Então, quando as pessoas encontravam um suposto falecido, recolhiam o corpo e o colocavam estendido sobre uma mesa, fazendo uma espécie de “vigília” até que o indivíduo acordasse, fato que volta à origem do nome, já que não havia eletricidade na época, e as pessoas seguravam velas. Por isso a expressão “velar”.
Ocorre antes do enterro ou cremação de alguém e pode ter diferentes formados dependendo das preferências culturais e religiosas. Em geral, tem como objetivo principal servir de espaço onde amigos, familiares e conhecidos se reunirem para prestar homenagem ao falecido e oferecer apoio mútuo aos outros enlutados.
De acordo com a lei, proposta pela vereadora e médica-legista Maria Leticia Fagundes (PV), a tanatopraxia é obrigatória apenas quando o corpo precisa ser levado para outro município por via terrestre a uma distância superior a 250 quilômetros ou transportado por via aérea ou marítima.
“Há um período de recolhimento após a perda, para a pessoa poder estar consigo mesma e com os familiares, mas, assim que as condições estiverem reunidas, pode ser conveniente ir normalizando. Porque isso vai ajudar a integrar a realidade da perda”, aponta a psicóloga.
Há religiões que dizem que o espírito fica 24 horas no corpo e que, por isso, deve-se esperar esse tempo para o enterro. Mas a origem da tradição da espera mínima de 24 horas pode ter a ver com uma doença que a faz a pessoa parecer estar morta sem estar, a catalepsia patológica.
Quando a morte em decorrência de Covid-19 ocorrer fora do período de contágio, o velório passa a ser permitido. Sendo assim, se transcorridos 20 dias ou mais do diagnóstico da doença, a informação deve ser devidamente atestada por Declaração Médica para que o velório, com a urna aberta, seja realizado pela família.
A trend com a frase “se você levantar do caixão, o velório acaba!” é usada de forma figurativa para indicar que, em certas situações, a única maneira de resolver um problema ou mudar o curso dos acontecimentos é tomar uma ação decisiva e inesperada.
Portanto, dar uma gargalhada em meio a uma briga, um momento de tensão ou até um velório é perfeitamente normal - mas talvez, no caso do velório, seja mais polido sair um pouquinho da capela quando a vontade de rir for incontrolável.
O velório é o momento de reunir familiares e amigos do falecido para exaltar suas qualidades, falar das bondades que praticou em vida e fazer orações em nome de sua alma. O caixão é rodeado por velas para que o espírito encontre um caminho iluminado.
A norma prevê, ainda, que “nenhum cadáver poderá permanecer insepulto, no cemitério, decorridas 36 (trinta e seis) horas do momento do falecimento, salvo se o corpo estiver embalsamado ou se houver determinações de autoridade judicial ou policial competente''.
Porque tem que tomar banho depois que chega do cemitério? Pois poderá transmitir uma carga negativa, ou larvas deixando o ambiente ou pessoas contaminadas. Por isso procure ir para sua casa.
Nível 2: recomendada para corpos que serão velados por até 24 horas e traslados intermunicipais; Nível 3: recomendada para corpos necropsiados (ITEP ou SVO) e para traslados interestadual.
Terço que deve ser retirado para o enterro, pois “dá azar”. O “azar” que traz o terço no enterro, é contrário a importância dele durante o velório, mostrando assim as fronteiras entre o sagrado e o profano.
É difícil encontrar palavras para confortar a família no momento da perda. Nessa delicada situação, o mais importante é não falar mais que o necessário e evitar comentários que possam magoar ainda mais a família, como por exemplo “Era a hora dele(a)”; “Não fique triste, vai passar”, entre outros.
- Recomenda-se que o caixão seja mantido fechado, para evitar contato físico com o cadáver, pois o vírus permanece viável em fluidos corpóreos e superfícies ambientais.
Beijar, encostar o rosto, os olhos e as mãos são hábitos que, embora possam ser difíceis de serem controlados em um momento de comoção, não são recomendados porque todo cadáver tem potencial infeccioso.
3-5 dias: Veias descoloridas se tornam visíveis e a descoloração avança. 5-6 dias: Os gases incham e formam bolhas na pele do abdômen. 2 semanas: O abdômen fica completamente inchado acumulando gases. 3 semanas: Os tecidos se tornam moles, os órgãos vazam os gases e as unhas caem.
Depois da autólise, inicia-se a putrefação, decomposição efetiva do corpo. Essa etapa ocorre aproximadamente entre 12 e 24h após a morte. Nela, o cadáver passa a exalar um forte odor.
Quando a peste bubônica assolou a Inglaterra, em 1665, criou-se a regra de enterrar as vítimas a 6 pés de profundidade – ou sete palmos, algo em torno de 1,80 m. Assim, cachorros não conseguiriam acessá-las, nem contaminar mais gente.
Um estudo inglês apontou que as emoções vivenciadas com o luto provocam desequilíbrios químicos no cérebro. Além disso, são responsáveis por sintomas como dor no peito, sudorese, tremedeira, tontura e fraqueza. Muitas pessoas que passam por esse momento extremamente delicado da vida relatam experiências semelhantes.
Não conseguir chorar no luto é uma reação normal e não menos legítima do que outras formas de expressão emocional. É vital reconhecer e validar todas as maneiras pelas quais o luto pode se manifestar.