O arroz é, para o homem, uma das principais fontes de carboidratos, substâncias orgânicas que fornecem energia ao organismo, além de contribuírem para a restauração e o desenvolvimento dos tecidos. O cereal é uma boa fonte de sais minerais, como o fósforo, ferro, potássio e vitaminas (tiamina, riboflavina e niacina).
Sim, é saudável comer arroz todos os dias. No entanto, para fazer uma refeição completa, é importante sempre consumir o arroz junto com legumes, proteínas e/ou leguminosas, como feijão, lentilha e grão-de-bico. Isso porque a proteína e as fibras presentes nesses alimentos diminuem a carga glicêmica das refeições.
Além de prevenir o câncer de intestino, reduzindo em média 51% no número de lesões pré-cancerígenas no intestino. O cereal é recomendado como preventivo de cáries, se for preparado com água e flúor. O grão reduz, ainda, a úlcera gástrica, diminuindo a acidez do estômago.
A grande desvantagem é ser um alimento refinado, ou seja, possui apenas carboidrato, sem vitaminas, minerais e fibras. Não é o indicado para ser consumido no dia a dia. Até podemos comê-lo ocasionalmente, mas aí a dica é acrescentar alguma semente (como chia, linhaça ou gergelim) para reduzir o índice glicêmico.
O que acontece com o corpo quando deixa de comer arroz?
Então, na ausência do consumo de arroz, acredito que o maior prejuízo seria em relação ao fornecimento de energia para o nosso corpo. E, sem esse fornecimento adequado, a gente pode ficar indisposto, mais sonolento, mais irritado, ter picos de hipoglicemia, que seria a baixa de glicose no sangue”, explica Thaís.
O que acontece com seu corpo se você comer arroz todos os dias?
“O arroz é um alimento saudável e pode sim ser consumido todos os dias. Para além do carboidrato, ele é rico principalmente em vitaminas do complexo B, como riboflavina, niacina e tiamina, que são fundamentais para a saúde do organismo e a manutenção de um bom funcionamento do corpo”, indica ela.
Ou seja, no quesito calorias, os dois também são quase idênticos. Você pode, então, optar por aquele que está mais a fim de comer no dia. Lembre-se apenas de combinar o escolhido com quantidades adequadas de outros nutrientes — e, se possível, contar com a ajuda de um profissional.
Um estudo recente da Universidade Harvard orienta que pessoas com diabetes não consumam arroz branco (refinado). O artigo aponta que alimento provoca “um aumento rápido no açúcar do sangue", o que pode ser perigoso para diabéticos.
Os dois têm calorias, conferindo energia à refeição e, se consumidos com moderação, não fazem engordar e não atrapalham quem está fazendo um plano alimentar para emagrecer.
Qual arroz é mais saudável, branco ou parboilizado?
O arroz parboilizado é polido e passa por pré-cozimento, preservando mais nutrientes do que o branco, sendo o segundo tipo mais nutritivo após o integral. Devido aos processos de limpeza industrial, não é necessário lavar o arroz em casa, pois isso pode remover os farelos ricos em nutrientes.
Mas é claro, assim como qualquer alimento, o consumo não deve ser exagerado. Você pode sim, comer arroz e feijão todos os dias. Porém, a quantidade média ideal para consumo são 3 colheres de sopa de arroz e uma concha rasa de feijão a cada refeição.
"O arroz é rico em carboidrato, e no processo de digestão o carboidrato se transforma em açúcar. Se comermos em grande quantidade, isso irá influenciar no aumento da glicose.
Fonte de minerais como ferro e potássio. Contém proteínas, vitamina E e vitaminas do complexo B. Tem baixos índices de gordura e colesterol. É composto por mais de 70% de carboidrato, por isso é fonte de energia.
A nutricionista Juliette Carvalho lembra que é possível substituir o arroz por outras fontes de energia e nutrientes: milho, batata doce, batata inglesa e mandioquinha são ótimas opções. Alguns cereis, como aveia e soja, podem ser boas alternativas para alcançar uma consistência parecida com a do arroz.
A mandioca é a terceira fonte de calorias mais importante do mundo, atrás apenas do arroz e do milho, sendo que até 800 milhões de pessoas o usam como fonte de alimento, afirmaram pesquisadores da Augustana University Plant Pathology e Global Food Safety.
Ingerir o alimento diariamente pode elevar o nível de arsênico, um composto químico presente naturalmente no solo e água em algumas partes do mundo. Conforme a Organização Mundial da Saúde (OMS), a exposição ao arsênico está associada ao aumento do risco de câncer ao longo do tempo.
De acordo com o nutricionista Raphaël Gruman, o arroz não deve ser considerado um vilão para a saúde: ele é "interessante, fácil de usar, fácil de temperar, não contém nenhum alergênico importante e, ao contrário do glúten, não causa inchaço quando consumido em excesso", ao contrário do macarrão, por exemplo.
O que acontece com o corpo quando paramos de comer arroz?
Eliminar totalmente os carboidratos da dieta pode causar sintomas como dores de cabeça, falta de energia, alterações de humor, dificuldade de concentração e ansiedade.
Fonte de carboidratos, o arroz é um alimento que muita gente costumar cortar do cardápio (ou diminuir o consumo), quando quer emagrecer. Mas uma nova pesquisa sugere que o alimento não é tão vilão assim da dieta e pode estar no prato de quem deseja perder ou manter o peso.
Assim, é possível reduzir a quantidade de comida, sem sentir fraqueza ou fome”, conta Heloisa Bernardes, terapeuta ortomolecular e autora do livro A Dieta do Arroz (ed. JBC). Com um programa de desintoxicação alimentar de 10 dias, o regime ajuda a eliminar o excesso de líquidos e emagrecer até 4 quilos. Confira!
Na sua ausência o organismo utilizará as proteínas para dar energia, o que pode levar à perda de massa muscular e à flacidez. E para todas as pessoas, a ausência prolongada de carboidratos pode provocar alterações hormonais, alterações de humor, cansaço e queda do sistema imunológico, entre outros fatores.