Quais os primeiros sintomas da síndrome de Fournier?
Os principais sinais da síndrome de Fournier são vermelhidão, dor, sensibilidade e inchaço nos órgãos genitais ou região do períneo, acompanhados de febre, forte odor e mal-estar. Quando ocorre uma gangrena, os tecidos da região lesionada “morrem” por falta de fluxo sanguíneo ou infecção causada por bactérias.
Quais são os sintomas da síndrome de Fournier ? Os sintomas da síndrome de Fournier se apresentam em forma de: gangrena, que é a morte de tecido, saco escrotal maior do que o normal, muita dor e cheiro ruim na região. Além de febre e cansaço excessivo.
A tomografia computadorizada e a ressonância magnética são úteis para detectar a evolução sistêmica como também a causa base da doença (MÁRQUEZ, 2000).
Nos homens, a doença pode atingir o escroto, o pênis e o períneo e, nas mulheres, causa gangrena na vulva, virilha e região anal. Sem tratamento, o problema pode se estender para a parte superior da coxa, glúteos e região abdominal, podendo levar à morte.
A síndrome de Fournier é uma infecção rara e grave que atinge a região genital e acomete especialmente os homens. É uma doença causada por bactérias que penetram na pele e se espalham rapidamente, provocando necrose (morte) dos tecidos.
Quanto tempo demora para curar a síndrome de Fournier?
A média do tempo de internação foi de 19,6±14,7 dias. Os principais sinais clínicos podem ser vistos na tabela 1. Principais sinais clínicos em pacientes com GF.
Qual a taxa de mortalidade da síndrome de Fournier?
A mortalidade relacionada à Síndrome de Fournier atinge altas taxas, sendo o óbito desfecho de 21,4% (3) dos pacientes deste estudo, apesar da tecnologia disponível nos dias de hoje, uma taxa exponencialmente maior do que já demonstrado em literatura.
A Síndrome de Fournier tem cura e, quanto antes for feito o diagnóstico e iniciada a intervenção, menores são as sequelas deixadas no corpo. Em sua fase inicial, o tratamento consiste em cirurgia para remoção de toda a pele e células mortas, evitando assim o desenvolvimento da doença.
Quarto privativo O paciente deve estar internado em quarto privativo ou realizar coorte com pacientes infectados ou colonizados pelo mesmo microrganismo.
A Síndrome de Fournier é uma das causas mais comuns que levam à necessidade de reconstrução escrotal, e várias táticas cirúrgicas podem ser instituídas para sua reparação. Elas incluem enxertos cutâneos, retalhos (miocutâneos, fasciocutâneos e de vizinhança) e mesmo a sutura primária da lesão se possível1.
Muitos autores indicam o curativo com mel no local, sendo um adjuvante ao tratamento, que tem demonstrado ser eficaz auxiliando no controle do edema e do processo inflamatório, morte das bactérias patogênicas, desbridamento de pontos necróticos e melhor cicatrização da ferida, porém o mesmo não se dá no Brasil.
Quais os cuidados de enfermagem ao paciente com síndrome de Fournier?
Os cuidados de enfermagem ao paciente portador de Síndrome de Fournier devem ser pautados na rigorosa monitoração dos sinais vitais, constante avaliação da área lesionada, administração do medicamento de escolha para o tratamento e realização de curativos periodicamente, bem como as orientações ao paciente e a família ...
Na maior parte dos casos, a extensão da lesão ocorre a partir de pequenos traumas, picadas de insetos ou incisões cirúrgicas. Contudo, em 20% das situações, nenhum trauma prévio pode ser identificado. O processo inflamatório necrotizante agudo afeta, a princípio, o tecido subcutâneo profundo e a fáscia.
A síndrome de Fournier é uma doença que atinge o escroto, pênis e a região entre o ânus e o pênis, conhecida como períneo, e que é caracterizada pela gangrena dessa região, que corresponde à morte das células presente na pele, na gordura e outros tecidos.
Visto que a causa da doença se da pela infecção bacteriana do períneo, a síndrome pode ser prevenida mantendo a boa higienização da região genital, bem como evitar a ingestão de alimentos ricos em açúcar, que aumentam a proliferação bacteriana.
Os responsáveis pelas infecções de pele necrosantes podem ser diferentes tipos de bactérias, como Streptococcus e Clostridia,, mas em muitas pessoas, as infecções são causadas por uma combinação de bactérias.
A doença foi descoberta por Baurienne em 1764 e ganhou o nome de Síndrome de Fournier em homenagem ao médico Jean ALfred Fournier, que detalhou toda a síndrome, a estudando e realizando publicações em meados de 1863.
Várias são as causas de necrose, entre elas, diminuição do aporte de sangue ou falta de oxigenação com a presença de toxinas e enzimas que levam à morte celular. Necrose e apoptose são processos diferentes, sendo a necrose o estágio final e irreversível da célula ou conjunto de células (tecido).
A gangrena gasosa é uma infecção do tecido muscular com risco à vida causada principalmente pela bactéria anaeróbia Clostridium perfringens e por várias outras espécies de clostrídios. Pode-se desenvolver gangrena gasosa após certos tipos de cirurgia ou lesões.
Caracteriza-se por um conjunto de manifestações graves em todo o organismo produzidas por uma infecção. Era conhecida antigamente como septicemia ou infecção no sangue. Hoje é mais conhecida como infecção generalizada.
Quem teve síndrome de Fournier pode ter novamente?
Sim, quem já teve Gangrena de Fournier pode ter novamente. Um paciente que já teve gangrena de Fournier pode sim apresentar novamente. Isso porque muitas vezes existem condições que favorecem o desenvolvimento desse dramático quadro, como por exemplo em pacientes diabéticos.