O comentarista conta que, desde o início, devido à exposição à umidade e chuva, a arquiteta Lina Bo Bardi decidiu proteger o concreto pintando-o de vermelho e que essa tinta recebeu inclusive o o nome de 'vermelho Masp': 'Até o nome da tinta, da cor, já virou vermelho Masp.
A tintura dos pilares na década de 1990 tinha por objetivo impermeabilizar o concreto, que enfrentava problemas de infiltração no edifício. Em 2018, o museu detectou um processo de corrosão nas estruturas e apontou a necessidade de um restauro.
Apesar de ser conhecido pela cor vermelha, originalmente o Masp era só cinza do concreto, como ficou agora. O vermelho foi pintado na década de 1990. Na obra de restauração do Masp vai ser feita: Lavagem.
Na verdade, o espaço onde o MASP está hoje era uma "praça". O terreno foi doado à prefeitura sob a condição de que a vista para o centro fosse mantida.
Você sabe por que as vigas e pilares do MASP foram pintadas de vermelho?
Vão do MASP morte?
No domingo passado, o adolescente Luiz Guilherme de Oliveira Moura, 14, morreu após cair de uma mureta localizada naquela área. Ele sofreu uma queda de 15 metros.
O projeto é totalmente financiado por doações de pessoas físicas – seguindo a característica que o MASP possui desde sua fundação de engajar a sociedade privada em seus mais diversos projetos.
O comentarista conta que, desde o início, devido à exposição à umidade e chuva, a arquiteta Lina Bo Bardi decidiu proteger o concreto pintando-o de vermelho e que essa tinta recebeu inclusive o o nome de 'vermelho Masp': 'Até o nome da tinta, da cor, já virou vermelho Masp.
Utilizando como base vidro e concreto, Lina Bo Bardi criou uma arquitetura de superfícies ásperas e sem acabamentos luxuosos, que contempla leveza, transparência e suspensão. A esplanada sob o edifício, conhecida como “vão livre”, foi concebida para tornar-se uma praça para uso da população.
Falecida em 1992, Lina é autora do projeto do edifício do MASP entre outras obras significativas para as instituições culturais como o Museu de Arte Moderna da Bahia e o Sesc Pompéia.
São essas duas vigas que sustentam todo a parte superior do prédio: tanto o piso do segundo andar, permitindo que ele seja livre, sem pilares, como a laje do primeiro andar, que fica suspensa acima do Vão Livre de 70 metros, o maior do mundo na época de sua construção.
As vigas que sustentam o andar superior, do acervo permanente, possuem a mesma largura do corredor entre as salas e o espaço de exposições temporárias. As vigas da cobertura, em um dos lados, são simplesmente apoiadas, com vão livre de 74 metros.
A restauração do MASP ( Museu de Arte de São Paulo Assis Chateaubriand) começou a ser analisada entre 2021 e 2022, mas agora em 2024 foram iniciadas as restaurações. O museu foi fechado no dia 22/04/2024 para dar início a restauração.
Segundo a administração do museu, uma equipe de coloristas alcançou o padrão da cor original e batizou a tonalidade como “Vermelho Masp”. “Esta intervenção começou com a retirada das inúmeras camadas de tinta sobrepostas e o tratamento do concreto.
A cor vermelha simboliza sangue, fogo, calor, revolução, paixão… Além disso, simboliza perigo, destruição e crueldade. É, portanto, uma cor que chama o nosso lado mais instintivo e é por isso que é tão eficaz na publicidade.
INGRESSOS. Funcionamento da bilheteria: nos dias gratuitos, todas as terças e primeiras quintas de cada mês, a bilheteria física do museu permanece fechada e a reserva dos ingressos deve ser feita exclusivamente online.
O Masp sobrevive com a captação de recursos diretos ou via leis de incentivo junto à iniciativa privada. Os governos estadual e federal não contribuem diretamente. A prefeitura de São Paulo faz uma contribuição anual para a manutenção do prédio na Avenida Paulista, que é de sua propriedade.
MASP Qualidade é uma ferramenta de gestão. A sigla MASP significa Método de Análise e Solução de Problemas e busca identificar as causas de um problema para, então, propor soluções efetivas e definitivas, maximizando os resultados.
Todos os lixos no museu possuem sinalização correta, indicando o tipo de resíduo que pode ser descartado naquele local. Assim, transformamos o MASP em um ambiente cada vez mais sustentável, reduzindo o impacto do museu no meio ambiente.
Pietro Maria Bardi ou simplesmente P.M. Bardi foi, junto com Assis Chateaubriand, o responsável pela criação do Museu de Arte de São Paulo (MASP), sendo seu diretor por 45 dedicados anos consecutivos.
O local atualmente ocupado pelo MASP é um terreno que Joaquim Eugênio de Lima, idealizador e construtor da avenida Paulista, doou à prefeitura de São Paulo sob a condição de que a vista para o centro da cidade daquele ponto fosse sempre preservada.
Lina Bo Bardi concebeu arquitetonicamente a atual sede do MASP. Para preservar a vista exigida para o centro da cidade era necessário ou uma edificação subterrânea ou uma suspensa. A arquiteta optou por ambas as alternativas, concebendo um bloco subterrâneo e um elevado, suspenso a oito metros do piso.
Esta mostra aborda a vida, a obra e o legado da arquiteta, designer, curadora, editora, cenógrafa e pensadora ítalo-brasileira Lina Bo Bardi (1914-1992). Lina é autora de dois edifícios icônicos localizados na cidade de São Paulo: o MASP e o Sesc Pompeia—centro de cultura e lazer.
