Todo casal mesmo que não da mesma família tem 3% de chances de ter filhos com problemas genéticos1, riscos esses que são aumentados para 6% nos casais com a mesma consanguinidade e para 7 a 8% para os casais que tiverem os mesmos códigos genéticos e defeituosos, bem comum encontrar em primos de primeiro grau.
O que acontece se eu tiver um filho com meu primo?
Quando os progenitores são primos, eles compartilham uma maior quantidade de genes comuns, o que aumenta a probabilidade de herdarem as duas cópias defeituosas (alteradas) do gene. Consequentemente, ao ter um filho, aumentam-se os riscos de este indivíduo ter uma doença genética com herança autossômica recessiva.
Primos podem ter filhos, mas risco de condições genéticas que podem provocar problemas de saúde é maior. Quando a união se dá entre primos, é maior a probabilidade de dois genes que provocam um problema se encontrarem. Nesses casos, é recomendado realizar acompanhamento genético.
De forma geral, o casamento entre primos é bastante seguro. Mas, em certas populações ou famílias específicas, pode haver mais riscos. Wendy Chung afirma que isso se deve a uma categoria de condições genéticas. "Você tem duas cópias do seu gene, uma da sua mãe e outra do seu pai.
Como a vedação do casamento vai até o terceiro grau, primos podem casar entre si, de acordo com a legislação. Estes são os impedimentos matrimoniais decorrentes de parentesco.
Qual a probabilidade de um casal de primos terem filhos com problemas?
Para o casal de primos que já possui no histórico familiar doenças recessivas ou para aqueles que já possuem um filho com alguma doença genética, o risco aumenta para 25%.
Você compartilha cerca de 50% do seu DNA com seus pais e filhos, 25% com seus avós e netos e 12,5% com seus primos, tios, tias, tias, sobrinhos e sobrinhas. Uma correspondência de 3% ou mais pode ser útil para sua pesquisa genealógica – às vezes até menos.
O incesto é a relação sexual entre parentes próximos, considerado um tabu em quase todas as culturas. Em alguns países, ele é punido como crime, legalmente proibido e considerado pecado pelas maiores religiões do mundo.
Também é uma ótima opção se você estiver interessado em fazer novos amigos ou fazer contatos com profissionais do seu setor. Em primeiro lugar, ele se concentra na personalidade e na compatibilidade, em vez de apenas na atração física.
Geralmente casais primos, antes de terem filhos, recomenda-se que se consultem com um médico geneticista para fazer o aconselhamento genético. Para este casal, o risco de má-formação ou algum tipo de deficiência chega a 6%. Caso não tenha nenhum histórico de doenças genéticas na família.
Ele é muito comum em todo o mundo, especialmente no Oriente Médio, no sul da Ásia e no norte da África. Cerca de 10% das famílias de todo o mundo são formadas por casais de primos em primeiro ou segundo grau.
➡️ Os parentes em linha colateral são aqueles que compartilham um mesmo tronco genealógico, mas não têm uma relação direta de descendência ou ascendência, como irmãos, primos, tios, sobrinhos, e assim por diante.
Então, o relacionamento entre primos é errado? Segundo o psicólogo, não há limites para o amor. “Ame quem vale mesmo a pena. Até aí você não rompeu nenhuma regra para o básico - ser muito feliz”, finaliza Alexandre.
No Brasil, filhos de casamentos entre primos têm 4,16 vezes mais risco de nascer com doenças genéticas raras do que os de casamentos entre não parentes.
A consanguinidade aumenta a semelhança entre os indivíduos, o que pode evidenciar os defeitos dos animais e provocar efeitos desfavoráveis como a redução geral da fertilidade, sobrevivência e vigor do rebanho.
Casais consanguíneos têm o DNA mais parecido, por serem da mesma família. Por causa disso, há mais chance de apresentarem cópias alteradas em um mesmo gene e, consequentemente, seus filhos têm mais chance de manifestarem as doenças causadas por esses genes.
O casamento consanguíneo é o casamento entre membros de uma mesma família. Em termos legais, existem dois tipos: casamentos entre primos e casamentos avunculares (entre tios e sobrinhos).
Não encontramos na Bíblia, em especial no capítulo 18 de Levíticos, a proibição da união conjugal entre parentes mais distantes ou a afirmação de que isto seja incesto (a lei de nosso país também não é contra).