que devemos continuar o nosso caminho penitencial até a Páscoa.
Lætare (lat. laetare "Alegra-te!"), também chamado de "Domingo Laetare" ou "Domingo da Alegria", é o quarto domingo da quaresma. O rosa representa uma quebra na austeridade do Advento ou da Quaresma, simbolizando uma alegria contida.
O rosa representa uma quebra na austeridade da Quaresma, recordando aos fiéis que o período de penitência está acabando e que a celebração da Ressurreição de Cristo está chegando.
O quarto domingo da quaresma é também conhecido como “Domingo Laetare”. A liturgia deste domingo sugere trocar a cor roxa pela cor rosa, mais alegre, como no terceiro domingo do Advento, denominado “Domingo Gaudete”.
No 4º domingo da quaresma, denominado domingo da alegria, a liturgia usa a cor rosa para nos recordar que o tempo de preparação para a Páscoa está chegando ao fim e a grande festa está próxima.
4 domingo da Quaresma: Por que a Liturgia usa o rosa?
Qual o significado da batina rosa?
A cor rosa é carregada de simbolismo religioso, representando a alegria no meio da penitência. As casulas rosas são tradicionalmente usadas no terceiro domingo do Advento (Gaudete) e no quarto domingo da Quaresma (Laetare), momentos de alegria e esperança durante períodos de reflexão espiritual.
Róseo ou Rosa: usado somente nos Domingos da Alegria, que são o Gaudete (3ºDomingo do Advento) e o Laetare (4º Domingo da Quaresma); Roxa: usado somente nos tempos do Advento e da Quaresma, também nas missas dos fiéis defuntos; Azul: nas memórias de Nossa Senhora; Preta: nas exéquias e funerais.
Por que o quarto domingo da Quaresma é chamado domingo da alegria?
Ao longo da Quaresma somos convidados a morrer para o pecado e a ressurgir para uma vida nova na Páscoa. Desde agora já celebramos a certeza dessa vida nova, por isso, hoje é o Domingo da alegria.
No 1º Domingo da Quaresma: As tentações de Jesus no deserto; 2º Domingo: a transfiguração do Senhor. Jesus é o modelo da vida de penitência dos cristãos. O Jesus que jejua, o Jesus que se dedica à oração, deve ser visto à luz do Cristo transfigurado.
No entanto, desde o pontificado de Paulo VI, a Quaresma tem duração de 44 dias, pois só se encerra na Quinta-Feira Santa. Por ser um período de preparação, a Quaresma é enxergada, sobretudo na tradição católica, como o momento propício para a realização de jejuns, caridades e bastante oração.
Os símbolos quaresmais, bem como os gestos e sinais, já são bem conhecidos: Oração, Jejum, Abstinência, Esmola, Cinzas, o Roxo na Liturgia, Penitência, Confissão, Rezar a Via Sacra, os Ramos, a Palavra de Deus… E no Brasil, temos ainda a Campanha da Fraternidade, criada e organizada pela CNBB.
Rosa = Florescimento, vida, redenção, intimidade. Isaías 35:1 – florescimento, vida; Enquanto mistura do vermelho com branco, a cor rosa pode significar a remissão dos pecados (redenção) pelo sangue de Cristo e, consequentemente, a intimidade com Deus ao reestabelecer o caminho entre Ele e o homem.
Rosa. O rosa, variação mais clara do roxo, representa uma quebra na austeridade do Advento e da Quaresma, simbolizando uma alegria contida, podendo ser usada nos domingos Gaudete (III do Advento) e Lætare (IV da Quaresma), ocasiões em que também poderá ser utilizado o roxo.
Porque cobrir as imagens no quinto Domingo da Quaresma?
Também conhecido como “Velatio“, este costume de cobrir as imagens das Igrejas com tecido roxo durante a Quaresma, é para que os fiéis não “se distraiam” com os Santos e que a sua devoção deve estar fundamentada no Mistério Pascal de Cristo, ou seja, na Sua paixão, morte e ressurreição.
É uma espera parecida com o Advento, em que a os Cristãos esperam pelo nascimento de Jesus, na quaresma esperam pela ressurreição, o segundo nascimento. Glória e Aleluia são palavras de louvação e que não devem ser expressas neste tempo.
A liturgia do 4.º Domingo da Quaresma coloca-nos diante do projeto salvador de Deus para o mundo e para os homens: é uma iniciativa de Deus que, independentemente dos nossos méritos, nos oferece a Vida eterna. Cada um de nós tem de decidir como acolhe essa oferta e que resposta lhe dá.
O Quarto Domingo da Quaresma – Laetare – Domingo da Alegria, antecipa os deleites da celebração que a Quaresma nos convida a preparar: A festa da Páscoa do Senhor!
O tempo que antecede a Páscoa é a Quaresma, que representa o caminho de nossa vida terrena, com suas sombras cotidianas, os riscos, os perigos, as adversidades, os esforços, os fracassos e os sacrifícios. É um tempo de conversão, arrependimento, luta contra o mal e esperança do bem maior.
O Domingo Laetare tem a particularidade de ser assim chamado pois está ancorado, primeiramente, no próprio espírito cristão, que não é um espírito de murmuração e tristeza, mas de alegria. A palavra Laetare é oriunda da Antífona de Entrada da Missa, e significa “Alegra-te! “ “Alegra-te, Jerusalém!
Neste 5º domingo da Quaresma, somos convidados a refletir sobre a promessa de vida nova que Deus nos oferece, mesmo nas situações mais sombrias de nossas vidas. Na primeira leitura de hoje, retirada do livro do profeta Jeremias (Jeremias 31, 31-34), Deus promete uma nova aliança com Seu povo.
A liturgia deste domingo sugere trocar a cor roxa pela cor rosa, mais alegre, como no terceiro domingo do Advento, denominado 'Domingo Gaudete'. Os simbolismos das leituras deste dia nos lembram que temos motivos para nos alegrar com o fim do sofrimento do povo no deserto.
Durante a história da liturgia, o sacerdote às vezes beijava o altar antes de abençoar as pessoas, demonstrando que benção vinha de Deus, não dele. Além disso, ao longo do tempo, as relíquias de santos foram inseridas no altar. Quando o padre o beija, ele também estaria beijando as relíquias.
O roxo simboliza o luto da Igreja pelo sofrimento de Cristo, sendo utilizada no período da quaresma. Nesse momento, a Igreja silencia e apenas reza. Além das quatro cores específicas, temos mais duas cores litúrgicas, que são usadas em dias característicos.