Na hipercalcemia, os níveis de cálcio no sangue estão excessivamente altos. A presença de níveis elevados de cálcio pode ser causada por um problema nas glândulas paratireoides ou na dieta, câncer ou distúrbios que afetam os ossos.
Quando a concentração de cálcio é muito elevada ou quando surgem sintomas a nível cerebral, o tratamento implica a administração de fluidos intravenosos e diuréticos que estimulem a sua eliminação. Em casos mais graves, pode ser necessário recorrer à diálise.
Ingerido por meio, principalmente, de leite e derivados, sua ação – junto à vitamina D – é fundamental para a saúde óssea, prevenindo doenças como a osteoporose e osteopenia. No entanto, sua ingestão em excesso pode trazer riscos, como o surgimento de pedras nos rins e até ataques cardíacos.
O grupo de cereais, leguminosas, grãos e sementes também possui alto valor de cálcio e pode ser usado de forma criativa na alimentação. O gergelim possui cerca de 820 mg de cálcio e pode ser encontrado em pães e saladas; O grão-de-bico faz parte dos alimentos ricos em cálcio e possui 120 mg do nutriente a cada 100g.
Hipercalcemia: O que causa e o que fazer quando o cálcio esta aumentado.
Porque o cálcio aumenta?
A presença de níveis elevados de cálcio pode ser causada por um problema nas glândulas paratireoides ou na dieta, câncer ou distúrbios que afetam os ossos. No início, a pessoa tem problemas digestivos, sente sede e pode urinar muito, mas se for grave, a hipercalcemia dá origem à confusão e acaba levando ao coma.
Além disso, por conta das quantidades excessivas de cálcio na corrente sanguínea, os ossos ficam mais densos e causa a osteoporose, aumentando o risco de fraturas. Outra condição bastante frequente em quem tem hipercalcemia é o surgimento de cálculos renais.
Alimentos como nozes, feijão, espinafre, gérmen de trigo, tomate e muito outros possuem oxálico e fitato, substâncias que aumentam a eliminação do cálcio pelas fezes.
A cura para essa doença pode ser feita com a retirada da glândula. Entretanto, antes disso, tratamentos medicamentosos podem ser indicados para o controle dos sintomas.
No entanto, quando os níveis de cálcio elevam excessivamente, ficando acima de 12 mg/dl, pode provocar sintomas como prisão de ventre, aumento da quantidade de urina, sonolência, fadiga, dor de cabeça, arritmias e, até, coma.
O tratamento da hipercalcemia visa corrigir os níveis elevados de cálcio no sangue e tratar a causa subjacente da condição. Em casos agudos ou graves, o tratamento inicial pode incluir hidratação intravenosa com solução salina para ajudar a aumentar a excreção renal de cálcio e restaurar a hidratação adequada.
A concentração plasmática total normal de cálcio varia de 8,8 a 10,4 mg/dL (2,20 a 2,60 mmol/L). Em torno de 40% do cálcio corporal total está ligado a proteínas do plasma, primariamente albumina. Os 60% restantes incluem o cálcio ionizado mais complexo de cálcio como fosfato e citrato.
Algumas dicas que ajudam a melhorar a absorção de cálcio no organismo incluem pegar sol diariamente, comer alimentos ricos em cálcio e vitamina D, evitar bebidas com cafeína e diminuir a ingestão de sal.
Portanto, é importante ficar atento aos maiores responsáveis pela perda de cálcio através da urina, fezes e suor: o sal, a cafeína, o tabaco, as bebidas alcoólicas e a falta de exercício físico.
O uso prolongado de cálcio, principalmente em idosos, pode provocar constipação intestinal (prisão de ventre). A ingestão excessiva de vitamina D3 causa o desenvolvimento de hipercalcemia e seus efeitos associados incluindo hipercalciúria, calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal.
A hipercalcemia é leve quando o cálcio total está entre e 10,5 e 11,9 mg/dL, moderada quando entre 12 e 13,9 mg/dL e grave, constituindo a crise hipercalcêmica, quando os níveis estão entre 14 e 16 mg/dL.
Quais doenças estão relacionadas com a hipercalcemia?
Doenças como a Doença de Addison e a Doença de Paget também podem causar hipercalcemia. Outra possível causa de hipercalcemia é o câncer e tumores diversos em pontos do corpo do paciente como ossos, rins e intestino, por exemplo.
Apesar de ser apreciado por muitos, o café em excesso também prejudica os ossos. Assim como o sódio, o café faz com que grandes quantidades de cálcio sejam eliminadas pela urina. Mas não se desespere! O café só atrapalha a absorção do cálcio se for ingerido em quantidade superior a três xícaras médias por dia.
O médico diagnostica a presença de intoxicação por meio da dosagem dos níveis de cálcio e de vitamina D no sangue. O tratamento consiste na interrupção da ingestão de suplementos de vitamina D e na administração de líquidos e, às vezes, medicamentos à pessoa.
É necessário comer outros alimentos que ajudam o cálcio a ser absorvido, permitindo assim que seus benefícios sejam aproveitados da melhor maneira possível. “Alimentos ricos em magnésio são excelentes neste sentido, pois o mineral atua como otimizador ou parceiro metabólico do cálcio, aumentando sua absorção.
O consumo de suplementos de cálcio pode aumentar o risco de ataque cardíaco, de acordo com pesquisadores alemães. O cálcio em pílulas é recomendado para fortalecer os ossos e prevenir fraturas na velhice. No entanto, segundo o estudo publicado na revista científica Heart, o suplemento "deve ser consumido com cautela".
Há diversas evidências científicas de que o cálcio pode auxiliar no controle do peso corporal 5,9,10,11. A inclusão de três porções de produtos lácteos por dia (em torno de 750 mg de cálcio) aumenta a perda de peso e/ou reduz a gordura corporal em adultos com sobrepeso ou obesidade durante restrição calórica 9.
Por sua vez, níveis elevados de PTH causam um aumento no nível de cálcio no sangue (hipercalcemia). Os sintomas surgem em decorrência de níveis elevados de cálcio no sangue e incluem fraqueza e fadiga, constipação, perda de apetite, perda de memória, falta de concentração, confusão e aumento da micção.