A barba, que já foi vista como um símbolo de piedade religiosa, agora representa uma atitude política e é um sinal de como as coisas estão mudando rapidamente no país. Tradicionalmente, usar barba é uma prática de muçulmanos devotos que seguem à risca os preceitos do profeta Maomé.
Em relato de Ibn Umar, no Hadith 498, Rasulullah recomenda que os homens mantenham o bigode curto, mas deixem a barba crescer. Recomendação parecida aparece no Hadith 500. Maomé diz também que nenhum homem sem barba tem direito ao perdão de Alá, de acordo com transcrição de Ibn Abbas.
Em alguns países islâmicos, a prática é reprovada e pode gerar até perseguições religiosas. Segundo algumas interpretações do Alcorão, o ato de raspar a barba é pecado.
Fisiologicamente, a função da barba é de aquecer e proteger o rosto mecanicamente, filtrar o ar da respiração, além de funcionar como dimorfismo sexual entre seres humanos.
A barba sempre desempenhou um papel fundamental na cultura árabe, sendo considerada um símbolo de masculinidade e sabedoria. Entre os árabes, ter uma barba longa e bem cuidada é mais do que um simples hábito, é uma tradição profundamente enraizada em sua identidade cultural.
Na cultura judaica a barba também remete à divindade, simbolizando o respeito a Deus. Isso é representado em diversas histórias bíblicas que relatam a raspagem da barba como o pagamento de uma promessa ou um ato de humilhação. Até os dias atuais, os judeus ortodoxos mantêm sua barba longa com essa representação.
Na civilização romana a barba integrava um importante ritual de passagem. Todos os rapazes, antes de alcançarem a puberdade, não poderiam cortar nenhum fio de cabelo ou barba. Quando atingiam o momento de passagem entre a infância e a juventude, raspavam todos os pêlos do corpo e os ofereciam aos deuses.
Muitos ultra-ortodoxos judeus deixam a barba crescer por uma interpretação rabínica do livro Levítico, em 19.27, que estabelece: "Não cortarás categoricamente as extremidades de vossas cabeças, nem danificarás a ponta de tua barba".
Nenhum álcool deve ser usado pelos muçulmanos como bebida ou no preparo dos alimentos servidos a um praticante da religião islâmica. 3. Todo muçulmano deve jejuar no mês do Ramadan. Durante todo mês do Ramadan, os muçulmanos devem abster-se de comer, beber, fumar e ter relações sexuais do amanhecer até o entardecer.
A tradição islâmica prescreve que mulheres só podem mostrar o cabelo para homens da sua própria família. E, como há sempre homens que frequentam cabeleireiros, fora os que neles trabalham, elas são atendidas em subsolos, a fim de poderem remover o hijab, o lenço ou véu islâmico. “Essa sempre foi a solução”, conta Azad.
Muitos homens crentes não têm barba (por escolha). Além disso, vale a pena mencionar que alguns homens não podem manter a barba devido a suas ocupações (como trabalhar com alimentos, produtos químicos etc.). A maioria dos homens citados na Bíblia tinha barba, até mesmo Jesus.
O uso do hijab remonta ao profeta mais importante do Islã, Maomé (Muhammad). Ele teria pedido às esposas que usassem o item para diferenciá-lo dos outros. O intuito era mostrar seu status, considerado especial. Já a nomenclatura hijab faz referência ao tipo de cobertura utilizada por grande parte dessas mulheres.
De acordo com a portaria nº 310, de 1995, do extinto Ministério do Exército, é vedado o uso de barba aos oficiais e praças do Exército. Os motivos são higiene e uniformização. Assim como o uso de fardas iguais, a estética do rosto também é uma forma de uniformização.
Um estudo da Universidade de Southern Queensland, na Austrália, concluiu que a barba possui o benefício de proteger contra alergias, tosse e ainda age como um protetor solar natural.
Outro hábito peculiar da sociedade egípcia, era deixar a barba crescer em manifestação de luto e sentimento de pesar, para honrar seus mortos. Os sacerdotes raspavam os pelos do corpo todo de três em três dias. Significava pureza do corpo para cultuarem seus deuses e deusas.
Consta no Zôhar, que a barba está ligada às treze medidas de misericórdia Divina. Ao deixar a barba crescer, o homem torna-se um recipiente para receber as bênçãos Divinas de saúde e sustento, tanto para ele quanto para sua família.
Barba na Bíblia é honra, na Assembleia de Deus, em alguns casos se torna pecado, o que não é legal. Isso não tira de maneira alguma. o mérito da Assembleia de Deus, que é uma brilhante igreja, a maior igreja evangélica que temos no Brasil né, liderando assim.
A barba, que já foi vista como um símbolo de piedade religiosa, agora representa uma atitude política e é um sinal de como as coisas estão mudando rapidamente no país. Tradicionalmente, usar barba é uma prática de muçulmanos devotos que seguem à risca os preceitos do profeta Maomé.
Seus seguidores, os rastas, seguem um modo de vida longe do capitalismo ocidental: se vestem à sua maneira, não cortam o cabelo e evitam aparar a barba, seguem uma dieta quase vegetariana, preferem tratamentos com ervas medicinais e abdicam de qualquer droga – a não ser a maconha, usada em rituais de meditação.
A ideia dele era modernizar a sociedade russa. Uma das maneiras de alcançar esse propósito era fazer com que aparência dos russos estivesse mais parecida com a dos europeus.