Coloração da areia As areias escuras da Praia de Santos são um reflexo da rica geologia da região, marcada pela presença de minerais escuros e pela dinâmica dos processos naturais que moldam a praia.
Segundo ela, o litoral do estado é formado por muitos estuários, uma área ao longo da costa onde a água doce dos rios se mistura com a água salgada do mar. Os rios levam sedimentos como folhas em decomposição, areia e barro de coloração marrom, resultando na tonalidade mais escura das águas.
Isso depende de muita coisa: da cor da areia e do sedimento no leito do mar – que podem ser bem acinzentados –, do material orgânico que os seres vivos daquela região liberam e até da profundidade da praia.
🍫 O motivo da cor é a grande quantidade de algas, que os animais que habitam o oceano amam, mas o público na praia nem tanto. ⚠️Preciso me preocupar? Apesar da coloração ter feito os veranistas formularem diversas teorias sobre a razão do mar ficar dessa maneira (e não, não é esgoto), não há riscos para a saúde.
O Instituto Estadual do Ambiente (Inea) fez uma análise e concluiu que a coloração escura é causada pela presença de uma alga chamada Tetraselmis sp, que não oferece riscos à saúde dos banhistas. O Inea destaca que este fenômeno acontece com mais frequência nesta época do ano, durante o período mais quente.
Por que as areias das praias de Santos são escuras?
Por que o mar é escuro?
Em alguns lugares, o mar também pode ter um tom puxado para o marrom. Em geral, isso acontece quando os rios que deságuam na região carregam matérias orgânicas nesse tom: terra, algas, plantas, etc.
Na verdade, mesmo que o cenário fosse perfeito e não houvesse nenhum tipo de sujeira no local, o mar continuaria com a mesma coloração. Vamos por partes: quanto à areia, a explicação é bem simples. Por ser muito fina, ela retém muita umidade, o que faz com que fique escura.
O tom escuro da água é o resultado de uma combinação de fatores geológicos e ambientais. A principal razão é a presença de materiais orgânicos, como resíduos de decomposição, por exemplo, de folhas e galhos, vindo de mangue, que acabam sendo transportados para a praia por meio de rios e correntes marítimas.
Isso principalmente pelo fato de estar próxima de dois estuários grandes, que é o da Laguna dos Patos e, um pouco mais ao Sul, o do Rio da Prata — comenta o professor. A água doce que sai dos rios, chamada de pluma estuarina, forma como se fosse um “bolsão de água”, com bastante nutrientes, que flutua sobre o mar.
Por que as ondas do litoral gaúcho são diferentes?
Luciana também explica que o litoral do Rio Grande do Sul possui uma morfologia inclinada ao eixo predominante de ventos, o que causa uma hidrodinâmica, uma formação de ondas bem peculiar.
A cor da água varia muito, depende da fase da Lua e da hora, por conta da agitação da maré, a água da praia tende a ficar mais escura, mas não é cristalina não.
O mar é azul porque ele funciona com um filtro da luz solar. A energia luminosa de algumas cores é absorvida pelo oceano mais perto da superfície do que a energia de outras cores.
"As manchas que têm sido observadas nas praias do Rio de Janeiro desde novembro são causadas por microalgas marinhas que cresceram excessivamente. O evento de floração que ocorre atualmente no Rio pode ser considerado incomum porque abrange uma grande área geográfica.
A explicação é que a areia dali veio de vastos depósitos de sedimentos que se acumularam entre 65 milhões e 2 milhões de anos atrás a alguns quilômetros do litoral. Rios como o Paraíba do Sul e o Doce transportam esses sedimentos até o oceano, onde permanecem longos períodos antes de chegarem às praias.
Porque as praias do Rio Grande do Sul não são famosas?
Sem paisagens paradisíacas, como matas e coqueiros: o motivo deve-se à maneira como a nossa costa foi formada, mas também tem influência humana. Devido às transgressões e regressões marinhas, ou seja, o aumento e a diminuição do nível do mar, foram criadas características únicas na região.
A areia que você vê na beira do mar nada mais é do que um tipo de "pó de pedra" formado pela erosão de rochas ao longo de milhões de anos, trazido aos poucos para o litoral por córregos e rios. O tipo de rocha que dá origem à areia determina a cor do grão.
Segundo ele, a mudança de cor está relacionada à reprodução de uma alga diatomácea. "Essa reprodução está relacionada à quantidade de nutrientes disponíveis na água. Quanto mais nutrientes, mais ela se reproduz, logo mais escura fica a água", diz Fontoura.
Algas coloriram o mar de Balneário Camboriú, no Litoral Norte de Santa Catarina, com o fenômeno da bioluminescência. À noite, elas deixam um brilho azul na água. O fenômeno é ativado quando há movimento na superfície do mar, um estímulo mecânico.
O Rio Grande do Sul tem rios com uma alta produção de matéria orgânica, em tons avermelhados ou amarronzados. É ele quem espalha, por meio da corrente marítima, essa matéria orgânica que vem dos rios para toda a costa gaúcha.
As manchas escuras podem ser vistas na extensão da costa fluminense, desde a cidade do Rio até Arraial do Cabo, na região dos lagos. Segundo especialistas, a mudança na coloração da água é causada por um fenômeno natural de proliferação de algas marinhas.
Independente de onde se localizam, as praias arenosas são feitas de todo material sólido e solto que esteja disponível: areia, cascalho, seixos, conchas, grãos de rocha vulcânica, entre outros.
Em primeiríssimo lugar estão as águas claras do porto de Bodrum, na Turquia. Localizado na província de Muğla, a região é lar do Mausoléu de Halicarnasso, considerado uma das sete maravilhas do mundo e fica próximo a Grécia. Não perca essa chance e agende sua viagem para a Turquia!
Ao longo de seus 1.700 quilômetros de extensão, o rio Negro – que nasce na Colômbia – recebe uma grande quantidade de folhas, arbustos e troncos que vão se dissolvendo. Nesse processo ocorre a liberação dos ácidos húmico e fúlvico que dão tonalidade escura às águas parecendo um chá preto.
As águas dos rios Negro e Solimões não se misturam por alguns quilômetros, o que acontece por conta de aspectos diferentes de temperatura, velocidade e acidez. O rio Negro é importante para as comunidades indígenas locais, para a biodiversidade, para os transportes e também para o turismo.