parasitária e, podem parasitar várias espécies de aves e mamíferos. Já na sua fase adulta são encontrados, principalmente, em animais de grandes portes como cavalos, capivaras, antas e bovinos.
Quais são os animais que transmite a febre maculosa?
O carrapato-estrela não é o carrapato comum, que encontramos geralmente em cachorros – a espécie Amblyomma cajennense, transmissora da doença, pode ser encontrada em animais de grande porte (bois, cavalos, etc.), cães, aves domésticas, gambás, coelhos e especialmente, na capivara.
A febre maculosa é causada por uma bactéria do gênero Rickettsia, transmitida pela picada do carrapato. No Brasil duas espécies de riquétsias estão associadas a quadros clínicos da Febre Maculosa.
Como mencionamos, o carrapato estrela – causador da febre maculosa no Brasil – está mais presente em ambientes rurais e habitados por capivaras, cavalos, etc. Por isso, uma das principais formas de prevenir a doença é evitando o acesso dos cães a essas áreas e o contato com animais silvestres.
É possível se prevenir contra a febre maculosa, e a prevenção se baseia em evitar o contato com o carrapato responsável pela transmissão da doença. Determinadas medidas devem ser tomadas, especialmente em locais que aumentem o risco. Formas de prevenção: Evite locais com grama ou vegetação altas.
Apesar de ser grave, a doença do carrapato é muito fácil de prevenir. A melhor forma de proteger seu pet da babesiose e a erliquiose é aplicando medicamentos antipulgas e anticarrapatos. Além disso, verifique o pelo e a pele do seu cachorro em busca dos temidos carrapatos sempre que ele sair na rua.
Acrescente 100 ml de álcool no caldo esverdeado e deixe descansar por 24 horas em local escuro. Acrescente um litro de água e duas colheres (sopa) de sal. Coloque o líquido em um borrifador e pulverize sobre o animal. No dia seguinte, os carrapatos começarão a ficar secos e cairão do corpo do pet.
Qual é o ciclo de vida do carrapato que transmite a febre maculosa?
O carrapato infectado carrega o patógeno pela vida inteira e o transmite ao hospedeiro pela saliva, quando ele realiza a hematofagia. Mas, a transmissão da bactéria para o hospedeiro ocorre depois de no mínimo 4 horas de hematofagia.
A introdução precoce do tratamento antibiótico (com doxiciclina, preferencialmente, ou cloranfenicol) tem impacto importante na redução da letalidade da doença. A doxiciclina deve ser administrada na dose de 100 mg, via oral, a cada 12 horas para adultos e crianças acima de 45 kg.
A Febre Maculosa Brasileira e outras riquetsioses têm sido registradas em áreas rurais e urbanas no Brasil. A maior concentração dos casos é verificada nas regiões Sudeste e Sul, onde de maneira geral ocorre de forma esporádica.
De acordo com o Ministério da Saúde, de 2012 e 2022 foram confirmados 2.157 casos e 753 óbitos por febre maculosa. Até o momento, não há uma vacina disponível para prevenir a febre maculosa e o tratamento é baseado no uso de antibióticos.
Os ninhos de carrapatos podem ser encontrados em locais como tocas de animais, frestas de árvores, folhas caídas e gramados altos. É importante inspecionar regularmente esses locais em busca de carrapatos e seus ninhos.
Apesar de ser mais encontrado em animais silvestres ou nos de cativeiro, como capivaras, coelhos, equinos e bovinos, o carrapato-estrela também pode afetar os pets, em especial, os cães. A febre maculosa é uma doença infecciosa transmitida pela picada do carrapato infectado, principalmente pelo carrapato-estrela.
A febre maculosa é transmitida para o homem através do contato com o carrapato-estrela, parasita que pode ser encontrado em animais como capivaras, pacas, cavalos e cabras. A melhor forma de prevenção é evitar o contato com o carrapato.
Fora do corpo do cachorro, o carrapato adulto macho consegue viver até 200 dias sem se alimentar, as fêmeas suportam 220 dias e as larvas podem ficar até 2 meses sem ingerir sangue do animal.
A febre maculosa apresenta uma sazonalidade, tendo maior incidência nos meses de junho a setembro, e pode acometer todos os animais (equinos, bovinos, caprinos, suínos, roedores, aves, cães, gatos, marsupiais e primatas), inclusive o homem.
É imprescindível o uso de luvas durante a manipulação do produto. Os pesquisadores reforçam, ainda, a limpeza das instalações onde os animais ficam ou circulam, como canis, baias, currais, jardins e quintais, já que 95% dos carrapatos encontram-se no ambiente.
Os mamíferos hospedeiros (cães, bois, cavalos, capivaras, aves domésticas, gambás, coelhos, etc.) são animais predispostos à infecção por R. rickettsii, mantendo níveis circulantes da bactéria na corrente sanguínea, o suficiente para causar infecção de carrapatos que dele se alimentem.
Os resultados mostraram que locais com alta diversidade de predadores, principalmente raposas, linces, gambás e guaxinins, tiveram menor prevalência de infecção em ninfas de carrapatos. Ou seja, o risco aumenta em áreas sem esses animais, que são predadores e hospedeiros mamíferos eficientes em matar carrapatos.
Uma dica é usar os óleos de rícino, sésamo, limão e canela juntos. Primeiro, dilua uma gota de cada óleo em água. Depois, aplique no ambiente com a ajuda de um pano de chão. Tome cuidado para que o seu animal não entre em contato com o óleo de rícino, pois é uma planta com cheiro forte.
O vinagre de maçã faz com que a pele do cão fique desagradável para carrapatos. Além disso, o vinagre de maçã pode ser adicionado à água do seu cão (use duas colheres de sopa para uma tigela de água).
Geralmente, os cachorros são infestados por carrapatos durante passeios em ambientes externos, como parques, praças e até na rua. Da mesma forma que as pulgas, eles também vivem em locais onde não há a presença de pets. Os preferidos são: ambientes secos, úmidos, gramados, arbustos, touceiras, capins, entre outros.
Produtos com DEET (N,N-dimetil-meta-toluamida) ou permitrina são geralmente recomendados para proteção contra carrapatos. Outros repelentes, como picaridina, óleo de eucalipto citriodora e IR3535, também demonstraram eficácia contra os carrapatos.
Área vermelha (chegando às vezes a cinco centímetros de diâmetro) ao redor da picada. Erupção cutânea. Sensação de mal-estar geral (dores musculares, dor de cabeça, febre, fraqueza)