Em alguns casos, o coágulo formado em veias periféricas, como das pernas, pode se desprender e se mover até outros órgãos, como pulmões e cérebro, podendo causar embolia pulmonar ou acidente vascular cerebral, respectivamente. Nestes casos, a doença pode ser fatal.
O problema maior é quando um coágulo se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia. Uma embolia pode ficar presa no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outra área, levando a lesões graves.
Quando não é tratada, a trombose pode evoluir para um quadro grave chamado embolia pulmonar. O coágulo pode se desprender e seguir o fluxo da corrente sanguínea, até se alojar nos pulmões. Os sintomas incluem dor no peito, falta de ar, tosse repentina, suor e tontura.
Sensação de peso nas pernas, especialmente no fim do dia, pode não ser apenas uma simples manifestação de cansaço. Este é um dos sinais da trombose venosa profunda, uma doença grave potencialmente causada pela formação de coágulos, em geral, nas pernas – na região da panturrilha e até nas coxas.
A trombose venosa localizada nas pernas não oferece risco de morte. Entretanto, o coágulo pode se desprender, migrar pela corrente sanguínea e se alojar nos vasos sanguíneos do pulmão – conhecido como embolia pulmonar, que apresenta risco de morte.
O especialista afirma que os principais sintomas clínicos são o inchaço e dor na palpação, devido ao entupimento da veia que prejudica o retorno de sangue. Outra preocupação em quadros mais agudos da trombose venosa profunda é a embolia pulmonar, em que o coágulo atinge a artéria pulmonar e causa sintomas torácicos.
A mais séria complicação da trombose é o deslocamento do trombo da veia para o pulmão. Trata-se do Tromboembolismo Pulmonar (TEP), cuja gravidade dependerá do tamanho e da quantidade de coágulos. Os médicos podem se referir à presença de TVP e TEP como Tromboembolismo Venoso (TEV).
Trombose arterial - ocorre quando o coágulo de sangue bloqueia uma artéria. Acidentes vasculares cerebrais (AVCs) e infartos podem ser consequências de tromboses arteriais. Esta trombose costuma ser mais grave do que a venosa.
Trombose forma coágulos nas veias e pode levar à morte quando não tratada. A Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia definiu a data de 13 de outubro como o Dia Internacional de Conscientização a respeito da trombose.
Alguns fatores como predisposição genética, idade mais avançada, colesterol elevado, cirurgias e hospitalizações prolongadas, obesidade, uso de anticoncepcionais, consumo de álcool, fumo, falta de movimentação, aumentam o risco de desenvolver trombose.
Trombose tem cura. Na maior parte dos casos, os pacientes voltam à vida normal após seis meses de tratamento com restituição de suas condições clinicas habituais.
Uma heparina de baixo peso molecular (p. ex., enoxaparina, dalteparina, tinzaparina) é o tratamento inicial de escolha porque HBPMs podem ser administradas em ambulatório.
Fase aguda – até aproximadamente três semanas após seu início. Na fase aguda os sinais e sintomas são mais marcantes podendo haver dor, edema, e mudança de cor no membro afetado. Esta é a fase mais perigosa pois o trombo ainda não está totalmente aderido à parede do vaso e pode se soltar provocando a embolia pulmonar.
O tratamento é realizado com o uso de medicamentos anticoagulantes, que ajudam a desfazer os coágulos e impedir sua formação. Por serem medicamentos que interferem no processo de coagulação sanguínea, devem ser utilizados sob prescrição médica, dentro do ambiente hospitalar.
Uma ultrassonografia Doppler e exames de sangue são feitos para detectar a existência de trombose venosa profunda. Anticoagulantes são administrados para prevenir o aumento do coágulo e a embolia pulmonar.
É importante buscar um médico porque, se não tratada, a trombose venosa profunda pode acarretar complicações sérias. Existe o risco de um fragmento do coágulo na perna se desprender e acabar indo para o pulmão, configurando uma embolia pulmonar — que é potencialmente fatal.
Quando um coágulo de sangue na perna ou na coxa ameaça se deslocar para os pulmões, causando uma embolia pulmonar, a internação é necessária para monitorar o paciente e administrar tratamento urgente, como anticoagulantes ou trombolíticos.
O médico especialista responsável pelo diagnóstico e tratamento da trombose é o ANGIOLOGISTA ou o CIRURGIÃO VASCULAR. Esses profissionais têm expertise no sistema vascular, que inclui artérias e veias, e estão capacitados para lidar com condições como a trombose.
Quem tem trombose pode colocar as pernas para cima?
Durante o período de tratamento o paciente pode se movimentar ou é necessário repouso absoluto? Diferente do que muitos pensam, o paciente com trombose não deverá ficar apenas deitado com as pernas elevadas.