A família Rosaceae, que inclui amêndoa amarga, damasco, ameixa, pêssego, pera e maçã, é responsável por muitos envenenamentos por cianeto. Todos esses alimentos contêm glicosídeos cianogênicos, como a amigdalina, em seus caroços e sementes.
Assim como as castanhas de caju, as amêndoas precisam passar pelo processo de torragem e cozimento. Elas possuem cianeto, que pode ser muito perigoso se consumido em grande quantidade. Essa toxina pode ser verificada principalmente nas amêndoas mais amargas.
Ela também está presente nas sementes e caroços de pera, cereja, damasco, pêssego, entre outras. Algumas delas têm quantidades maiores da toxina, e mastigar apenas 3 sementes de cereja já foi suficiente para um inglês ir parar no hospital.
A neutralização do cianeto ocorre por diversos mecanismos. O mais importante é a desintoxicação do cianeto via rhodanesa. A rhodanesa é uma enzima encontrada em abundância em muitos tecidos, particularmente no fígado e no músculo.
A química da liberação do cianeto nos produtos da mandioca
Tem cianeto na maçã?
Com relação a riscos para a saúde, Jucelino Nery cita como exemplos as sementes e caroços de pera, maçã, cereja, damasco e pêssego, que possuem um composto chamado amigdalina que, em contato com as enzimas do corpo humano, libera o cianeto, substância capaz de gerar dor de cabeça, confusão mental, vômitos e até mesmo ...
Pepino, maçã, manga e mamão – como boa parte dos agrotóxicos está na casca, se a pessoa descasca, já se livra bem deles. O problema, no entanto, é que as fibras da maçã – que são saudáveis – estão na casca. “Lavar bem em água corrente, com uma esponja ou escovinha, ajuda bastante.
A família Rosaceae, que inclui amêndoa amarga, damasco, ameixa, pêssego, pera e maçã, é responsável por muitos envenenamentos por cianeto. Todos esses alimentos contêm glicosídeos cianogênicos, como a amigdalina, em seus caroços e sementes.
O que acontece se eu engolir um caroço de azeitona?
Não é necessário ter intervenção médica se você estiver sem sintomas. Os caroços passarão pelo seu sistema digestivo (esôfago, estômago, intestino delgado e intestino grosso) e sairão nas fezes sem causar danos.
Os cianetos são produzidos por microrganismos, como bactérias, fungos e algas e podem ser encontrados em plantas e alguns alimentos, como feijão-fava e amêndoas (Dasha et al., 2009) e em plantas cianogênicas, como raízes de mandioca, além de ocorrer naturalmente em baixas concentrações no solo e na água.
Para obter os seus benefícios, é recomendado consumir 1 castanha-do-pará por dia por cerca de 5 dias por semanas. No entanto, é importante não consumir mais do que 2 unidades por dia, pois grandes quantidades desse alimento podem causar problemas como dor, fraqueza muscular e manchas nas unhas.
Segundo esses autores, o glicosídeo cianogênico mais importante presente no maracujá é a prunasina, que representa 80% dos compostos cianogênicos. Para todas as partes dos frutos verdes, segundo Spencer e Seigler (1983), exceto as sementes, são tóxicas.
Ação do cianeto no organismo: O íon cianeto reage na hemoglobina do sangue fazendo com que esse não transporte oxigênio aos tecidos, por isso é considerado uma substância hematóxica (que intoxica o sangue), acarretando em morte rápida.
Para detectar cianetos em solução, uma gota de ácido sulfúrico concentrado é adicionada a uma amostra de 10 ml. O gás ácido hidrociânico é formado e pode ser detectado na camada limite entre a água e o ar.
O cianeto é uma toxina mitocondrial formada por átomos de carbono e nitrogênio e é uma das intoxicações mais letais conhecidas pelo homem. Usado nos tempos antigos e modernos como um método de execução, o cianeto causa a morte dentro de minutos a horas de exposição.
Parte tóxica: Qualquer parte da planta, principalmente as folhas e a entrecasca da raiz. Princípio ativo: As variedades, tanto a brava como a doce contém como princípio ativo tóxico um glicossídio cianogenado denominado linamarina que, por decomposição hidrolítica libera ácido cianídrico (HCN).
Dentre os antídotos disponíveis (hidroxocobalamina, nitrito de amila, nitrito de sódio, tiossulfato de sódio, 4-dimetilaminofenol e edetato de dicobalto), a hidroxocobalamina é apontada como o antídoto de primeira linha.
Nos alimentos grandes, como maçã, berinjela, pimentão e pera, você pode passar uma pastinha feita com apenas 1 col. (café) de bicarbonato misturada com 1 col. (café) de água. Já nos menores, como o morango e a uva, basta mergulhá-los em uma tigela contendo 1 col.
O truque mais popular para eliminar os agrotóxicos das frutas e verduras é a mistura de bicarbonato de sódio com água, na qual os alimentos ficam imersos por alguns minutos. Em seguida, é preciso lavar novamente em água corrente antes do consumo.
A casca da maçã é frequentemente encerada e pulverizada para proteger a fruta. Assim, alguns consumidores podem estar preocupados com a quantidade de pesticidas e, assim, optar por descascá-la.
É possível sobreviver a cianeto? É possível sobreviver a uma intoxicação por cianeto dependendo dos casos, principalmente se a ingestão for baixa e o atendimento clínico seja realizado de imediato.
A macaxeira também é conhecida como mandioca mansa ou aipim, e possui menos de 50 mg de HCN por kg de raiz fresca sem casca. Já a mandioca, ou mandioca brava, apresenta acima de 100 mg de HCN por kg de raiz fresca sem casca.
Relativamente poucos ou nenhum sintoma ocorrem após o consumo de pequenas quantidades de cianeto (HENDRY-HOFER et al., 2018). Em exposições a baixas doses, são frequentes os seguintes sintomas: dor de cabeça, dispneia, tontura, confusão leve, cólicas abdominais, náuseas e vômitos.