A resposta é mais simples do que parece: porque os fungos usados não são prejudiciais. Entre as milhões de espécies, apenas algumas são nocivas aos seres humanos. A maioria não faz mal nenhum, mas é importante saber antes de ingerir. Leia também: Você sabia que os furinhos dos queijos podem indicar coliformes fecais?
Em geral, pode-se comer o mofo que fez parte da elaboração do queijo, o que ocorre com alguns tipos de roquefort, de brie ou de camembert. Com os outros, tome cuidado.
Essas bactérias conseguem ajudar bastante na digestibilidade por conter probióticos e ajudam na flora intestinal, ou seja, nos fazem muito bem. Além disso, os queijos com mofo seguro são ricos em nutrientes como cálcio e proteínas, importantes para a saúde óssea e muscular.
No caso dos queijos finos, como o citado Gorgonzola, o mofo é de propósito: os fungos (Penicillium roqueforti) são adicionados ao leite do queijo para que, ao se proliferarem pelo alimento, eles possam dar mais sabor ao produto. Esses fungos são selecionados e não fazem mal à saúde, então pode comer à vontade.
Faz mal comer queijo estragado? Sim. Comida mofada pode provocar diversos problemas como diarreia, vômito e até afetar o sistema nervoso. Embora a muçarela da foto esteja nitidamente estragada, os sinais da presença de fungos no alimento podem ser menos óbvios.
Ciência Explica: Comer alimentos mofados faz mal para a saúde?
Pode tirar o mofo do queijo e comer?
A presença de mofo sugere contaminação não apenas por fungos indesejáveis, mas também por bactérias nocivas, como listeria ou salmonela. Se estiverem mofados, jogue fora.
Neste queijo, assim como em todos os queijos azuis, no processo de maturação, são injetados fungos, que fazem com que tenha veias verde-azuladas e que lhe dão um sabor especial. Neste caso, injeta-se o Penicillium.
De origem italiana, o Gorgonzola é um dos queijos de mofo azul mais famosos do mundo, feito de leite de vaca e originário das regiões de Piemonte e Lombardia, sendo maturado por 1 mês.
O queijo gorgonzola é um dos mais difíceis de identificar quando está podre por já apresentar fungos aparentes. No entanto, esses fungos são do tipo que podemos consumir sem afetar nossa saúde.
Sua coloração é branca ou amarelada com veias azuladas que são causadas pelo mofo Penicillium presente no queijo. O mofo é adicionado ao leite durante o processo de fabricação, geralmente por meio de agulhas finas que introduzem o fungo no queijo.
De sabor e odor marcantes, o queijo tipo gorgonzola conhecido principalmente pelo “mofo” azul-esverdeado, formado pela presença do fungo Penicillium roqueforti, é um dos mais consumidos no mundo.
O queijo mais caro do mundo foi arrematado em um leilão por R$ 160 mil em Arenas de Cabrales, nas Astúrias, principado autônomo da Espanha. O restaurante espanhol 'Llagar de Colloto' pagou cerca de 30 mil euros para adquirir 2,2 kg de queijo artesanal.
Por exemplo, no laboratório utilizamos uma temperatura de 121oC, por 30 minutos para matá-los. O recomendado, caso aconteça de encontrar o pão mofado, é jogá-lo fora. Nunca consumir, até mesmo aquelas fatias que aparentemente não estão com fungo.
Queijos mais frescos, com bastante soro, como minas, cottage, burrata e ricota costumam durar em média 5 dias na geladeira. Os queijos mais duros ficam bem preservados de 15 dias a um mês quando estão refrigerados.
Assim, o fungo padrão para queijos do tipo Brie e Camembert passou a ser o Penicillium camemberti. Só que tem um problema: o P. camemberti não se reproduz sexuadamente, como outros fungos.
Outras espécies de fungos também podem se proliferar em queijos, como a Aspergillus flavus. Nesse caso, o ideal é não consumir. Felizmente, na maioria desses casos, basta retirar a parte embolorada e comer o restante do queijo sem problema!
As leveduras, que por sua vez estão intimamente ligadas à presença de mofo, nada mais são do que fungos presentes em superfícies molhadas e resíduos de leite e soro. Salmouras sem o tratamento adequado são a principal causa desse problema.
Contudo, há recomendações sobre quais são mais saudáveis e ideais para a alimentação diária. A nutricionista Priscilla Primi sugere privilegiar os queijos frescos, aqueles com grande quantidade de água e pouca concentração de gordura, como o cottage, o minas frescal e a ricota, e que necessitam de refrigeração.
Em geral, pode-se comer o mofo que fez parte da elaboração do queijo, o que ocorre com alguns tipos como o droquefort, o brie ou de camembert. Com o mofo de outros queijos, tome cuidado. O bolor que aparece em um queijo que não o tinha quando foi comprado é potencialmente e perigosamente tóxico.
aqui coloco a lanterna no queijo gorgonzola e se percebo um mofo branquinho, daquele que parece algodãozinho, tá estragado. não sei se não to sabendo guardar, mas geralmente acontece em uma semana dele guardado por aqui. Quando está estragado ele fica com um cheiro bem forte, parece amônia.
O próximo passo é anotar a data de congelamento. Lembre-se que queijos podem passar por até 3 meses congelados, desde que sejam mantidos na temperatura ideal de -18°C. Portanto, anote a data a partir do congelamento e mantenha o alimento no congelador por um período não superior a 90 dias.
Os queijos duros, como provolone, minas curado e gouda, são exemplos de alimentos que podem ser comidos mesmo que uma parte apresente mofo. O especialista orienta cortar cerca de 2,5 cm de comida ao redor e abaixo da área mofada.