O hábito de enrolar-se para defender-se, apesar de ser bastante eficaz contra alguns predadores, não é eficiente para livrá-lo do homem. Adotando essa posição, torna-se presa fácil de caçadores, que acabam capturando o animal com facilidade.
Isto porque ele tem a habilidade de se enrolar para se proteger, quando ameaçado, aparentando mesmo uma bola. O tatu-bola é um animal brasileiro que vive na Caatinga e em áreas do Cerrado, podendo ser encontrado em alguns estados, como Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte, Paraíba, Goiás, Tocantins e Pernambuco.
Esse animal, de aproximadamente 50 cm e 1,2 kg, apresenta como uma das principais características a capacidade de se fechar na forma de uma bola ao se sentir ameaçado, o que protege as partes moles de seu corpo contra o ataque de predadores. Essa capacidade foi o que deu origem ao seu nome popular.
A espécie possui três cintas móveis na região média do dorso, peculiaridade que possibilita a estratégia de defesa. Apesar disso, alguns carnívoros (canídeos, felinos, humanos etc) conseguem perfurar sua carapaça. O Tatu-Bola tem hábitos noturnos e alimenta-se de cupins, pequenos invertebrados e frutos.
Unindo essas duas partes estão as bandas móveis, que são fileiras de placas que se conectam via fibras musculares. Assim, diferente das tartarugas que possuem uma carapaça rígida e inflexível, a carapaça dos tatus permite ao animal flexionar o seu corpo.
O período de vida é de pouco mais de dois anos, apesar de que apenas 0,1% dos machos são mais velhos que um ano e apenas 1% das fêmeas atinge o segundo.
O predador natural do tatu é a onça e a jaguatirica, mas devido à caça indiscriminada e a destruição do habitat natural provocada pelo homem, o tatu encontra-se ameaçado de extinção.
Com seu faro e audição excelentes, podem identificar sua presa a 20 centímetros de profundidade. Os tatus tem grande importância ecológica, pois chegam a comer mais de 8 mil insetos por noite contribuindo para um equilíbrio de populações de formigas e cupins.
O tatu-bola é um animal endêmico do Brasil e caracteriza-se por fechar-se como uma bola para defender-se de predadores. Ao adquirir essa forma, ele acaba protegendo as partes moles do seu corpo com sua carapaça dura, dificultando, assim, a ação de animais que tentem alimentar-se dele.
Os tatu-bolinhas desempenham um papel muito importante, devolvendo matéria orgânica ao solo para que ele possa ser digerido por fungos, protozoários e bactérias. Os tatuzinhos aceleram o processo de decomposição.
Qual a diferença entre tatu-bola e tatu de jardim?
O tatu-bola também tem a habilidade de se enrolar. Ao contrário do tatuzinho-de-jardim, ele faz isso só como proteção contra os predadores. Quando sente-se ameaçado, transforma seu corpo em uma bola de armadura quase indestrutível.
As patas fortes e enormes garras dianteiras são empregadas para escavação, enquanto as línguas longas e aderentes extraem formigas e cupins de seus túneis. Além de insetos, os tatus se alimentam também de pequenos vertebrados, plantas, alguns frutos e ocasionalmente de carniça.
A mamãe tatu- bolinha carrega os ovos numa bolsa em sua barriguinha. Mas não somos parentes de gambá e canguru não, viu? Quando saem dos ovos (até 100 deles), são branquinhos e com menos de 1 mm, e pulam para longe da mamãe. Nós adultos chegamos a ter quase 20 mm.
vulgare, popularmente conhecido como tatu-bolinha, por se enrolar como uma bola para se proteger de predadores ou evitar perda d'água em situações de escassez desta.
As mamães tatu-galinha sempre têm ninha- das de 4 filhotes idênticos. Ou são todos machos, ou todas fêmeas. Já as mamães tatu-canastra, ta- tu-de-rabo-mole e tatu-bola só têm um filhote por vez. Os tatuzinhos todos são bem parecidos com seus pais, em versão miniatura.
A literatura diverge quanto a expectativa de vida da espécie, com outros autores apontando que pode viver entre oito e doze anos. Foi relatado que uma fêmea criada em cativeiro viveu por mais de 22 anos, e um antigo registro indicou que a espécie pode viver até 22,3 anos nessas condições.
Ainda de acordo com a especialista, estes pequenos crustáceos costumam aparecer em lugares com muita umidade e ao abrigo da luz do sol. “Seus espaços preferidos são debaixo de pedras, troncos ou de vasos de plantas. Além disso, eles costumam surgir em grupo.
Por que o tatuzinho se enrola? O tatuzinho de jardim se enrola em formato de bola como mecanismo de defesa contra predadores quando se sente ameaçado, e também se enrola para perder menos água corporal e manter o abdômen úmido e poder respirar quando o ambiente está muito quente e seco.
Deve-se preparar uma pasta com água e adicionar duas colheres de açúcar. Ainda pode-se utilizar uma mistura de 10 g de tártaro emético e 80 g de açúcar, distribuída em caixas de fósforo nos locais infestados.
O nome popular revela o comportamento típico da espécie quando se sente ameaçada: ao se aproximar dos predadores, o animal se curva em formato de bola.
O tatu-bola é a única espécie que, quando acuada, tem o hábito de enrolar-se completamente dentro da própria carapaça. A estratégia só é possível porque o animal possui três cintas móveis no meio do seu corpo.
O que pode ser feito para o tatu-bola não desaparecer?
A criação do Parque Estadual do Cânion do Rio Poti em 2017 pode ajudar a proteger a espécie. O esforço para conservar espécies emblemáticas como o tatu-bola acaba por favorecer a proteção de toda a biodiversidade. E o tatu-bola-da-caatinga foi fundamental para que isso ocorresse.