Na umbanda, como uma série de entidades, aparece como Beira-Mar/Marinho (quiçá de mariuô), Malê, Dilê (Oggun Nile da santeria), Nagô, Iara (em iorubá: yára; lit. "rápido", "ativo"), Matinada, Metá, Naruê, Oiá, Rompe-Mato, Xoroquê, Mejê ou Mejejê (Ògún méjeje).
Esses Falangeiros são divididos da seguinte maneira: Ogum Megê, Ogum Beira-Mar, Ogum de Ronda ou Naruê, Ogum Matinata, Ogum Delei ou Delê, Ogum Iara e Ogum Rompe-Mato. Eles vem na seguinte vibração de Ogum com outro Orixá: Ogum Megê: Trabalha em vibração com Omulú, na linha das Almas.
As 7 linhas da Umbanda são 7 vibrações divinas, são 7 formas de Deus se manifestar aqui no seu exterior. Vocês sabem quais são elas? Vamos lá! Fé, Amor, Conhecimento, Justiça, Lei, Evolução e Geração.
Cada orixá possui uma linha simbólica específica e rituais que devem ser seguidos e respeitados para que os trabalhos possam ser realizados de maneira mais eficaz. Neste livro você encontrará tudo sobre as sete linhas: Oxalá, Ogum, Oxóssi, Xangô, Águas, Yori e Yorimá, Oriente.
O colar guia de Umbanda representando as 7 linhas é um item especial tanto para praticantes experientes quanto para aqueles que estão começando sua jornada espiritual. Ele não só é um acessório de beleza, mas também uma conexão sagrada com as energias e os ensinamentos da Umbanda.
“O Caboclo Ogum das Matas, também conhecido por Senhor das Matas, é uma grandiosa entidade da Umbanda. É um Caboclo que vem originalmente na linha do Orixá Oxóssi, o grande caçador.
Seus domínios abrangem a guerra, tecnologia, leis, siderurgia e metalurgia, com oferendas como feijoada, farofa de feijão-fradinho e inhame. O dia de culto a Ogum é terça-feira, e a oração inclui pedidos de proteção contra inimigos, armas de fogo e outros perigos.
O Orixá Ogum rege o trono masculino da Lei e da Ordem em um dos 7 tronos sagrados da Umbanda. O polo magnético positivo é ocupado por Ogum e o polo magnético negativo é regido por Iansã neste trono. O elemento de Ogum é o ar, portanto, na linha pura do ar elemental só temos Ogum e Iansã como regentes.
Exu era o irmão mais novo de Ogum, Odé e outros orixás. Era tão turbulento e criava tanta confusão que um dia o rei, já não suportando sua malfazeja índole, resolveu castigá-lo com severidade. Para impedir que fosse aprisionado, os irmãos o aconselharam a deixar o país.
Além desses ainda existem outros Oguns: Ogum da Estrada (Trabalha na estrada), Ogum Rompe Folha (Trabalha na Mata) Ogum Bandeira (Trabalha no Humaitá), Ogum Gererê (Ligado a Xangô).
Na Umbanda, ele é o chefe da falange das Almas ou Pretos Velhos. Os Pretos Velhos, são espíritos de antigos africanos que vieram para o Brasil na época da colonização, e que baixam nos Terreiros para orientação e caridade. Os filhos de Ọmọlu são reservados, trabalhadores e práticos.
As pessoas de Ogum são práticas e inquietas, nunca "falam por trás" de alguém, não gostam de traição, dissimulação ou injustiça com os mais fracos. Nenhum filho de Ogum nasce equilibrado. Seu temperamento, difícil e rebelde, o torna, desde a infância, quase um desajustado.
O cachorro, é um animal guardião, companheiro e amigo, ele está diretamente ligado a Ogum , o Orixá guerreiro e senhor dos caminhos. Mas, e a sua ligação com Omolu ? O mito yorubá que explica a relação do cachorro com os dois Orixás.
Ogum, no sincretismo religioso conhecido como São Jorge, São Sebastião e até mesmo em algumas regiões, como Santo Antônio, é o orixá guerreiro. “É nosso protetor na guerra do dia-a-dia para defender o pão, nos guardar das violências e dos ataques”, explica Pai Ricardo, da Casa Pai Jacob do Oriente.
O número associado a Ogum é o sete, que ele divide com seu ir- mão, Exu. A diferença entre ele e o irmão é que Ogum não tem a dissi- mulação e o jogo de cintura tão ca- racterísticos de Exu.
Ogum: A cor da vela associada a Ogum é o vermelho, simbolizando a força, a coragem, a determinação e a proteção. Ogum é um guerreiro e protetor, sendo reverenciado com velas vermelhas. Oxóssi: A cor da vela associada a Oxóssi é o verde, representando a natureza, a renovação, a cura e a conexão com as matas.
Sequência de 7 miçangas de cada cor. Sempre use o mesmo tamanho da miçanga das 3 cores para confeccionar a guia. Intercala-se 3 brancas e 3 pretas sucessivamente.
Uma pessoa pode ter vários auxiliares, alguns tem até cinco e eles podem, por vontade própria se afastar do guiado se este com o tempo não consegue cumprir os desígnios reencarnatórios ou se afasta sobremaneira dos avisos do guia, este então pode ir guiar outro, que tenha vibração mais aproximada do mestre espiritual.