O que acontece se a sonda estiver no lugar errado?
Quando uma sonda estiver fora do lugar, ela deverá ser removida e inserida novamente. Se originalmente a sonda havia sido introduzida diretamente no estômago ou no intestino, será mais difícil reinserir a sonda, e ela poderá ser inserida do lado de fora do trato digestivo.
Como saber que a sonda nasogástrica está no lugar certo?
Aspirar o conteúdo gástrico para confirmar novamente a inserção no estômago (às vezes, não há retorno de conteúdo gástrico, mesmo quando a sonda está corretamente posicionada no estômago). Às vezes, é necessária radiografia de tórax para confirmar definitivamente a localização da sonda no estômago.
A primeira categoria principal, Eventos adversos mecânicos, apresentou as seguintes subcategorias: complicações respiratórias; complicações esofágicas ou faríngeas; obstrução da sonda; perfuração intestinal; perfuração intracraniana; e remoção acidental da sonda.
Mas, uma dica muito legal é medir o comprimento da parte externa com uma fita métrica. Dessa forma, você poderá verificar sempre se a sonda continua na mesma posição. Se houver aumento de mais de 5 cm do comprimento da parte externa, há chances da sonda ter saído do estômago ou intestino.
A inserção da sonda é de responsabilidade do enfermeiro e o seu manuseio incorreto pode acarretar complicações, como infecções nas vias aéreas, náuseas, distensão abdominal, obstrução da sonda e perfurações do sistema digestivo.
O que acontece se entrar ar na sonda nasogástrica?
A presença de ar na sonda não prejudica a infusão. Isto mostra que a coluna não está descendo seja líquido ou gasosa. Talvez há obstrução e necessidade de lavagem da sonda. O ideal é procurar atendimento especializado, podendo mesmo ser via homecare ou enfermeira capacitada.
Pode ser normal sim. A presença de uma sonda vesical pode provocar uma contração involuntária do muculo da bexiga e isso provocar sensação de micção (vontade de fazer xixi). Outra possibilidade é a sonda apresentar alguma obstrução e isso gerar distensão e desconforto vesical.
Qual a posição do paciente com sonda nasogástrica?
► Posicionar o paciente em fowler (45º) sem travesseiro. ► Medir a sonda da ponta do nariz ao lóbulo da orelha até o apêndice xifóide e daí mais 3 cm marcando com esparadrapo. ► Lubrificar a ponta da sonda. possível) deglutindo a sonda quando passar pela faringe.
Quanto tempo é a sobrevida de um idoso com a sonda no estômago?
(2003) demonstraram mediana de sobrevida de 59 dias dos pacientes submetidos a gastrostomia endoscópica e de 60 dias dos idosos com manutenção da via oral (p = 0,37). Meier et al. (2001) revelaram taxa de sobrevida média nos idosos com via alternativa de 195 dias e dos pacientes com via oral de 189 dias (p = 0,90).
Geralmente o paciente apresenta dor e/ou desconforto. Pode sair, durante a obstrução, urina pela uretra. Portanto, quando isso ocorre é claro que a sonda está obstruída por coágulos. Nesta situação, esvazia-se a bexiga para alívio da dor com seringa de 60 ml, que irá remover os coágulos.
Com a saída do cateter para alimentação em 48 a 72 horas o orifício se fechará o que pode dificultar o posicionamento de novo cateter e a impossibilidade de alimentar o paciente caso não haja outra via. Não existe risco de vida com a perda inadvertida ou retirada programada.
Procure deixar a bolsa presa na cama sempre abaixo da cintura, ao deitar-se, realiza higiene íntima todos os dias de maneira bastante atenciosa deixando a parte da sonda que fica visível e a bolsa coletora sempre limpa e seca. Se apresentar dor intensa ou parada do fluxo da urina, entrar em contato com seu médico.
Qual a principal complicação da sondagem nasogástrica?
As complicações mecânicas mais frequentes foram a tração (33%, ou 74 a cada 1000 pacientes/dia) e a obstrução (3,4%, ou 6,5 a cada 1000 pacientes/dia) da sonda nasoenteral.
Não é normal o extravasamento de dieta em volta do orifício de gastrostomia. Após troca de sonda isso pode acontecer se o calibre da sonda trocada for menor do que o orifício que o paciente já tinha. É sempre bom retornar ao serviço que fez a gastrostomia para revisão, caso sintomas se mantenham.
Broncopneumonias aspirativas (BCP) são comuns em uso de sondas de alimentação (SA): sondas nasogástricas (SNG), enterais (SNE) ou gastrostomia (GST). Técnicas adequadas na administração de dietas reduzem essa associação.
Quais problemas o uso de sondas pode ocasionar ao paciente?
A sonda pode causar engasgos quando entra pela garganta, por isso, a pessoa é instruída a engolir ou é dado água através de um canudo para ajudar na deglutição. Engolir pode diminuir ou evitar engasgos e ajudar a sonda a passar pela garganta.
Quanto tempo um paciente pode ficar com uma sonda nasogástrica?
Por serem resistentes podem permanecer no paciente por longo tempo (5 meses ou mais), sendo necessária a troca somente quando apresentarem problemas como ruptura, obstrução ou mal funcionamento.
Quais cuidados devem ser tomados na sonda nasogástrica?
– administrar a dieta em temperatura ambiente e lentamente, para evitar quadros de diarreia, flatulência e desconforto abdominal; – lavar a sonda com 10 a 20 mL de água morna filtrada após administração de dieta e/ou medicamentos e/ou aspiração de resíduo gástrico.
Quem está com sonda nasogástrica pode se alimentar pela boca?
Já no caso da sonda nasoenteral, ela é usada para alimentação quando o paciente não consegue se alimentar normalmente pela boca. Então em resumo, se está em uso de uma sonda nasogástrica aberta para um coletor externo, tudo que for ingerido pela boca poderá voltar e sair pela sonda nasogástrica.
Conecte uma seringa de 20 ml ou mais cheia de água morna ao conjunto de extensão e puxe o êmbolo suavemente para trás, depois pressione-o para expelir o entupimento. Se a sonda continuar entupida, repita a etapa anterior. Aspiração suave alternada com pressão da seringa vai aliviar a maioria das obstruções.
Qual a diferença entre a sonda nasogástrica e a sonda nasoenteral?
Figura 1 – Sondas. Nasoentérica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no intestino. Nasogástrica: introduzida pelo nariz e que fica localizada no estômago do paciente. Orogástrica: introduzida através da cavidade oral e que fica localizada no estômago (1).