A expansão do mieloma múltiplo provoca descalcificação e também lesões nos ossos, levando a ocorrência de dor e, eventualmente, até mesmo de fraturas nos casos mais avançados. Também podem se manifestar insuficiência renal e infecções recorrentes em consequência da doença.
Quando as células do mieloma dissolvem o osso, cálcio é liberado, podendo aumentar o nível de cálcio no sangue (hipercalcemia). Isso pode causar desidratação e inclusive insuficiência renal. O aumento do cálcio também pode provocar constipação, perda de apetite, fraqueza, sonolência e confusão.
A perda óssea pode ser disseminada ou, mais frequentemente, aparece como lesões líticas isoladas nos ossos. Às vezes, suspeita-se de mieloma múltiplo devido a sintomas como dores nas costas ou dor óssea em outros lugares, fadiga, febres e formação de hematomas.
Quanto tempo vive um paciente com mieloma múltiplo?
A sobrevida dos pacientes pode variar de alguns meses até mais de uma década. Em 2005, foi proposta uma classificação internacional de estadiamento do mieloma múltiplo, baseado em dosagens de beta-2-microglobulina sérica e albumina sérica,4 como mostra a Tabela 1.
A doença faz com que essas células se multipliquem de forma desordenada, comprometendo a produção de outras células sanguíneas e, como resultado, o paciente apresenta lesões ósseas, anemia, infecções, altos níveis de cálcio no sangue, lesões nos rins, cansaço e dores.
MIELOMA MÚLTIPLO: O QUE É? SINTOMAS? DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
O que o mieloma faz no organismo?
O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de célula da medula óssea chamada de plasmócito, responsável pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.
Essa é a resposta para a pergunta feita por 99,99% dos pacientes. Agora, calma, isso não é ruim! O fato de o mieloma múltiplo não ter cura significa, apenas, que esta é uma doença crônica, que precisa de cuidados por toda a vida.
Qual a melhor alimentação para quem tem mieloma múltiplo?
1 – Tenha uma alimentação saudável e adequada
Enquanto estiver em tratamento, seu corpo precisará de combustível para ficar forte e enfrentar o mieloma múltiplo. Reduza os lanches e doces processados. Encha o prato com frutas e vegetais frescos, proteínas magras e grãos integrais.
Importância do Tratamento da Dor do Mieloma Múltiplo. O mieloma múltiplo é um tipo de câncer que tem como alvo as células plasmáticas da medula óssea. A queixa mais comum para pessoas que vivem com mieloma múltiplo é a dor.
Sua administração é feita em ciclos, com um período de tratamento, seguido por um período de descanso, para permitir ao corpo um momento de recuperação. O uso de cateteres é necessário.
As lesões cutâneas específicas relacionadas ao mieloma múltiplo são os plasmocitomas secundários, que podem ocorrer por extensão direta para a pele, a partir de lesões ósseas subjacentes, ou por disseminação hematogênica (a distância do tumor ósseo); as lesões do primeiro tipo são mais comuns, sendo muitas vezes ...
Algo que ajuda muito o paciente com mieloma múltiplo a enfrentar a doença é o apoio e a força que ele recebe. Independente de como, o importante é que você encontre em algo ou em alguém essa ajuda, seja nos familiares, nos amigos, em ex-pacientes, em sites sobre a doença ou até em sua própria fé.
Já o mieloma é um câncer que ataca a medula óssea, prejudicando a produção de células do sangue. Por fim, a leucemia é um câncer que afeta só as células brancas, causando sua proliferação na corrente sanguínea e aumentando o número de células doentes, que substituem as saudáveis.
Segundo o médico, um mieloma localizado proporciona sobrevida de cinco anos para cerca de 75% dos pacientes atingidos. Quando existe mieloma múltiplo, a porcentagem cai para 53% em cinco anos.
Pacientes com mieloma múltiplo produzem excesso de cadeias leves Ig monoclonais (proteínas de Bence Jones); essas cadeias leves são filtradas pelos glomérulos, são nefrotóxicas e, em suas várias formas (livre, cilindros tubulares, amiloide) podem praticamente lesar todas as áreas do parênquima renal.
Quando o mieloma múltiplo pode voltar? Bem, o primeiro passo é entender o que é recidiva e o que é refratariedade. O paciente está em recidiva quando a doença volta a aparecer nos exames, mesmo depois de uma remissão completa. Já a refratariedade é quando o paciente não responde aos tratamentos indicados.
Houve uma verdadeira revolução no tratamento do mieloma múltiplo. Aliás, na hematologia, nos últimos 10 anos, houve um grande avanço no tratamento de doenças como linfoma, leucemia e mieloma. A sobrevida dos pacientes com mieloma era de 3 anos. Hoje, passa de 10 anos e com uma excelente qualidade de vida.
A expansão do mieloma múltiplo provoca descalcificação e também lesões nos ossos, levando a ocorrência de dor e, eventualmente, até mesmo de fraturas nos casos mais avançados. Também podem se manifestar insuficiência renal e infecções recorrentes em consequência da doença.
O mieloma múltiplo é o câncer de um tipo de células da medula óssea chamadas de plasmócitos, responsáveis pela produção de anticorpos que combatem vírus e bactérias. No mieloma múltiplo, os plasmócitos são anormais e se multiplicam rapidamente, comprometendo a produção das outras células do sangue.
A causa do mieloma múltiplo é desconhecida, mas a condição é decorrente de alterações genéticas que afetam o funcionamento das células da medula óssea.
Os medicamentos para mieloma múltiplo se enquadram em várias classes de medicamentos, incluindo inibidores de proteassoma (IPs), imunomoduladores (IMiDs®), agentes alquilantes, corticosteróides, inibidores de histona deacetilase (HDACs), bifosfonatos e anticorpos monoclonais (MAbs).
Terapia celular com CAR-T Cells (células CAR-T): é uma modalidade mais nova e muito eficiente de tratamento do mieloma múltiplo que consiste em retirar uma parte dos linfócitos do paciente, modificar os linfócitos em laboratório tornando-os mais eficientes contra o mieloma e, depois, devolvendo para o paciente para ...
O mieloma múltiplo, ou apenas mieloma, tem início na medula óssea, quando ocorre um defeito celular. No momento em que os linfócitos B se diferenciam e se tornam plasmócitos, ocorre então uma mutação, ou seja, um erro em um ou mais de seus genes, que devido a esse erro, passam a produzir plasmócitos anormais.