Quais os riscos que podem ocorrer na cirurgia tireoidectomia?
Quais os riscos da Tireoidectomia? Os principais riscos relacionados à tireoidectomia são lesões de estruturas nobres, tais como vasos sanguíneos, nervos laríngeos e glândulas paratireoides. Infecções de pele e de região cervical também podem ocorrer.
Quais são possíveis os riscos do tratamento? Entre as possíveis complicações da cirurgia de tireoide estão a rouquidão, geralmente, temporária. Em alguns casos, pode haver perda da voz. Além disso, podem acontecer danos às glândulas paratireoides, localizadas ao lado da tireoide.
As cirurgias de tireoide envolvem riscos adicionais tais como lesão de nervos do pescoço (relacionados à fala) e das paratireoides (relacionadas ao controle do cálcio e fósforo no sangue).
A cirurgia de tireoide é indicada em alguns casos como quando existe uma suspeita de câncer; quando o nódulo supera o tamanho de quatro centímetros; quando o nódulo faz com que haja problemas para engolir e respirar, os chamados sintomas compressivos.
Tireoidectomia total é uma cirurgia perigosa? Riscos e complicações
Como é a vida de quem tirou a tireoide?
Após a remoção completa da tireoide, os pacientes se adaptam a uma mudança no controle metabólico do corpo. A ausência da glândula tireoide implica na necessidade de reposição hormonal, pois o corpo deixa de produzir os hormônios essenciais para certas funções corporais.
Como qualquer outro procedimento cirúrgico, a tireoidectomia oferece riscos pós-operatórios, tais como sangramentos, infecções, inchaço e etc. Para reduzir os riscos dessas complicações, é importante seguir corretamente as recomendações do médico e tomar os medicamentos prescritos.
O que não pode fazer depois da cirurgia de tireoide?
A recuperação pós-operatória da cirurgia de tireoide dura entre 15 e 30 dias, período em que é recomendado que o paciente evite fazer esforço físico intenso e tome cuidado com a exposição solar.
DRA. CHRISTIANA VANNI – qualquer pessoa pode viver normalmente sem a tireoide, desde que haja a reposição do hormônio. Ou seja, todos os dias, ela precisa tomar o hormônio sintético da tireoide, que é vital para o funcionamento do organismo.
Complicações Anestésicas: Reações adversas à anestesia, como náuseas, vômitos, reações alérgicas ou problemas respiratórios, podem ocorrer durante ou após a cirurgia.
Após a retirada cirurgica da tireoide, é necessário repor o hormônio que seu organismo não está mais produzindo, numa dose fisiológica. Portanto, não se espera que haja perda de peso, pois o tratamento visa restaurar a quantidade normal de hormônio que seu organismo necessita pra manter o equilíbrio.
Se a glândula tireoide para de funcionar teremos o hipotireoidismo ou seja, falta dos hormônios tireoidianos que esta glandula produz. Isso pode gerar cansaço, constipação, queda de cabelo entre diversos outros sintomas.
Quantas horas dura uma cirurgia de tireoidectomia?
Em média, uma tireoidectomia total, onde toda a glândula é removida, pode durar de 1 a 3 horas. No entanto, em casos onde apenas uma parte da tireoide é extraída, denominada tireoidectomia parcial ou hemitireoidectomia, o procedimento pode ser mais curto, muitas vezes durando entre 1 a 2 horas.
Para operar a tireoide é preciso fazer anestesia geral, e para garantir a respiração normal do início ao fim da cirurgia o anestesista precisa passar um tubo por dentro da garganta do paciente. Depois que esse tubo é retirado, é normal que a garganta fique um pouco inflamada, o que leva ao incômodo.
O que orientar um paciente candidato a uma tireoidectomia total?
Devemos orientar que o paciente após a alta mantenha uma dieta de leve/ ou geral seguindo restrição médica, mantendo uma atividade física restrita, por 15 dias, não dirigir automóveis por 5 dias.
Uma cirurgia que foi considerada por muitos anos como a mais arriscada é a lipoaspiração. Isso porque, devido aos movimentos de vai e vem que são feitos nesse procedimento, por muito tempo ocorriam muitas vítimas fatais. O que muita gente não sabe é que isso acontecia pela falta de perícia do médico.
A cirurgia, conhecida como tireoidectomia, é um procedimento extremamente seguro. É realizado com anestesia geral, mas costuma durar no máximo duas horas. De maneira geral, o tempo de internação é de apenas um dia e o pós-operatório dura cerca de duas semanas.
O que acontece com o corpo depois da retirada da tireoide?
Retirar completamente a tireoide e não fazer a reposição hormonal pode levar ao hipotireoidismo, e uma das características disso é o aumento do peso e inchaço corporal.
Quais os efeitos colaterais da retirada da tireoide?
HIPOTIREOIDISMO é o que ocorre após a retirada de toda a tireóide, que nada mais é do que a falta do hormônio tireoideano, levando a sintomas como: sonolência, constipação, pele seca, déficits de atenção, raciocínio lento, depressão, unhas e cabelos secos, quebradiços e de crescimento lento, fraqueza muscular, ...
A cabeceira da cama deve ficar sempre mais elevada (pelo menos a 30 graus de inclinação), para evitar inchaço no pescoço. Peça ajuda às auxiliares de enfermagem para que seja mantido o posicionamento correto. A cabeça do paciente também deve ficar mais na posição neutra, evitando esticar a pele da região operada.
Quais são as possíveis complicações de um paciente em Pós-operatório imediato de tireoidectomia?
De um modo geral, a tireoidectomia é considerada um procedimento seguro e sem maiores riscos para o paciente. Apresenta uma boa recuperação, mas complicações são possíveis se não tomados os devidos cuidados no intra e no pós-operatório. Podem surgir, por exemplo, inchaços, sangramento, tosse, dor, entre outros.
A primeira recomendação é o repouso relativo. A alta hospitalar acontece em cerca de um ou dois dias após o procedimento, mas o paciente precisa continuar o descanso em casa, mantendo repouso por cerca de 10 a 15 dias.
Viver sem tireoide será tranquilo e com mínimas ou nenhuma alteração na qualidade de vida. Para mais informações sobre cirurgia da tireoide, entre em contato com o Dr. Thiago Chulam, cirurgião de Cabeça e Pescoço há mais de 10 anos!
Sangramento e infecção são riscos que se associam a praticamente qualquer cirurgia. No caso da cirurgia da tireoide, quando essas duas complicações vêm, é muito provável que a pessoa precise fazer uma nova abordagem cirúrgica para resolver o problema.