Desse modo, davam a entender que Jesus era um pecador como os cobradores de impostos. O Evangelista Mateus (9, 9-13), ao narrar o mesmo acontecimento, também deixa claro que os fariseus consideram-se guardiães da pureza; por esse motivo separam categoricamente “justos de pecadores”.
Os cristãos tradicionalmente entendem a morte de Jesus na cruz como sendo um sacrifício proposital e consciente (dado que Jesus não tentou se defender em seus julgamentos), realizado por ele na figura de "agente de Deus" para redimir os pecados da humanidade e tornar a salvação possível.
Os fariseus tinham inveja de Jesus, porque Ele podia fazer muitas coisas que eles não podiam e, portanto, era muito popular com o povo mais do que eles eram. Até mesmo Pilatos (que sabia muito pouco sobre Jesus) pôde ver que os fariseus queriam crucificar Jesus apenas porque estavam com inveja Dele (Mateus 27:18).
"Basicamente, ele foi acusado de ser um impostor. Essa acusação veio dos líderes religiosos dos judeus que viviam ali nessa época que o apresentavam como um inimigo de César, como alguém que se apresentava como 'rei'", argumenta o vaticanista Filipe Domingues, vice-diretor do instituto católico Lay Centre de Roma.
ALÉM DOS JUDEUS, QUEM MAIS TRAMOU PARA MATAR JESUS ? Rodrigo Silva
Qual povo crucificou Cristo?
Eles usavam em suas condenações o apedrejamento, a decapitação e a degola. A crucificação era uma especialidade dos romanos, usada com os rebeldes políticos. Além disso, nos tempos de Jesus, quando a Palestina era ocupada pelo poder romano, as autoridades judaicas tinham perdido o poder de condenar à morte.
A condenação de Jesus teve lugar, segundo os Evangelhos, numa sexta-feira e o responsável pela sentença foi Pôncio Pilatos, o governador romano na altura. O processo teve várias fases, relatadas pelos quatro evangelistas. Assim S. Marcos e S.
A hipocrisia é a atitude do sistema religioso representado pelos escribas e fariseus, os quais se fecham em seu prestígio e poder, julgando-se justos e desprezando o povo humilde.
Os escribas e fariseus em tudo criticavam Jesus, pois o julgavam liberal demais, inclusive durante um banquete na casa de Mateus, apóstolo de Jesus que antes era um cobrador de impostos, questionaram o motivo de Jesus sentar-se e comer com cobradores de impostos e pecadores, ao que Jesus prontamente lhes respondeu: “ ...
O termo fariseus designava aqueles que se separavam. Sendo assim, suas práticas os diferenciavam do restante dos judeus, fazendo-os alcançar um elevado status na sociedade. Além disso, regiam escolas de interpretações da lei mosaica que norteavam sua atuação no cotidiano.
Os Evangelhos Cristãos registram que Pilatos ordenou a crucificação de Jesus em algum momento de seu mandato; Josefo e o historiador romano Tácito também parecem ter registrado essa informação. Segundo Josefo, a sua destituição ocorreu porque ele reprimiu violentamente um movimento samaritano armado no Monte Gerizim.
O termo veio a ser usado na tradição judaica para se referir ao rei que vem restabelecer o reino de David e, assim, realizar a redenção. No judaísmo rabínico, o messias é concebido como o rei de Israel que reina durante a Era Messiânica, imaginada como um tempo futuro de paz e plenitude para toda a humanidade.
Sua conclusão é que Jesus teve parada cardíaca em virtude da hipovolemia, ou seja, a diminuição considerável do volume sanguíneo depois de toda a tortura e das horas pregado na cruz. Teria morrido, portanto, de choque hemorrágico.
Os fariseus do século XXI. Se, como ensina Jesus, os fariseus são aqueles que abandonaram “o mandamento de Deus para seguir a tradição dos homens”, nossa época está cheia deles.
A religião judaica não reconhece Jesus Cristo como o Messias. Os judeus ainda esperam, e isso faz parte de toda a doutrina, o Messias que virá, segundo as profecias. Nós, cristãos, vemos Jesus como esse Messias. O cristão de hoje só defende Israel porque acredita que os judeus gostam de Jesus.
Segundo Josefo (1999), os fariseus eram mais próximos do povo e procuravam inovar em suas interpretações das Escrituras visando alcançar a todo o povo judeu12. Eles atentavam para as tradições orais de seus pais, além da Lei escrita de Moisés13.
Mesmo quando o sacerdote que dirigia o julgamento, Caifás, perguntou a Jesus se ele era filho de Deus, para tentar caracterizar a blasfêmia, Jesus responde que quem estava dizendo isso era o próprio sacerdote. Neste momento, para o Sumo Sacerdote e os demais julgadores, Jesus teria confessado o crime de blasfêmia.
A resposta é simples: a maior preocupação dos fariseus era com eles mesmos e com um modo de manter sua própria pureza, enquanto a prioridade de Jesus Cristo eram os outros – como “buscar e salvar o que estava perdido”.
Os fariseus eram bastante religiosos e legalistas, seguindo rigorosamente a letra da Lei (Torá). Isso os tornaram orgulhosos e religiosos externos. Assim, eles esqueciam do amor pelo próximo e impunham ao povo uma carga que nem mesmo eles conseguiam carregar. Jesus quis dizer que eles pareciam o que realmente não eram.
Os fariseus foram uma seita judaica que emergiu em 150 a.C. e promoveu a ideia de pureza sacerdotal para todos os judeus, a crença na providência ou destino, e o conceito da ressureição dos mortos. Ainda, ensinavam que, além dos mandamentos, a Lei Oral também havia sido transmitida por Moisés.
O que torna alguém impuro não é o que entra pela boca, mas o que sai da boca, isso é que o torna impuro”. Então os discípulos se aproximaram e disseram-lhe: “Sabes que os fariseus ficaram indignados ao ouvir as tuas palavras?” Ele respondeu: “Toda planta que não foi plantada pelo meu Pai celeste será arrancada.
Não só Pôncio Pilatos foi o principal responsável pela morte de Cristo, como foram também romanos os executores da pena capital, nomeadamente o centurião e os soldados que crucificaram Cristo entre dois ladrões.
Jesus era judeu, nascido de mãe judia. Foi circuncidado no oitavo dia, de acordo com a lei judaica (Lucas 2,21), e se considerava um judeu fiel às suas origens. Seus ensinamentos derivam das leis e das tradições judaicas com as quais Jesus se criou e que jamais negou.
O que aconteceu com Pilatos depois da morte de Jesus?
Depois da morte Jesus só há duas menções a Pilatos, sobre novos incidentes. Foi afastado após dez anos em seu cargo e chamado a Roma. Como era inverno, ano 36 ou 37, não podia fazer a viagem por mar e foi por terra.