Não tem crença popular mais conhecida do que aquela que diz que a ferida tem de “tomar ar” para sarar. Você certamente já deve ter ouvido isso muitas vezes da sua mãe ou da sua avó quando se ralava no chão. Infelizmente, deixar o ferimento “respirar” não acelera a cicatrização.
Feridas cicatrizam melhor ao ar livre porque precisam respirar e devem ser mantidas sempre secas. MITO! Nos anos 60, um cientista chamado Winter, comprovou que feridas cicatrizam 2x mais rápido quando são mantidas em meio ambiente úmido.
Você já deve ter ouvido alguém dizer que a sua ferida precisa ficar aberta para poder respirar, certo? Esqueça isso. Na verdade, a ferida precisa ficar coberta, para proteger da invasão de bactérias que podem levar à infecção da lesão.
A ferida, por ser aberta, acaba se transformando numa porta de entrada para agentes externos. É preciso criar uma barreira para que esses microrganismos não tenham passagem. Portanto, é muito importante fazer um curativo sobre a lesão, impedindo o acesso de agentes que podem contaminar a lesão.
Infelizmente, deixar o ferimento “respirar” não acelera a cicatrização. Pelo contrário, pode levar mais tempo para ele sarar, além de o local ficar mais dolorido. Só em algumas circunstâncias pode-se deixar a lesão descoberta: quando a raladura é muito leve e quando não há sangramento.
Ter nutrição adequada, limpar adequadamente a ferida, aplicar compressas frias, usar o calor com moderação, usar tratamentos à base de plantas e usar bandagens são todas boas maneiras de acelerar o processo de cicatrização.
Posso molhar o curativo? Depende do tipo de curativo. Geralmente é aconselhável que o curativo seja protegido durante o banho, evitando a contaminação do ferimento. Em feridas agudas (de fácil resolução, como cortes e escoriações simples) geralmente não há problema em molhar o curativo.
Você pode saber se uma ferida está inflamada observando as características e sintomas que ela apresenta. Geralmente, os sinais de inflamação são: dor, vermelhidão, inchaço, sensação de calor e latejamento no local da lesão e áreas ao redor. Esse processo é decorrente de reações do sistema imunológico.
Red (vermelho) – neste caso, a ferida está cicatrizando normalmente! Ocorre a presença de tecido de granulação predominante e novo epitélio. A conduta é proteger o tecido de granulação, manter a umidade adequada no leito da ferida, evitar traumas e prevenir a infecção.
Assim sendo, um bom tratamento de feridas só pode ser alcançado através da manutenção da umidade do leito da ferida e da pele circundante pois, apenas com a umidade é possível proteger as terminações nervosas reduzindo a dor, acelerar o processo cicatricial, prevenir a desidratação tecidual e morte celular e, por fim, ...
Além de favorecer inflamações, são alimentos com muito sódio, que causa inchaço e atrapalha a cicatrização. Congelados, sorvetes, biscoitos e salgadinhos.
Tome banho com sabonete antisséptico, usando uma esponja macia ou toalhinha sobre a ferida, limpando-a bem. A higienização deve ser feita sempre que tomar banho, mesmo que seja duas vezes ao dia.
Na verdade, a ferida precisa estar o tempo todo coberta. Acreditar que a ferida precisa “respirar” é um mito que tem prejudicado a cicatrização de muitos pacientes que chegam às nossas clínicas todos os dias.
Cubra a ferida com gaze seca e prenda-a com um esparadrapo, band-aid ou curativo pronto, que se vende nas farmácias. 4. Caso o corte seja grande ou esteja sujo, é aconselhado passar solução antisséptica, como iodopovidona, até o fechamento da ferida, para evitar infecção.
A fase proliferativa é constituída por quatro etapas fundamentais: epitelização, angiogênese, formação de tecido de granulação e deposição de colágeno. Esta fase tem início ao redor do 4º dia após a lesão e se estende aproximadamente até o término da segunda semana. A epitelização ocorre precocemente.
Os principais sintomas de uma lesão infectada são: secreção amarelada ou com mau cheiro saindo da ferida; agravamento da dor, vermelhidão e inchaço local; mudanças no tamanho e na cor do ferimento e em alguns casos, febre. O tratamento dependerá do tipo do ferimento do paciente.
Aplicar uma compressa morna sobre o curativo ou sobre a ferida por 15 minutos ajuda a aumentar o fluxo de sangue para a região, aumentando a quantidade de nutrientes e células no local, acelerando a cicatrização.
Deficiências de proteínas, vitaminas e minerais prejudicam a produção de colágeno e a regeneração dos tecidos. Condições como diabetes e imunossupressão retardam a cicatrização. Alguns medicamentos, como corticosteroides, podem afetar a resposta imunológica e a síntese de colágeno.
A casquinha é muito importante nesse processo porque, por baixo dela, a pele está se regenerando lentamente. Por isso, é indicado deixar que ela caia sozinha, sinalizando que a pele já está pronta para ser exposta novamente. O tempo de cicatrização depende de cada organismo e do tipo de ferida que foi aberta.
Segundo Murandu, o tratamento se resume a botar açúcar no machucado e cobrir com um curativo. Os grãos absorvem toda a umidade que permitiria a proliferação de bactérias. E, sem bactérias, a ferida cicatriza mais rápido. O pesquisador conseguiu demonstrar tudo isso em testes de laboratório.
Fontes alimentares: laranja, morango, kiwi, mamão papaya, goiaba e brócolis. Vitamina E: possui propriedades anti-inflamatórias e diminui a formação de cicatrizes em feridas crônicas. Fontes alimentares: germe de trigo, semente de girassol, óleos vegetais (canola, girassol) e nozes.
As pomadas cicatrizantes, como a pomada de sulfato de neomicina + bacitracina, o gel de silicone ou a pomada de sulfadiazina de prata são uma ótima forma de acelerar o processo de cicatrização, pois possuem substâncias com ação anti-inflamatória ou antimicrobiana, ajudando as células da pele a recuperar mais ...