“Os lipomas habitualmente são situações esporádicas e que não têm causa identificável”, responde Carlos Luz. Segundo o cirurgião, não existe nenhum fator de risco identificado que garanta que a pessoa tenha uma propensão maior ou menor para desenvolver lipomas. “Nem sequer a obesidade é um fator de risco só por si.
Afinal, a remoção cirúrgica é uma das melhores soluções para eliminar o problema com eficácia. Apesar de muitas vezes o lipoma não causar riscos à saúde, podendo até desaparecer espontaneamente sem nenhum tratamento, ele pode causar desconfortos estéticos ou até dores na região afetada.
Se encontrar qualquer nódulo preocupante, procure um especialista. Quando a formação apresenta contorno irregular, crescimento acelerado, ou sintomas, pode se tratar de um tumor maligno.
O lipoma não é câncer nem tem risco de virar câncer. Não existe lipoma maligno. O tumor maligno das células adiposas é o lipossarcoma, mas ele não tem nada a ver com os lipomas. Como já explicado, os lipomas são normalmente macios, móveis sob a pele e indolores.
O lipoma não possui uma causa específica, entretanto, existem vários fatores que podem aumentar as chances de o paciente desenvolver o tumor. O principal fator de risco é a hereditariedade.
Lipoma é um tumor benigno que fica sob a pele. Geralmente, não exige tratamento, pois não causa incômodo. Se crescer muito, o lipoma pode ser removido por meio de um procedimento cirúrgico simples realizado no consultório.
Pode ser removido também através de liposucção, dependendo do seu tamanho, mas para que estas técnicas sejam possíveis o lipoma não pode estar sob o músculo.
A única forma de saber se um tumor é benigno ou maligno é procurando a ajuda de um médico especialista. Durante a consulta, o médico irá fazer um levantamento do histórico médico do paciente, um exame físico e ainda solicitar exames complementares para a confirmação do tipo de tumor.
Quais as causas do lipoma? Não se sabe, exatamente, quais as causas do lipoma, mas acredita-se que fatores genéticos possam influenciar no surgimento de lipomas. Alguns estudos também indicam que o lipoma pode começar a se desenvolver como decorrência de um trauma naquele ponto do corpo.
O primeiro passo é procurar um médico (dermatologista, clínico geral ou cirurgião) para diagnosticar e avaliar se há crescimento de mais nódulos em qualquer parte do corpo. Mantenha contato periódico com o dermatologista para realizar acompanhamento clínico de rotina e avaliar a situação dos lipomas.
Os lipomas são os tumores mesenquimais benignos mais frequentes na população. Para ser considerado gigante, deve apresentar pelo menos 10 cm em uma de suas dimensões ou pesar ao menos 1.000g.
O nódulo benigno cresce mais lentamente e as células são semelhantes às “originais". Apesar de não ser câncer, é necessário atenção para que não cresça exageradamente a ponto de comprimir estruturas vizinhas.
Os lipomas costumam ser nódulos assintomáticos, ou seja, eles não apresentam qualquer sintoma além da protuberância na pele. Quando a condição provoca dor pode ser um sinal de que o tumor tenha virado um lipossarcoma, que é quando o tumor passa a ter o potencial de ser maligno.
Remoção cirúrgica: A remoção através de cirurgia é a forma mais comum de se eliminar um lipoma e também a mais eficaz. Neste caso é necessário fazer uma incisão no local do lipoma para retirar todo o seu conteúdo, assim como a cápsula que o envolve.
O diagnóstico, na maioria das vezes, é clínico para os que apresentam lipoma subcutâneo típico. Nos casos de lipoma grande (> 5 cm), de forma irregular e com sintomas de envolvimento miofascial, a imagem é justificada por ultrassom, tomografia computadorizada (TC) ou ressonância magnética (RNM).
Existem lipomas malignos? Todos os lipomas são benignos, mas existe um tipo de cancro que pode assemelhar-se ao lipoma. “O parente maligno do lipoma é o sarcoma, um cancro muito agressivo do tecido conjuntivo. Quando tem origem no tecido conjuntivo adiposo (gordura) chama-se lipossarcoma.
Na maioria dos casos, ele não fica tão grande quanto o mostrado no vídeo. Também é mais comum que o crescimento seja lento, apesar de não ser uma regra. "O lipoma pode, sim, aumentar de tamanho rapidamente, o que não deve assustar os pacientes, que podem ter medo de ser algo maligno.
Não existe tratamento por via oral. Injeções de esteroides e lipoaspiração do tecido adiposo são condutas terapêuticas possíveis que podem oferecer bons resultados. Na maior parte dos casos, porém, a extração cirúrgica do lipoma é o procedimento mais utilizado.
Quando a inflamação chega ao fim e ocorre o processo de cicatrização da região, parte da pele não retorna ao normal. Com isso, o ânus passa a apresentar um ponto de saliência, que também pode se assemelhar a um excesso de pele que murchou, caracterizando o plicoma anal.
De maneira geral, o tempo de recuperação da cirurgia de lipoma acontece no período de 30 dias, tempo necessário para a cicatrização do local da sutura, sem que ocorra nenhum tipo de ruptura na pele ou complicação.
Existem algumas técnicas sem incisão que visam a redução do lipoma, por meio de injeções ou lipoaspiração, mas esses procedimentos não costumam eliminar completamente o nódulo, o que pode fazer com que o nódulo volte a aparecer no mesmo local onde foi encontrado no passado.
Qual médico procurar? O dermatologista é o médico especialista no diagnóstico e tratamento de lipomas. No entanto, um clínico geral também pode avaliar o caso e encaminhar o paciente para um dermatologista, se achar necessário.
Quantos dias de repouso quando faz cirurgia de lipoma?
Quanto tempo é o período de recuperação após a remoção do lipoma? Depende muito de caso a caso, mas de uma maneira geral, dentro de 10-14 dias você ja estará recuperada.
Respostas para as dúvidas mais comuns sobre cistos e lipomas no dia a dia do consultório: Posso espremer meu cisto sebáceo? Não é recomendável espremer um cisto sebáceo ou epidérmico. Primeiro porque isso pode facilitar a entradas de bactérias para o interior da pele, causando infecção.