A perspectiva para 2024 depende de muitos fatores, como o impacto do dólar sobre as exportações brasileiras, clima e safras no mundo. No Brasil, sabemos que os estoques estão baixos", afirma o economista da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Alberto Ajzental.
“Ao longo dos últimos 12 meses, esses quase 25% de reajuste no preço do arroz é consequência da redução da área plantada no Brasil, principalmente no estado do Mato Grosso, onde ocorreu uma boa rentabilidade no plantio de soja e milho, principalmente em 2021/2022, e parte da área teve uma substituição reduzindo a área ...
Brasil aumentou importação de arroz em 2024 antes mesmo das enchentes no RS. O Rio Grande do Sul é o maior produtor de arroz do Brasil, responsável por cerca de 70% da oferta. Por conta da tragédia climática que se abate no estado, a preocupação fica por conta do abastecimento interno.
No entanto, o cenário de oferta restrita global e a desvalorização da moeda brasileira contribuíram para esse avanço nos preços internos, de acordo com informações do Cepea.
Arroz está mais caro em 2024; Saiba quais são os principais motivos da alta.
Vai faltar arroz em 2024?
Conab estima safra de arroz maior e contraria previsão do governo sobre falta do produto. O Brasil deve produzir 10,395 mil toneladas de arroz na safra 2024/2025, segundo o 9º levantamento da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), divulgado nesta quinta-feira, 13.
Vlamir Brandalizze comenta sobre os preços do arroz no Brasil. O aumento dos valores da saca em meio a um período de baixa oferta deve trazer reajustes maiores aos consumidores no varejo. O saco de 5kg já varia de 25 a 40 reais e as promoções devem se tornar cada…
Contexto econômico. As flutuações de preço de alimentos nos primeiros meses de 2024 é uma consequência das mudanças climáticas (segundo análise do do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE), mas também da inflação (aponta levantamento do Observatório PUC-Campinas).
O Brasil deverá ter uma produção agrícola quase recorde em 2024, embora as estimativas de produção de soja e milho do país tenham sido reduzidas nas últimas semanas devido ao clima seco.
Feijão, arroz, batata e cenoura já têm alta superior a 10% em 2024. Os preços dos alimentos consumidos nos domicílios das famílias brasileiras vêm subindo acima da inflação desde outubro do ano passado.
A finalidade é garantir que o cereal chegue diretamente ao consumidor final, assegurando o abastecimento alimentar em todo o território nacional. A compra autoriza o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar (MDA), através da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), a fazer a aquisição.
Sendo comercializado acima de R$ 100 a saca, a elevação estaria acontecendo por uma soma do superaquecimento da demanda mundial provocada pela pandemia de covid-19, aliada à forte valorização do dólar frente ao real e à falta de incentivo à atividade orizícola no Brasil nos últimos 10 anos.
"O preço do arroz vai seguir firme em 2024, com alívio apenas no momento da colheita, no final de fevereiro, em março e abril. Passado esse período, começa a subir a cotação. Pela primeira vez na história o arroz vale mais do que a soja", observa o consultor.
Não é de hoje que os produtores de arroz enfrentam preços baixos e optam por outras culturas em detrimento do cereal. Na safra 2023/2024, porém, o movimento foi contrário. A área de plantio aumentou 7% no Brasil – especialmente no Rio Grande do Sul, onde 70% do arroz brasileiro é produzido.
De um lado, o governo anuncia a facilitação da importação de arroz para garantir o abastecimento interno e, por outro, os representantes dos produtores e da indústria de arroz garantem que não vai faltar produto, que tem produção suficiente para abastecer o mercado interno e que as perdas não teriam sido tão grandes.
A alta no valor do Dólar tornou o arroz brasileiro mais atrativo para outros continentes, mas aumentou o custo de importação. A qualidade do arroz brasileiro é uma das melhores de todo o mundo, e com o dólar operando acima de R$ 5 reais no país, exportar arroz do Brasil se tornou muito mais atrativo.
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula criar alarme no mercado. Mesmo com a tragédia das enchentes no Rio Grande do Sul, a safra gaúcha de arroz, que atende 70% do consumo nacional, deverá ser apenas 1,24% menor do que no ano anterior, atingindo 7,15 milhões de toneladas.
De março para abril de 2024, o Monitor de Secas indicou redução da gravidade de seca em diversas áreas, como sudoeste do Amazonas, noroeste e norte de Mato Grosso, áreas do interior do Maranhão, Piauí, Ceará, Pernambuco e Alagoas, e sul da Bahia.
O estoque deve conter produtos enlatados, comidas secas e itens básicos. A Fema afirma que é melhor privilegiar alimentos que não exigem refrigeração, água, preparação especial ou cozimento.
Muitos brasileiros adotam métodos alternativos, como estocar alimentos em garrafas PET, para preservar itens como arroz, macarrão, leite em pó, açúcar e enlatados. Esses métodos são frequentemente compartilhados nas redes sociais por pessoas que buscam se preparar para emergências.
Os alimentos, claro, encabeçam a lista. O desespero pode fazer com que muitas pessoas corram para os supermercados com o objetivo de estocar comida e outros produtos. Mas será que isso é realmente necessário? A resposta vem direto dos especialistas, de forma curta e grossa: não!
“Tivemos a necessidade de importação para garantir acesso ao arroz aos trabalhadores brasileiros em virtude do aumento dos preços do produto após as enchentes do Rio Grande do Sul, Estado responsável por 70% da safra nacional”, acrescentou o diretor-presidente da Conab.
"Esse repasse aos consumidores é reflexo de uma safra um pouco menor de arroz no Brasil, além de impacto de uma conjuntura internacional em meio restrição de exportação por parte da Índia e também de uma exportação maior no último ano pelo Brasil.
A pesquisa mostra que diversos aspectos influenciaram a alta do arroz. O isolamento mudou os hábitos de consumo e a população passou a estocar alimentos.