A dislexia é um transtorno neurológico, com forte fator genético, sendo a hereditariedade a causa mais comum de todas. Entretanto, também pode ser desencadeada por problemas estruturais cerebrais e por comprometimentos do sistema nervoso central durante a formação fetal.
As causas de dislexia estão relacionadas com fatores genéticos, desenvolvimento tardio do sistema nervoso central, problemas nas estruturas do cérebro e comunicação pouco eficaz entre alguns neurônios. No entanto, isso não afeta a inteligência da criança.
Dislexia é um transtorno genético e hereditário da linguagem, de origem neurobiológica, que se caracteriza pela dificuldade de decodificar o estímulo escrito ou o símbolo gráfico, comprometendo a capacidade de aprender a ler e escrever com correção e fluência e de compreender um texto.
Ainda não se conhece a causa exata para o aparecimento de dislexia, no entanto, é comum que este transtorno surja em várias pessoas da mesma família, o que parece sugerir que existe alguma alteração genética que afeta a forma como o cérebro processa a leitura e a linguagem.
O que é dislexia: causa, sintomas, diagnóstico e tratamento
Como se comporta uma pessoa com dislexia?
– confusão entre direita e esquerda; – desatenção e dispersão; – dificuldade em copiar de livros e da lousa; – dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc.
Seus tipos, como dislexia visual, auditiva e mista, apresentam características e desafios distintos. E embora não haja prevenção definitiva, intervenções precoces e suporte especializado podem minimizar seus impactos e ajudar indivíduos a desenvolverem suas habilidades de leitura e escrita.
Pessoas com dislexia processam informações em seus cérebros de forma diferente da maioria das pessoas. Eles pensam de uma maneira diferente. A maioria das pessoas pensa principalmente no hemisfério esquerdo do cérebro, enquanto os disléxicos pensam predominantemente no hemisfério direito.
Quando uma pessoa não disléxica está lendo, são ativados dois pontos principais no lado esquerdo do cérebro: o parietal e o temporal. No entanto, na dislexia, esses dois pontos do cérebro no lado esquerdo não funcionam como deveriam.
A dislexia é considerada um distúrbio de aprendizagem, sendo que seu principal sintoma é a dificuldade para ler e/ou escrever. O disléxico tem uma maior dificuldade para relacionar corretamente letras e sons, assim como formar ou escrever palavras na ordem ideal das sílabas.
Por isso, além da avaliação com o médico neurologista, o diagnóstico do distúrbio pode incluir a avaliação psicológica e/ou psicopedagógica, exame de audiometria, exame oftalmológico, testes de fluência verbal e avaliação do desempenho cognitivo.
Muitas crianças com dislexia confundem letras semelhantes, como b e d, ou w e m, ou n e h. Elas também podem inverter as letras de uma palavra que estão escrevendo, como escrever me em vez de em.
Visual (ou diseidética): é a dificuldade de diferenciar os lados esquerdo e direito, o que causa problemas em reconhecer palavras em forma visual e resulta em trocas, inversões ou distorções das letras, causando erros de escrita e dificuldade na leitura.
Não Existe Medicamento para Dislexia! A dislexia é um transtorno específico de aprendizagem que afeta a habilidade de uma pessoa em ler, escrever e soletrar de forma precisa e fluente.
Para o diagnóstico é importante a consulta com neuropediatra e fonoaudiólogo, assim como avaliação psicopedagógica, pois normalmente há vários fatores que podem ser confundidos no início do quadro. Não há exames específicos para o diagnóstico além da avaliação clínica cuidadosa.
“A partir dos 2 anos e meio, as crianças que vão manifestar dislexia têm atraso no desenvolvimento da linguagem. Então demoram mais para falar as primeiras palavras, têm dificuldades em reproduzir alguns sons da língua e em lidar com os sons do idioma”, explica.
Como a dislexia afeta a memória? Crianças disléxicas normalmente apresentam uma deficiência que envolve a sua memória operacional. Alguns pesquisadores, inclusive, atribuem a dificuldade de ler e escreve das crianças com dislexia a esse déficit de memória operacional.
Sim. É importante que crianças com dislexia recebam uma intervenção apropriada, que inclua o treinamento da consciência fonológica e a instrução fonética (relação entre sons e letras).
É comum pessoas com dislexia dizerem que as letras dançam ou estão invertidas no papel. Letras como “p” e “q” ou “b” e “d”, que possuem muita similaridade na forma e no traçado, podem ser difíceis de serem diferenciadas no início da alfabetização e continuarem representando um desafio para alunos com dislexia.
De acordo com pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Dislexia (ABD) em conjunto com o Centro Especializado em Distúrbios de Aprendizagem (CEDA), que teve como referência dados obtidos entre 2013 e 2021, 46% das pessoas com dislexia têm Q.I acima da média (110-137).
A inteligência emocional e empatia são pontos fortes frequentemente encontrados em indivíduos com dislexia. Essas habilidades são valiosas em diversas situações.
A dislexia é um transtorno de aprendizagem que afeta a capacidade do cérebro em fazer conexões entre sons e símbolos. Normalmente, o distúrbio é percebido em crianças ainda pequenas, até a idade de alfabetização, quando a dificuldade com a leitura e escrita é percebida.
Pela legislação, não são considerados PcD as pessoas que apresentam distúrbios de aprendizagem, com ou sem transtornos psiquiátricos e mentais, a exemplo de pessoas com dislexia, discalculia, dispraxia, esquizofrenia, transtorno do déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), distúrbio do processamento auditivo central ...
Muito confundido com o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH), a dislexia é uma doença genética relacionada a um problema de ordem neurobiológica, que afeta o lado esquerdo do cérebro, o qual é responsável pela leitura e pela escrita e onde funciona a memória de curto prazo.