As drogas de pré indução – Fentanil ou Lidocaína – têm como objetivo a supressão da resposta adrenérgica causada pela laringoscopia. Já as drogas de indução – Etomidato, Quetamina, Midazolam, Propofol e raramente Tiopental – visam, também, reduzir a resistência das vias aéras.
Etomidato: dose 0,3 mg/kg, contraindicação: suprimir a produção adrenal de cortisol. Vantagem: excelente sedação com pouca hipotensão. Quetamina: dose de 1,5 mg/kg. Contraindicação: é controverso o uso em pacientes com elevada pressão intracraniana e hipertensão arterial.
Combinações de opioides e benzodiazepinas (p. ex., fentanil e midazolam) podem ser administradas rapidamente, dosados em bolus. Infusão contínua de sedativos como propofol ou dexmedetomidina também pode ser utilizada.
Além do laringoscópio, o médico necessita de um: Tubo endotraqueal do tamanho apropriado. Balão insuflável na extremidade do tubo para fixação na traqueia. Dispositivo para verificar a posição do tubo, como um capnógrafo.
O Cloridrato de Midazolam solução é indicado para uso em pacientes adultos e pediátricos acima de 6 meses como sedativo, ansiolítico e para produção de amnésia antes de procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou endoscópicos, ou antes de indução de anestesia.
Quais as drogas utilizadas para a sequência de intubação?
As drogas de pré indução – Fentanil ou Lidocaína – têm como objetivo a supressão da resposta adrenérgica causada pela laringoscopia. Já as drogas de indução – Etomidato, Quetamina, Midazolam, Propofol e raramente Tiopental – visam, também, reduzir a resistência das vias aéras.
O midazolam injetável deve ser usado somente em ambiente hospitalar, pois pode causar, embora raramente, reações adversas cardíacas e respiratórias graves. Essas reações incluem depressão respiratória, parada respiratória e/ou parada cardíaca.
O paciente intubado está consciente? Os pacientes intubados são mantidos inconscientes e estão em sono profundo (coma induzido) principalmente para tornar o processo mais confortável e evitar que o tubo seja removido, o que poderia causar graves lesões na via aérea.
É utilizado em doses inferiores à anestesia geral, com objetivo de reduzir a resposta cardiovascular exagerada e o aumento da pressão intracraniana. Contudo, está associado com eventos adversos, como depressão respiratória e tórax rígido. A hipotensão também é um efeito temido.
Esse passo a passo gera os “P” da SRI: preparação, pré-oxigenação, pré-droga, paralisia após indução, posicionamento do paciente, passagem do tubo orotraqueal, pós intubação. Todavia, quando prevemos que o paciente tem uma via aérea difícil podemos executar a chamada intubação facilitada.
Os principais sedativos utilizados nas UTIP incluem os benzodiazepínicos, cetamina, propofol, clonidina, barbitúricos, clorpromazina e hidrato de cloral. Os benzodiazepínicos são os sedativos mais utilizados em UTI.
O kit-intubação é um conjunto de equipamentos e remédios usados para a colocação de um tubo na traqueia do paciente, a fim de mantê-lo conectado a um ventilador pulmonar. Medicamentos hipnóticos, analgésicos e bloqueadores neuromusculares também fazem parte do kit.
O coma induzido é provocado por medicamentos sedativos como Midazolam ou Propofol, administrados em doses controladas e injetadas na veia, geralmente na UTI.
Os principais neurolépticos disponíveis no Brasil e estudados no ambiente de terapia intensiva são: haloperidol, quetiapina, olanzapina e risperidona. O haloperidol é o mais utilizado para pacientes críticos, porém está associado a maior presença de efeitos extrapiramidais e seu uso prolongado deve ser monitorado.
A equipe médica continuará monitorando sua respiração para garantir que você está respirando de forma adequada. Após a intubação, alguns pacientes podem apresentar efeitos colaterais, como rouquidão, dor de garganta ou dificuldade para engolir. Geralmente, esses sintomas são leves e desaparecem dentro de alguns dias.
Na anestesia geral, o paciente não tem controle da sua ventilação, necessitando de ventilação artificial, seja por um aparelho de anestesia, quanto ventilação por máscara facial. Na sedação profunda, o paciente ainda mantém algum nível de controle da ventilação, porém, pode necessitar de auxílio para tal.
Além de ser produzido ilegalmente, em muitos casos, também é misturado com outras drogas. A dosagem excessiva pode causar estado de inconsciência profunda, alterações no tamanho da pupila, pele pegajosa, cianose, coma e insuficiência respiratória, de forma rápida, podendo ser fatal.
O maleato de midazolam comprimidos é medicamento de uso adulto, indicado para: Tratamento de curta duração de insônia. Os benzodiazepínicos são indicados apenas quando o transtorno submete o indivíduo a extremo desconforto, é grave ou incapacitante. Sedação, antecedendo procedimentos cirúrgicos ou diagnósticos.
O fentanil é considerado o opióide mais forte disponível para uso médico em seres humanos, com cerca de 100 vezes a potência da morfina. É altamente valorizado pelos seus efeitos analgésicos e sedativos e amplamente utilizado no tratamento de dor e anestesia severas.
Pode-se dizer que pessoas em coma podem ouvir, mas não escutar. Ou seja, se o sistema auditivo estiver preservado, o som é recebido, processado, mas não é percebido, assimilado e nem compreendido, pois isso depende da consciência que está prejudicada durante o coma. O mesmo vale para o tato e para a dor.
Qual a taxa de sobrevivência de quem vai para UTI?
Em pacientes jovens, geralmente o risco de morrer por covid-19 é menor que 0,1%, já pacientes idosos possuem um risco de morte de 1 a 2%. Pacientes com muitas comorbidades podem ter uma taxa de mortalidade que varia de 5 a 10%.
Enquanto a UTI é encontrada em hospitais de médio e grande porte e por vezes alocam pacientes por patologia, os Centros de Terapia Intensiva (CTI) são locais menores em que se presta o mesmo atendimento ao paciente grave, mas sem patologias específicas.
Sedativo-hipnóticos (principalmente sedativos, ansiolíticos e amnésicos): Midazolam IV, IM, intranasal: sedação de ação rápida (benzodiazepina); IV início em 1 a 2 minutos, duração de 10 a 40 minutos.
Qual a diferença química entre o midazolam é o diazepam?
Ambos são benzodiazepnicos, a diferença é em relação a meia vida de cada droga, o midazolam tem meia vida curta e o diazepam meia vida longa (como se fosse o tempo em que permanece em seu organismo). Essas duas medicações geram dependência, e diversos efeitos adversos a longo prazo, como alterações de memória.