Porque surgiu a necessidade do uso das máscaras no teatro?
As máscaras também eram usadas para evidenciar as características e emoções de cada personagem. Além disso, as máscaras da comédia e da tragédia são usadas como um símbolo universal do teatro em geral, representando os dois gêneros teatrais mais conhecidos e mais antigos.
Porém, a máscara no teatro pode ir muito além da mera representação de um personagem. Associada a outros meios de expressão, tais como o gesto, a voz e o movimento, ela pode criar outros espaços e outros tempos e assim novas relações entre tempo, ritmo, intensidade, velocidade, criando assim novos comportamentos.
No Japão do século XIV, através do teatro Noh, máscaras eram utilizadas como recurso cênico, dramatúrgico e estético. A partir do século XV, a Commedia dell'arte populariza o uso da máscara através de um teatro popular, improvisado e cômico.
Quando não podiam evitar estar ao ar livre, por exemplo durante uma deslocação a pé ou a cavalo, a forma de se protegerem era colocando uma máscara. O costume tornou-se tão popular entre as mulheres da nobreza que muitos artistas reproduziram essas vestimentas adequadas a longos passeios.
O uso de máscaras remonta a vários milênios. Conjectura-se que as primeiras máscaras podem ter sido usadas por povos primitivos para associar o usuário a algum tipo de autoridade irrepreensível, como uma divindade, ou para dar credibilidade à reivindicação da pessoa sobre um determinado papel social.
A Máscara Teatral História da Arte Teatro e Mitologia Grega
Qual era a finalidade das máscaras?
As principais funções de uma máscara são para disfarce, símbolo de identificação, transfiguração, representação de espíritos da natureza, deuses, antepassados, rosto de animais, participação em rituais e interação com dança ou movimento.
Qual é o propósito principal do uso de máscaras nos teatros de grupo?
Estas máscaras possibilitam ao ator explorar uma corporeidade particular, na qual emerge um ser embrionário, e podem ser jogadas em duas direções: animal e humana.
Repletas de significados, as máscaras vão muito além da nossa imaginação quando as contemplamos: são representações de forças da natureza, da pesca, das colheitas, dos animais lendários, dos ancestrais, bem como de cerimônias específicas e festejos.
As máscaras mantidas pelo teatro grego eram um poderoso meio de prender a atenção, criando excitação e expressando a essência do drama. Todos os atores usavam máscaras alongadas e grotescas de linho, cortiça e madeira, que se tornaram maiores com o tempo.
Assim, a partir de uma definição sinté- tica de tal termo, foram elencados os tipos de máscaras presentes no referido espetáculo – a maquiagem, a meia-máscara, a máscara inteira e a máscara corporal, e discutindo-se brevemente cada um desses tipos.
No carnaval, no teatro popular e nas danças, as máscaras determinam o caráter dos personagens, perpetuando tradições, ao mesmo tempo em que expressam situações prototípicas e/ou manique- ístas com criatividade e liberdade.
Qual a origem das máscaras utilizadas na cultura popular?
As máscaras são elementos muito anteriores à consolidação do carnaval como uma festa popular. Ao longo da humanidade, o utensílio foi amplamente usado para representar divindades, seres sobrenaturais ou antepassados, sendo item fundamental em diversos rituais e celebrações religiosas.
As máscaras da comédia e da tragédia foram usadas originalmente no teatro antigo grego, onde eram usadas para ajudar os atores a se transformarem em personagens e para ampliar suas vozes, permitindo que pudessem ser ouvidos por toda a plateia.
A palavra pessoa vem do latim persona, de per (por, através de) e sono (som), a qual passou a ser empregada no teatro da Antiguidade para denominar a máscara utilizada nas encenações teatrais.
Embora as primeiras máscaras fossem usadas como disfarce, vestir uma máscara protetora (em vez de uma usada como traje) remonta pelo menos ao século 6 a.C. Imagens de pessoas usando panos sobre a boca foram encontradas nas portas de tumbas persas.
As máscaras funcionam como uma barreira física para a liberação dessas gotículas no ar quando há tosse, espirros e até mesmo durante conversas. Seu uso é importante principalmente em locais em que não é possível manter uma distância mínima de segurança.
As máscaras são utilizadas para garantir a proteção das vias respiratórias. Existem diferentes tipos, sendo cada um ideal para uma determinada situação.
No século 17, além das perdas dos trabalhadores industriais, morreram muito mais pessoas de peste do que na própria guerra. Por isso, o traje dos médicos da época eram feitos de couro dos pés à cabeça e eles usavam uma máscaras de proteção respiratória de bico longo.
Elas podem revelar, esconder ou transformar a identidade de uma pessoa. Na história da humanidade, os tipos mais comuns de máscaras são: as funerárias, de teatros, de rituais sagrados, de manifestações culturais, carnavalescas, entre outras.
Como vocês sabem, o símbolo do teatro é a imagem de duas máscaras lado a lado, com uma que ri e outra que chora. Esse símbolo tem a ver com a origem do teatro no Ocidente, a partir da configuração da Comédia e da Tragédia na Grécia Antiga (trataremos sobre isso nos próximos estudos), com apogeu no século V a.C.
Qual era a finalidade das máscaras nas sociedades antigas?
Considerada como um objeto sagrado, tinha funções distintas, cada máscara tinha um propósito diferente e na maioria das vezes era considerada como um símbolo para a organização social, a noção do bem e do mal e ainda da vida e da morte.
Geralmente, elas representam “tipos-fixos”. Ela propõe ao ator desenvolver um tom de voz a partir da sua fisicalidade, essencializando o gesto e a situação vivida pela personagem, levando o texto para além do cotidiano. Por último trabalhamos o Acento que exacerba uma parte isolada do rosto, como o nariz e/ou testa.
1. artefacto de cartão, pano, cera ou outro material, que representa uma cara ou parte dela e se destina a cobrir o rosto da pessoa que o usa, servindo de adorno, disfarce, etc. 2. qualquer peça usada para defesa da cara (na guerra, na limpeza de colmeias, na esgrima, etc.)
No carnaval, no teatro popular e nas danças, as máscaras determinam o caráter dos personagens, perpetuando tradições, ao mesmo tempo em que expressam situações prototípicas e/ou manique- ístas com criatividade e liberdade. A arte contemporânea bebeu nas fontes da arte primitiva africana e pré-colombiana.