Após a injeção no músculo, deve-se proceder a aspiração antes da administração do fármaco. Embora a prática de aspirar antes de injetar o medicamento não seja mais recomendada para a administração subcutânea, ainda é realizada nas intramusculares.
O Conselho Federal de Enfermagem (Cofen) aprovou, em sua 531ª Reunião Ordinária de Plenário, o Parecer nº 001/2021/CTAB/Cofen, que trata da ausência de aspiração na administração de vacina por via intramuscular.
A aspiração na injeção intramuscular (IM) consiste em uma técnica realizada no intuito de evitar a inoculação inadvertida de uma vacina ou medicamento diretamente na corrente sanguínea, contudo não existem evidências que justifiquem sua utilização.
Embora a aspiração seja defendida por alguns especialistas e, a maioria dos profissionais são ensinados a aspirar antes da injeção, não há evidências de que este procedimento seja necessário. A não aspiração tem sido indicada, pois ela diminui o tempo de aplicação e, consequentemente, a percepção da dor.
Qual a maneira correta de aplicar injeção intramuscular?
Introduzir a agulha no músculo com movimento firme e suave, em ângulo de 90º ou menos em relação a pele, com a mão dominante. Soltar o músculo. Tracionar o êmbolo com a mão dominante e observar se há retorno de sangue. Injetar o medicamento, empurrando o êmbolo com a mão dominante.
ASPIRA OU NÃO AS VACINAS INTRAMUSCULARES? ENTENDA AGORA
Como saber se a intramuscular foi aplicada errada?
Se você sente dor intensa, com inchaço, endurecimento (formação de “caroço”) no local da aplicação da injeção e vê hematoma (mancha roxa) que pulsa (em alguns casos), pode ser um caso de pseudoaneurisma.
Deve-se sempre considerar que há sangramento ao terminar uma injeção na via intramuscular. Isso pode acontecer em maior ou menor quantidade, pois como você pode ver no carrossel, sempre acontece a ruptura de vasos sanguíneos.
O que acontece se tiver ar na injeção intramuscular?
Os motivos para não ser mais realizada a prática de aspirar o “ar” anteriormente a injeção IM, são diversos, a saber: a pressão negativa gerada (pois dentro do músculo não existe “ar” para ser aspirado), pode ocasionar, além da dor no local, efeitos adversos, como: sangramento, hematoma, má absorção do líquido, edema ...
Como administrar medicação intramuscular no glúteo?
(2) Área dorsoglútea: para usar esse local o paciente deve ser colocado em decúbito ventral em uma superfície plana. O local é identificado desenhando-se uma linha imaginária que vai da espinha ilíaca póstero-superior até o trocanter maior do fêmur.
A aspiração é utilizada para a obtenção de muco e outros líquidos (secreções) e células da traqueia e das grandes vias respiratórias (brônquios) e é habitualmente utilizada em pessoas que estão em ventilação mecânica ou apresentam problemas com nervos ou músculos que tornam a tosse menos eficaz para produzir secreções.
Entretanto, como não há consenso de que possíveis danos microscópicos às agulhas acarretem danos ao paciente, pode-se recomendar a troca da agulha entre aspiração e aplicação como um procedimento de boas práticas, desde que observada a manipulação adequada para evitar contaminação da agulha.
Em injeções intramusculares ou subcutâneas, a aspiração (o ato de puxar o êmbolo para trás) é indicada para checar se o bisel (a ponta da agulha) não está dentro de um vaso. Então se estiver, há o risco do medicamento atingir a via endovenosa.
O volume máximo neste sítio não deve exceder 4ml em adultos e1a 2ml em crianças com menos de 2 anos de idade. A região dorso- glútea tem a desvantagem da proximidade com estruturas nervosas e artérias principais, sendo esta sua maior contra indicação. O volume máximo aplicado não deve exceder 5ml.
A aspiração é necessária quando o produto injetável é irritante ou muito espesso (o que não é o caso das vacinas) e pode causar prejuízos à saúde se chegar à circulação. Assim, é preciso certeza de que a ponta da agulha não se encontra dentro de um vaso sanguíneo.
Complicações advindas da aplicação incorreta das injeções intramusculares podem acarretar sérios prejuízos orgânicos, favorecer o aparecimento de infecções e aumentar a permanência do paciente na instituição ou prejudicar as funções no trabalho.
Segure o seringa com a ponta virada para cima e toque no seringa. As bolhas de ar subirão para o topo. Em seguida, remova a tampa da ponta e empurre o pistão lentamente para cima para remover bolhas grandes. Quando fluidos mais espessos contêm ar aprisionado, as bolhas comprimem e expandem após cada ciclo Dispensar.
Em alguns casos, o encaixe entre seringa e agulha tem apresentado problemas e o líquido pode vazar ou escorrer na hora da aplicação. Algumas gotas para fora não comprometem a imunização; mas, se o líquido escorrer em grande quantidade, a pessoa deve repetir a aplicação na mesma ocasião.
Os pacientes afetados geralmente experimentam dor imediata irradiando para baixo do membro, com fraqueza e dormência que progridem mais gradualmente, exacerbada por cicatrizes secundárias.
“Fiz uma injeção no braço e agora estou sentindo alguma dor e tenho um pequeno caroço no local da injeção. O que pode ser isso? Preciso fazer alguma coisa?” A ocorrência de dor e caroço no local de injeção intramuscular é relativamente comum sendo considerada uma complicação deste procedimento.
O que fazer para não sentir dor na hora da injeção?
O Manual de Vigilância Epidemiológica de eventos adversos pós-vacinação recomenda compressa fria no local, nas primeiras 24-28 horas após a aplicação (nos casos de dor e reações locais intensas) para fazer vasoconstrição e assim reduzir o processo inflamatório local e consequentemente a dor local.
A intramuscular, que como o próprio nome diz vai diretamente ao músculo, é a que mais incomoda por penetrar mais fundo em nossos braços ou glúteos. Já a intradérmica, aplicada na pele, é a menos dolorosa.
A técnica de enfermagem explica que a massagem auxilia o líquido da injeção ou da vacina a se espalhar mais rapidamente pelo corpo, aliviando a sensação de queimação. “Outra técnica que pode ser usada é fazer compressa de água quente, que também ajuda a alastrar a vacina e aliviar a dor”, ensina.