O surdo apresenta o que chamamos de alterações no processamento motor da fala, devido à falta de feedback auditivo apropriado, dificuldade na percepção e discriminação auditiva.
Isso atrai olhares curiosos e constrangedores porque a voz realmente soa diferente. O que acontece é que os surdos não recebem retorno da sua fala, ficando difícil modular a voz conforme nossos próprios ouvidos estão acostumados.
A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
A discriminação e a realimentação auditivas são essenciais na produção da voz, e, no caso dos deficientes auditivos, como não desenvolvem o feedback auditivo, não conseguem ter controle sobre sua voz: (ressonância, intensidade, freqüência, articulação e respiração).
Voz de surdo não tem muita suavidade e tem um 'sotaque' característico. Voz de surdo é diferente, só isso. E tudo o que é diferente irrita as pessoas que não estão acostumadas.
O surdo apresenta o que chamamos de alterações no processamento motor da fala, devido à falta de feedback auditivo apropriado, dificuldade na percepção e discriminação auditiva.
Nem todo surdo é mudo. Uma boa parte aprendeu a falar por terapia com fonoaudióloga desde cedo, alguns até usam tecnologias auditivas. E outros perderam a audição depois de aprender a falar normalmente. E continuam falando depois de perder a audição.
A pessoa surda não é necessariamente muda, inclusive, são pouquíssimos os surdos que não têm alguma manifestação vocal. Muitos surdos são oralizados e falam corretamente o idioma que aprenderam.
Por que os surdos geralmente apresentam dificuldades de falar?
Segundo Valentini e Bisol, para aprender, as pessoas surdas constroem um sistema que não mais representa a primeira língua, ou seja, a língua de sinais, mas também não representa a língua alvo, ou seja, o português escrito; por esse motivo, muitas vezes encontramos os textos das pessoas surdas com uma estrutura de ...
As pessoas que apresentam essa deficiência geralmente se comunicam através de gestos, numa linguagem própria, feita através de sinais. Essa linguagem recebe a nomenclatura de Língua Brasileira de Sinais, mais conhecida como LIBRAS.
A língua de instrução para as pessoas surdas é a língua de sinais e a língua oral do país é ensinada na modalidade escrita. A participação do intérprete é muito importante.
Os surdos são indivíduos que não escutam os sons, eles utilizam uma comunicação espaço-visual como o principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição, que é sua fala traduzida em gestos.
Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
E por quê? A resposta é simples: quanto menos som chega ao cérebro, menos ele é estimulado. E essa falta de estimulação faz com que o entendimento piore. Os aparelhos auditivos devolvem o som para a orelha e o nervo auditivo volta a enviar os sons para o cérebro, retomando a estimulação.
Qual a diferença entre a pessoa surda e o deficiente auditivo?
Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é a profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas.
A resposta claro que é: depende. Em algumas situações, sim, é possível reverter o problema. Em outras, a cura não existe. Mesmo assim, o tratamento adequado, inclusive com uso de aparelhos auditivos, pode facilitar o dia a dia e a comunicação com outras pessoas.
Traumas mecânicos que lesionam as estruturas do ouvido, como em acidentes com objetos introduzidos no canal auditivo ou em traumatismos cranianos. Tumores que atingem o ouvido, nervo auditivo ou áreas relacionadas no cérebro podem causar surdez, como por exemplo, o neurinoma, colesteatoma, hemangioma, carcinoma.
O Manual explica que “não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar”. Ensina que “quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço”.
mudo. Apesar de menos comum, há pessoas que possuem incapacidade de falar, devido a problemas nas suas cordas vocais, afasia por sequela de AVC, ausência de língua ou mandíbula, entre outros fatores.
Foi aprovado nesta quarta-feira (15) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) o projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para permitir a concessão de carteira de habilitação a pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as categorias, inclusive C, D e E (veículos de carga, ônibus e ...
Leitura labial é o nome popular da chamada leitura orofacial, a técnica de comunicação para pessoas surdas em um mundo de ouvintes que não falam ou não desejam aprender a Língua Brasileira de Sinais (Libras).
Alex Júnior foi diagnosticado com deficiência auditiva bilateral com apenas 1 ano de idade. Surdo oralizado, ele aprendeu a falar e escrever através da leitura labial.