28-33, 1964), afirmando que o motivo principal das perseguições foi a concepção romana de que os cristãos, recusando-se a adorar as divindades romanas, rompiam a pax deorum.
Os cristãos recusavam-se a participar nas celebrações coletivas, não prestavam culto aos deuses de Roma ou ao imperador e eram, portanto, encarados com suspeita e hostilidade pela generalidade dos cidadãos romanos.
A perseguição aos cristãos no Império Romano foi realizada pelo estado e também pelas autoridades locais de forma esporádica e ad hoc, muitas vezes aos caprichos das comunidades locais. A partir de 250 d.C, a perseguição em todo o império ocorreu como conseqüência indireta de um edito do imperador Décio.
Porque o cristianismo se tornou uma ameaça ao Império Romano?
As ideias dos primeiros cristãos assustavam Roma porque eles não concordavam com a adoração ao imperador como deus vivo e pregavam igualdade entre os homens. Dessa forma, no decorrer dos séculos, essa religião de apelo popular foi conseguindo cada vez mais adeptos.
Na Roma antiga, cristãos eram jogados aos leões no Coliseu, para deleite da multidão que lotava o anfiteatro. Apesar de os cristãos sofrerem dores excruciantes quando os leões os atacavam, o espetáculo macabro provocava um êxtase coletivo nos espectadores.
Não obstante, pela tradição cristã o Coliseu continua representando um símbolo do martírio dos primeiros seguidores de Jesus e todo ano a Via Sacra conduzida pelo Papa, na noite da Sexta Feira Santa, termina justamente na arena.
Ser condenado à morte devorado por animais em coliseus tinha até nome: damnatio ad bestias. Via de regra, o império não perseguiu cristãos como política de Estado. Porém, como muitos seguidores da nova religião se recusavam a adorar deuses romanos ou a participar dos rituais em nome do imperador, eles acabavam detidos.
Acredita-se que ele tenha nascido por volta do ano 6 a.C. e 4 a.C. Sua atuação como profeta religioso levou ao surgimento de uma nova religião: o cristianismo. Alguns historiadores acreditam que ele teria sido o líder de um movimento revolucionário na Palestina.
Pergunta: "Por que os romanos queriam se livrar de Jesus?" Segundo os evangelhos canónicos do Novo Testamento, os romanos não tinham interesse em livrar-se de Jesus. Alguns sacerdotes judeus (pelo menos saduceus, associados ao Templo, como Anás e Caiafas) teriam visto Jesus como um perigo para a sua autoridade.
Os romanos não devastaram a Judeia ou expulsaram os judeus de Jerusalém, porém, tomaram medidas bastante duras. Muitos judeus foram capturados, outros fugiram da região e um grande contingente deles empobrecera por causa do confisco de suas terras. O território tornou-se oficialmente uma província romana.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
O propósito dos romanos estarem interessados na Palestina foi, mais provavelmente, alcançar o Egito, incorporado pelo império tempos depois. Antes desse acontecimento, a Palestina era a fronteira Sudeste do império romano e estava sob o controle do legado da província da Síria.
Qual era a religião dos romanos na época de Jesus?
Os Romanos da Antiguidade eram politeístas, ou seja, acreditavam em vários deuses. Os deuses eram antropomórficos, ou seja, possuíam características (qualidades e defeitos) de seres humanos, além de serem representados em forma humana.
Coreia do Norte, Afeganistão, Paquistão, Eritreia, Iêmen, Irã, Arábia Saudita, Maldivas, China, Vietnã, Uzbequistão, Turcomenistão, Turquia, Catar, Tajiquistão, Cazaquistão, Butão e Omã são os países que integram a Lista Mundial de Perseguição onde as medidas restritivas de circulação das escrituras são maiores.
Por que os ensinamentos de Jesus Cristo eram considerados perigosos para os romanos?
Os ensinamentos de Jesus foram considerados perigosos para os romanos, pois seus discursos sobre o Reino de Deus e a consequente adoração a um único Deus, poderiam diminuir a autoridade do Imperador Romano. O discurso sobre igualdade, amor ao próximo e perdão desafiavam as estruturas sociais e hierárquicas romanas.
Segundo os Evangelhos, Jesus foi preso pelos romanos, sob a acusação de conspirar contra o Império. Torturado, foi condenado à morte e crucificado no ano de 33, a mando do procurador romano Pôncio Pilatos.
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
Do lado político, atrelado aos romanos, à acusação contra Jesus era de rebelião. De insultar seus seguidores a enfrentar as normas do Império Romano. Todavia, Jesus em momento algum cometeu o crime que lhe imputavam de blasfêmia presente no "Misnah 7.5".
Os muçulmanos acreditam que Jesus vai voltar em um momento perto do fim do mundo. O verso do Alcorão que alude a futura vinda de Jesus é a seguinte: "E (Jesus) será um sinal (para a vinda) da Hora (do Juízo): portanto, não têm dúvida sobre a (Hora), mas siga-me vós: este é um reto caminho." [Alcorão 43:61].
Quem é Jesus Cristo? Jesus Cristo, do ponto de vista histórico, foi um profeta judeu que viveu na Palestina, no século I d.C. A mensagem desse profeta teria sido responsável por dar origem a uma nova religião: o cristianismo — maior religião do planeta, atualmente.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Na Roma antiga, cristãos eram jogados aos leões no Coliseu, para deleite da multidão que lotava o anfiteatro. Apesar de os cristãos sofrerem dores excruciantes quando os leões os atacavam, o espetáculo macabro provocava um êxtase coletivo nos espectadores.
Além disso, ele foi acusado de iniciar o Grande Incêndio de Roma, que devastou grande parte da cidade por nove dias; é lembrado como um ferrenho perseguidor dos cristãos; e seu nome passou a ser sinônimo de degeneração por suas supostas aventuras sexuais, extravagâncias e excessos.