Momentos antes de elevar-se e atingir catastroficamente a costa, a tsunami, devido ao grande comprimento de onda, provoca um rebaixamento do nível do mar que recua significativamente o que pode servir de aviso silencioso para a população procurar rapidamente fugir para área elevadas.
A aproximação de um tsunami pode ser identificada na faixa costeira com base em um recuo muito grande da água do mar, o que indica a chegada do vale de uma onda de grandes dimensões. Minutos após o recuo do mar na praia, o tsunami atinge a costa, onde quebra de maneira violenta.
Segundo a meteorologista da Climatempo Fabiene Casamento, esse recuo do mar se deve à posição de uma área de alta pressão atmosférica no Oceano Atlântico, próximo à costa de São Paulo, e foi potencializado pelo ciclone extratropical que atingiu a região.
O fenômeno, impulsionado por fortes ventos que empurram as ondas em direção a alto- mar, é comum – mas raramente é tão intenso. “Costumamos observar recuos do mar de 10 ou, no máximo, 20 metros.
Nos melhores casos, o tsunami alcança a costa como uma maré alta, causando uma pequena inundação em áreas costeiras. Mas nos piores casos, uma muralha de água chega à costa com um grande poder destrutivo, varrendo quase tudo que se encontra em seu caminho, e às vezes expondo pedaços do fundo do mar.
“Em casos como esse, em que a água do rio deságua no oceano, é comum que o fundo se mova muito e acabe formando bancos de areia. Assim, com a maré baixa ainda mais baixa, percebemos que a navegação fica bastante prejudicada”, comentou o especialista.
Há registros, inclusive, que mostram a maré baixa em Ponta Verde desde a década de 1950. A variação das marés é maior nas regiões tropicais. No Brasil, o fenômeno é mais intenso nas praias do Norte e do Nordeste em razão da proximidade da Linha do Equador.
Quando a Lua e a Terra estão alinhadas, a Lua exerce atração, no ponto mais próximo, sobre a água do mar. Em um determinado momento, quando se estiver "embaixo" da Lua, haverá maré alta. Cerca de seis horas mais tarde, a rotação da Terra terá levado esse ponto a 90° da Lua, e ele terá maré baixa.
🚨Mar no litoral do Japão recua rapidamente após terremoto em Taiwan, indicando que um tsunami pode ocorrer nas próximas horas. Autoridades do Japão já dispararam um alerta de tsunami prevendo ondas de três metros no sudeste do país. Governo pede que população procure lugares altos.
Terremotos: Um dos sinais mais claros de um possível tsunami é um terremoto perceptível, especialmente se ocorrer perto da costa ou no fundo do mar. ...
Refluxo Rápido: Antes da chegada de um tsunami, o mar frequentemente recua rapidamente, expondo uma extensão anormalmente grande da praia.
Às vezes, os tsunamis podem ocorrer sem o recuo inicial do mar. Neste caso, se observar a aproximação de um muro de água dirija-se rapidamente para um ponto mais alto. Em último recurso, suba a uma árvore forte se for apanhado num ponto baixo.
Hoje existem duas maneiras de saber se um tsunami foi gerado antes de atingir a costa – as bóias DART da NOAA e as observações da ionosfera GNSS. Há um número limitado de bóias e elas são muito caras, então sistemas como o GUARDIAN têm o potencial de complementar os sistemas de alerta atuais.
Essas ondas se deslocam em alta velocidade e têm comprimento entre 100 km e 500 km. À medida que se aproximam da costa, perdem velocidade e ganham altura, que fica de 30 m a 40 m. Os tsunamis possuem elevado potencial de destruição, como observado na Indonésia, em 2004, e no Japão, em 2011.
Especialistas dizem que a possibilidade de um tsunami é remota, mas o Brasil já registrou um tsunami no passado. Um dos estudos mais recentes, realizado em 2020 pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), afirma que o Brasil já foi atingido por um tsunami em 1755.
As ondas são movimentos das águas oceânicas provocados pela ação do vento. Os oceanos são imensas massas de água salgada que abrangem grande parte da superfície terrestre. A enorme quantidade de água contida nos oceanos não permanece parada, pelo contrário, elas se movimentam o tempo todo.
A maior frequência de extremos climáticos tende a aumentar a intensidade dos ventos e, por consequência, também pode influenciar na energia das ondas. Somado a isso, o aumento do nível médio do mar, mesmo pequeno, permite um maior alcance das ondas, especialmente durante as ressacas.
Não mergulhe no mar à noite ⚠️ Os Bombeiros do Rio desaconselham o banho de mar noturno. Apesar de comum no verão, essa prática é altamente contraindicada.
Uma imagem viral sugere que o nível do mar não está subindo, mas ela é falsa. A ilusão é criada com fotos do Rio de Janeiro em três datas diferentes. E numa olhada rápida fica mesmo parecendo que o mar, em vez de avançar, recuou aos pés do Pão de Açúcar e do Morro da Urca.
Segundo meteorologista, recuo do mar não causa tsunami. Circulam na internet duas notícias sobre um alerta de tsunami no Sul do Brasil em razão de um fenômeno chamado recuo do mar.
Este recuo do mar se deve ao posicionamento de uma área de alta pressão atmosférica no oceano Atlântico. Este sistema nada mais é que uma região onde a pressão atmosférica está maior que as regiões próximas. Os ventos giram no entorno desta área no sentido anti-horário, de cima para baixo e em espiral.
Se você descer 1000 metros de profundidade no mar é equivalente a 101 vezes a pressão atmosférica que você está acostumado na superfície da Terra. Além disso, a alta pressão causada pela água intensifica outros fenômenos como a força de empuxo e a pressão exercida nas laterais do corpo ou de um objeto.