Dióxido de carbono e o efeito estufa O dióxido de carbono (CO2) é chamado de “gás de efeito estufa” por causa de sua capacidade de reter a radiação solar na atmosfera da Terra como um cobertor e aquecer o planeta, agindo da mesma forma que uma estufa mantém as plantas aquecidas e em crescimento.
Já se sabe que o mundo está muito mais quente agora do que há 100 anos, à medida que os humanos continuam a emitir quantidades recordes de gases com efeito de estufa, como o dióxido de carbono, na atmosfera.
Resultado do estabelecimento de um bloqueio atmosférico que, além de impedir a formação de chuvas, tem elevado substancialmente as temperaturas, configurando uma onda de calor muito atípica para essa época do ano.
Por sua vez, verifica-se que essa incidência, cada vez mais recorrente, tem sido potencializada pelo desenvolvimento das atividades humanas e econômicas, como a queima de combustíveis fósseis e a emissão de poluentes atmosféricos.
O mundo acabará por causa das mudanças climáticas – E Se For Verdade?
Porque o mundo está se tornando mais quente?
🌍 Ondas de calor estão mais frequentes
O meteorologista do Climatempo Fábio Luengo explica que o planeta mais quente é que faz com que tenhamos mais sequências de dias com temperaturas acima da média – condição da onda de calor – e que isso é resultado das mudanças climáticas.
Em 2024, diversas regiões sofreram com o clima extremo, seja pelo calor excessivo ou pela umidade desproporcional. Na Europa, por exemplo, a temperatura alcançou 1,57°C acima da média de 1991-2020, fazendo deste o segundo junho mais quente já registrado para o continente.
No médio e no longo prazo, a tendência deve se manter com temperaturas mais acima da média no Centro-Oeste e no Sudeste do Brasil enquanto mais ao Sul do país os dias terão marcas mais próximas da média com algumas jornadas frias e outras de mais alta temperaturas, avançando sobre agosto.
O Brasil registrou três ondas de calor nos primeiros três meses de 2024, indicativo do impacto das mudanças climáticas no aumento da frequência e intensidade desses eventos.
Em 2024, a estação mais gelada do ano começará na tarde de 21 de junho, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Nessa data, conhecida como solstício de inverno, será também o dia mais curto do ano.
A quarta onda de calor em ação no Brasil no primeiro semestre de 2024 elevou — e muito — as temperaturas nos Estados do Sudeste e Centro-Oeste , mas está com as horas contadas. A causa da mudança no tempo é o deslocamento de uma frente fria. O sistema vai aumentar a umidade e enfraquecer o bloqueio atmosférico.
2024 caminha para se tornar ano mais quente da história
Nos últimos 12 meses, a temperatura média global foi 1,64ºC acima da era pré-industrial, superando a marca de 1,5ºC, meta mais ambiciosa do Acordo de Paris para o fim deste século.
O aumento da emissão de gases estufa como o dióxido de carbono por nós, humanos, é em grande parte responsável por isso. A animação da GSFC Scientific Visualization Studio divulgada pela NASA mostra a evolução da temperatura de 1880 a 2015. É possível ver que o aquecimento se concentrou nos últimos 35 anos.
Desde o último dia 22 de abril, o Brasil enfrenta uma onda de calor fora do comum, e as previsões indicam que essa condição se estenderá até pelo menos o dia 10 de maio de 2024. No último final de semana, as temperaturas atingiram níveis excepcionais, especialmente nas regiões centrais do país.
"Basicamente, o que ele mostra é que o aquecimento adicional de 0,5°C provavelmente significaria a perda do gelo marinho do Ártico, três vezes mais calor extremo, níveis muito maiores de extinção e a possível perda de recifes de coral em todo o planeta.
O fenômeno El Niño, responsável pela elevação da temperatura da superfície do mar desde 2023, deve terminar entre abril e junho de 2024. A projeção foi divulgada pela Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), na 7ª edição do Boletim Painel El Niño 2023-2204.
Eis o artigo. Depois de uma sequência de 13 meses consecutivos de recordes de temperatura entre junho de 2023 e junho de 2024, o mês de julho de 2024 ficou ligeiramente abaixo de julho de 2023, o mês mais quente já registrado. Mas julho de 2024 registrou os dois dias mais quentes dos últimos 125 mil anos.
Verão de 2025 fará Brasil ferver de tanto calor, indicam dados meteorológicos. O ano de 2024 está sendo marcado por mudanças climáticas severas em várias regiões do planeta.
País terá temperaturas abaixo de zero, geadas amplas e risco de neve nos próximos dias. A onda de frio mais forte de 2024 vai despencar as temperaturas no Brasil, especialmente no Centro-Sul, com chance de geadas amplas e possíveis episódios isolados de neve e chuva congelada nas áreas de maior altitude da região Sul.
No trimestre de primavera, entre setembro e novembro, 1% de El Niño, 18% de neutro e 81% de La Niña. No trimestre de verão, entre dezembro de 2024 e fevereiro de 2025, também 1% de El Niño, 18% de neutralidade e 81% de La Niña.
É verdade que daqui 5 anos vai acontecer o aquecimento global?
mai. 2023) que a temperatura global deve atingir níveis recordes e o aquecimento pode ter aumento de 1,5 °C nos próximos 5 anos (de 2023 a 2027). A conclusão é em relação à média das temperaturas registradas no período pré-industrial (1850-1900), utilizada como base para o cálculo.
Segundo um novo estudo conduzida por um grupo internacional de cientistas, e publicado na revista Nature Climate Change, se os humanos continuarem a emitir gases do efeito de estufa que aquecem o planeta ao ritmo atual, ele será alcançado em cerca de seis anos.
O que vai acontecer se o aquecimento global acabar?
Entre 70% e 90% dos recifes de coral do mundo devem diminuir com um aquecimento global limitado a 1,5ºC. Para além disso, eles sofrerão "perdas mais extensas". Confrontados com o aumento das temperaturas, muitas plantas e animais irão se afastar em centenas de quilômetros de seus habitats naturais até o fim do século.