Quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos. A tireoide se torna hipoativa e produz uma quantidade muito pequena de hormônios tireoidianos (hipotireoidismo). A fertilidade é reduzida.
Assim, o médico pode indicar a realização da suplementação desse mineral, sendo principalmente indicada nos casos de bócio, hipertireoidismo e câncer de tireoide.
A avaliação da falta de iodo é feita pela quantificação da eliminação de iodo pela urina (iodúria). Determina-se que uma pessoa tenha um consumo suficiente de iodo quando ela tem uma concentração urinária de: 100 a 299 mcg/L para crianças e adultos (não grávidos); 150 a 249 mcg/L para mulheres grávidas.
Existe apenas uma única função conhecida do Iodo no organismo humano: ele é utilizado na síntese dos hormônios tireoidianos (hormônios produzidos pela tireóide, uma glândula que se localiza na base frontal do pescoço): a triiodotironina (T3) e a tiroxina (T4).
A iodoterapia é amplamente indicada para pacientes com câncer de tireoide papilífero ou folicular. “O iodo radioativo consegue encontrar as células cancerígenas da tireoide que eventualmente não foram retiradas no tratamento cirúrgico. A tireoide e o câncer de tireoide captam o iodo.
Qual é o órgão diretamente afetado pela falta de iodo?
Quando existe deficiência de iodo, ocorre um aumento da tireoide, formando um bócio, na tentativa de captar uma quantidade maior de iodo para a produção de hormônios tireoidianos. A tireoide se torna hipoativa e produz uma quantidade muito pequena de hormônios tireoidianos (hipotireoidismo).
Os principais alimentos ricos em iodo são os de origem marinha (ostras, moluscos, mariscos e peixes de água salgada); leite e ovos também são fontes de iodo, desde que oriundos de animais que tenham pastado em solos ricos em iodo ou que foram alimentados com rações que continham o nutriente; vegetais oriundos de solos ...
A iodoterapia utiliza iodo radioativo para tratar o câncer de tireoide, eliminando células neoplásicas, incluindo metástases microscópicas. A iodoterapia é uma técnica terapêutica especializada, frequentemente utilizada no tratamento de algumas condições da tireoide, principalmente o câncer de tireoide.
O ADV Tintura de Iodo atua contra microorganismos, bactérias, fungos esporos e vírus. Pode ser utilizada em curativos no tratamento de feridas e também pode ser aplicada na pele intacta para higienizar a área.
O excesso de iodo pode, muitas vezes, nem causar sintomas. No entanto, em alguns casos, pode afetar a função da tireoide, fazendo com que ela se torne hiperativa e produza hormônios tireoidianos em excesso (hipertireoidismo), particularmente em pessoas que costumavam consumir uma quantidade muito pequena de iodo.
O processo de iodoterapia é relativamente simples para o paciente. Normalmente, o tratamento é realizado através da ingestão de uma cápsula ou líquido contendo o iodo radioativo. Após o procedimento, é comum passar por um período de isolamento para evitar a exposição de outras pessoas à radiação.
Os comprimidos com iodeto de potássio estão recomendados pela Organização Mundial da Saúde e pela Direção-Geral da Saúde para suplementação em certos grupos da população que podem ter défice de iodo, como grávidas e mulheres a amamentar.
O diagnóstico da deficiência de iodo em adultos e crianças geralmente se baseia nas provas de função tireoidiana, exame para avaliar o bócio e em exames de imagem que identificam anomalias da função e da estrutura da tireoide. Todos os recém-nascidos devem ser testados para hipotireoidismo dosando os níveis de TSH.
O iodo é indispensável para que a glândula tireoide possa sintetizar e liberar na circulação os seus dois hormônios, Tiroxina (T4) e Triiodotironina (T3).
O iodo (I) é essencial para a formação de tirosina e de triiodotironina, comumente denominados T4 e T3, os dois hormônios tireoidianos essenciais para a manutenção do metabolismo normal em todas as células. Estes hormônios controlam todos os passos metabólicos da oxidação celular.
hipotireoidismo ou redução nos níveis de produção de hormônios da tireoide; sintomas de hipotireoidismo (rouquidão; pele seca; ganho de peso e intolerância ao frio); infertilidade.
A única recomendação para seu uso permanece no pré-operatório de pacientes com Doença de Graves, objetivando a redução da vascularização da glândula e consequentemente reduzindo sangramentos locais. Mesmo nessa situação, seu uso deve ser feito por curto período pelos riscos da sobrecarga do iodo sobre a glândula.
O Iodo-131 é o tratamento mais antigo usado para o hipertireoidismo, principalmente em pacientes idosos. Entre suas indicações, estão pacientes que apresentam a Doença de Graves, e quando outros fármacos antitireoidianos não se mostram eficazes no tratamento.
Morangos: Uma das poucas frutas que contém grande quantidade de iodo. Uma xícara de morangos contém 12,96 mcg de iodo ou 8,6% da RDA (Recursos: Descrição e Acesso).
A única forma de o obter é a partir da alimentação, visto que, tal como os restantes minerais, não é produzido pelo corpo. Cerca de 90% do iodo proveniente da alimentação é absorvido pelo trato gastrointestinal (pelo estômago e intestino delgado).
Iodo: ajuda na proteção contra os efeitos tóxicos dos materiais radioativos, previne o bócio, estimula a produção de hormônios da glândula tireóide, queima gorduras em excesso e protege pele, cabelo e unhas.
Para a realização do exame de iodo sérico, é preciso coletar amostra de sangue de uma veia, geralmente localizada no braço. O número de tubos coletados varia de acordo com a quantidade e tipos de exames.
Paradoxalmente, o excesso de consumo de iodo pela tireoide pode inibir a síntese de hormônio tireóideo (o chamado efeito Wolff-Chaikoff). Dessa maneira, a toxicidade de iodo pode causar bócio por iodo, hipotireoidismo ou mixedema.