A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
Os surdos oralizados aprenderam a falar a língua oficial do país. Podem usar ou não aparelho auditivo, ter implante coclear ou fazer leitura labial e, por isto, alguns deles são confundidos com pessoas ouvintes.
Os surdos têm laringe, que é o órgão responsável pela emissão dos sons, e podem sim aprender a falar. O surdo só será mudo se tiver alguma outra deficiência que o impeça de emitir os sons. A surdez, por si só, não provoca nenhuma perda no aparelho fonador - responsável pela fala.
A ideia de que todo surdo é mudo está completamente equivocada. Por definição, o mudo é aquele que não faz uso dos órgãos e regiões emissores de sons. Apesar disso, os surdos podem produzir sonorizações vocais, ou seja, tornando a lógica surdo-mudo inadequada.
A oralização pode ser bem-vinda, sim! Mas não se deve negligenciar o estímulo necessário para que o bebê surdo interprete o mundo visualmente. Segundo estudos, sem estímulos adequados, a criança surda, aos 5 anos de idade, terá um vocabulário que gira em torno de 50 palavras.
A língua de instrução para as pessoas surdas é a língua de sinais e a língua oral do país é ensinada na modalidade escrita. A participação do intérprete é muito importante.
Ao menos para grande parte dos surdos. Apesar de não ser de conhecimento geral, pessoas com deficiência auditiva não sabem, necessariamente, ler e escrever na Língua Portuguesa. Idiomas oficiais do Brasil, a Língua Brasileira de Sinais (Libras) e o Português são duas línguas diferentes.
O Manual explica que “não é correto dizer que alguém é surdo-mudo. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar”. Ensina que “quando quiser falar com uma pessoa surda, se ela não estiver prestando atenção em você, acene para ela ou toque, levemente, em seu braço”.
A surdo-mudez tem cura? A surdo-mudez em si não possui cura definitiva, pois se trata de uma condição permanente. No entanto, existem tratamentos e intervenções que podem ajudar a melhorar a comunicação e a qualidade de vida das pessoas com surdo-mudez.
TERMOS CORRETOS: surdo; pessoa surda; pessoa com deficiência auditiva. Há casos de pessoas que ouvem (portanto, não são surdas), mas têm um distúrbio da fala (ou deficiência da fala) e, em decorrência disso, não falam.
Acontece que o surdo não oralizado não tem o português como sua língua materna. Sua primeira língua é a Língua Brasileira de Sinais – Libras, uma língua que acontece no espaço e no seu campo visual, que ainda não tem grafia amplamente reconhecida e cuja estrutura frasal em muito diverge do português.
A maioria dos surdos têm as cordas vocais em perfeito funcionamento, portanto, são minorias os surdos que também são mudos. Muitas pessoas surdas não falam porque não aprenderam a falar. Alguns surdos falam, são os surdos oralizados, que desenvolveram a fala através de um trabalho com fonoaudiologia.
É possível voltar a ouvir em casos de surdez profunda, porém, as chances de conseguir escutar de forma clara e sem dificuldade são baixas, sendo que os casos de maior sucesso de recuperação de parte da audição são os de surdez leve ou moderada.
A Língua Brasileira de Sinais (Libras) é língua reconhecida por lei no Brasil desde 2002. Ela é uma língua completa (e não linguagem), com estrutura gramatical própria. Na Libras, por exemplo, não existem tempos verbais ou artigos – a organização das informações é totalmente diferente do português.
Geralmente é causada por abusos vocais ou maus hábitos, como consumo excessivo de álcool e cigarro e falar e cantar demasiadamente sem realizar um preparo vocal adequado.
Mas na grande maioria dos casos de surdez de origem genética a causa está numa mutação do gene conexina 26. A mutação mais freqüente, ocorrendo em 70% dos casos, é a deleção de uma base, a guanina. É nessa deleção que consiste a mutação 35delG.
As principais causas de mudez são físicas, podem estar relacionadas com a garganta, cordas vocais, língua, boca, pulmões ou outros. A mudez é muitas vezes associada à surdez, isto porque os surdos de nascença, por nunca terem ouvido, dificilmente aprenderão a falar.
Foi aprovado nesta quarta-feira (15) pela Comissão de Direitos Humanos (CDH) o projeto que altera o Código de Trânsito Brasileiro (Lei 9.503, de 1997) para permitir a concessão de carteira de habilitação a pessoas surdas ou com deficiência auditiva em todas as categorias, inclusive C, D e E (veículos de carga, ônibus e ...
Surdo é o termo correto para se referir à pessoa com perda total de audição. Não se deve utilizar a expressão surdo-mudo. Ao centro abaixo, em preto e branco, duas pessoas conversam em libras.
Do ponto de vista clínico, o que difere surdez de deficiência auditiva é a profundidade da perda auditiva. As pessoas que têm perda profunda, e não escutam nada, são surdas. Já as que sofreram uma perda leve ou moderada, e têm parte da audição, são consideradas deficientes auditivas.
Depende do grau de surdez. Quem apresenta algum nível de audição e estabeleceu a língua portuguesa como seu código de comunicação vai pensar em português. Já quem nasceu 100% surdo, mas foi educado com a língua de sinais, irá pensar com os gestos feitos para emitir cada mensagem.
Os surdos são indivíduos que não escutam os sons, eles utilizam uma comunicação espaço-visual como o principal meio de conhecer o mundo em substituição à audição, que é sua fala traduzida em gestos.
O surdo vive num mundo silencioso, mas precisa estar incluído nele e ter liberdade de interagir com os ouvintes. por isso falar de surdez e cultura surda é importante para ajudar na compreensão desse tema ainda ignorado por nossa sociedade.