Para fazer a correção em relação ao ano solar, os romanos utilizavam um mês extra. Em 46 a.C., o líder romano Júlio César implantou um novo sistema, conhecido como calendário juliano, que redistribuiu os dias (incluindo os que pertenciam ao mês extra), intercalados em meses de 30 e 31 dias, iniciando por março.
O calendário juliano dividiu os 365 dias em 12 meses e, por não ser uma divisão exata, alguns meses ficaram com 30 dias e outros com 31. Algumas regras definidas pela Astronomia foram adotadas, como cada mês abranger as quatro fases da Lua.
Já a origem dos meses está nos ciclos da Lua. Mas esses dois fenômenos não têm uma correspondência temporal perfeita. Como a divisão de 365 dias por 12 não é exata, alguns meses ganharam 30 dias e outros 31. Foram tomados alguns cuidados, como manter cada mês com as quatro fases da Lua completas.
Por que dezembro não é o mês 10? Dezembro é o décimo segundo e último mês do ano no calendário gregoriano, tendo a duração de 31 dias. Deve o seu nome à palavra latina decem (dez), dado que era o décimo mês do calendário romano, que começava em março. .
É dito com frequência que o mês possui 31 dias porque César Augusto queria o mesmo número de dias do seu antecessor, porém, agosto (Sextilis) tem 31 dias desde a reforma feita por Júlio César. Esta teoria falsa foi inventada por Sacrobosco no século XIII e há bastante tempo que foi contestada.
HÁ UMA RAZÃO PARA O NONO MÊS DO ANO TER UM SETE NO NOME
Setembro é o nono mês do ano, mas o seu nome tem na raiz da palavra um sete e não um nove. Isto porque o calendário romano tinha 10 meses e ia, inicialmente, de março a dezembro.
Já para dar uma volta completa em torno do Sol, a Terra demora aproximadamente 365 dias, 5 horas, 48 minutos e 46 segundos. Por isso nosso ano tem 365 dias, divididos em 12 meses.
Para os antigos romanos, janeiro era importante porque era o mês consagrado ao deus Janus (daí vem Ianuarius, que significa janeiro em latim). Na mitologia romana, Janus é o deus de duas faces, dos começos e dos fins, das transições.
Os dias 5 a 14 de outubro de 1582 nunca existiram, pelo menos no papel. Isso aconteceu por causa de uma medida adotada pelo Papa Gregório XIII para reorganizar o calendário juliano, que era utilizado no mundo católico e que hoje faz 434 anos de idade como calendário gregoriano.
Setembro vem do latim “Septem”, que significa sete. O nome tem origem na posição que ocupava no antigo calendário romano. O sétimo mês do ano. O calendário foi alterado por Numa Pompílio e mais tarde por Júlio César.
Porque o mês de abril é o único que não termina com o?
O mês de Abril não termina com a letra "o" devido ser uma palavra de origem latina. Assim sendo, o sentido de abril em latim pode ser visto como "abrir", com isso, por conta da evolução ao longo dos tempos das culturas fez com que abril tivesse uma grafia diferente dos demais meses do ano.
Por volta de 2700 a.C., os povos mesopotâmicos elaboraram um calendário com 12 meses lunares, de 29 ou 30 dias. Foi com base nesse modelo que os judeus posteriormente elaboraram seu calendário. Outros povos também realizaram adaptações e mudanças no calendário.
Do latim “mensis augustus”, mês de agosto, dedicado ao Imperador César Augusto, o filho adotivo de Júlio César. Trata-se do oitavo mês do ano do calendário civil, constante do calendário juliano e do atual calendário gregoriano.
Os mesopotâmicos desenvolveram um calendário lunar no segundo milênio antes de Cristo, por volta de 1700 a.C. Esse calendário evoluiu para um calendário lunissolar, com 360 dias.
A revolução sinódica da Lua está na origem dos calendários lunares, em que os meses têm alternadamente 29 dias e 30 dias. O seu valor médio é, portanto, de 29,5 dias, diferindo 44 m do mês sinódico. Em Astronomia consideram-se várias espécies de ano.
Maio é o quinto mês do calendário gregoriano, tem trinta e um dias e herdou o nome de uma deusa. Maio vem de Maia, divindade romana que era celebrada nesta época. Deusa da terra e das flores, Maia é responsável pelo crescimento das plantas que nasceram na primavera.
O nome "março" surgiu na Roma Antiga, quando era o primeiro mês do ano e chamava-se Martius, de Marte, o deus romano da guerra. Em Roma, onde o clima é mediterrânico, março é o primeiro mês da primavera, um evento lógico para se iniciar um novo ano, bem como para que se comece a temporada das campanhas militares.
Portanto, a expressão "o ano só começa depois do Carnaval" é mais uma maneira descontraída e simbólica de encarar a transição entre as celebrações festivas e a retomada das responsabilidades diárias, destacando a importância cultural do Carnaval como um divisor de águas no calendário brasileiro.
Na Bíblia, não há uma explicação específica sobre o significado de janeiro, pois o calendário gregoriano foi estabelecido muito tempo depois dos eventos narrados no livro sagrado.
O nome provém do latim Ianuarius, décimo-primeiro mês do calendário de Numa Pompílio, o qual era uma homenagem a Jano, deus do começo na mitologia romana, que tinha duas faces, uma olhando para trás, o passado e outra olhando para a frente, o futuro.
O calendário juliano foi organizado pelo sábio Sosígenes de Alexandria, no ano 46 a.C. O nome é uma homenagem a Júlio César, na altura pontífice máximo da República Romana, a quem competia a tarefa de decidir quando se introduziam os meses intercalares no calendário romano tradicional, um calendário lunissolar.
O calendário que usamos origina-se de Roma. Numa Pompílio, o segundo rei romano, promoveu a reforma do calendário dotando-o de doze meses em lugar dos dez que tinha até então. No princípio, na época em que usavam dez meses, o ano romano começava em março, mês dedicado ao deus Marte.