Budismo. Os budistas não comemoram a Páscoa. A religião também tem celebrações como o Vesak, o “dia de Buda”, o famoso “festival de lanternas no céu” – o Yi Peng, assim como diversas outras que não fazem referência de nenhum modo à fé cristã.
Algumas religiões não comemoram a celebração da Páscoa. As duas religiões mundialmente mais conhecidas que não celebram esta data são as testemunhas de Jeová além do Budismo. Na religião judaica, no lugar da comemoração da ressurreição de Jesus Cristo, é feito outro tipo de comemoração, além de outro significado.
As comunidades de matriz africana, como a umbanda e o candomblé, não celebram a Páscoa. É que a fé e os costumes dessas religiões não se baseiam no cristianismo, mas em entidades como Orixás, Nkisis e Voduns, que regem tradições e rituais diferentes.
Para os evangélicos, a Páscoa é mais do que ovos de chocolate e reuniões familiares. É uma oportunidade para refletir sobre o sacrifício de Jesus na cruz e a vitória que ele conquistou sobre o pecado e a morte. Celebrar a Páscoa é também uma chance de compartilhar essa mensagem de esperança com outras pessoas.
Studio TV | Como diferentes religiões celebram a Páscoa
Porque o crente não comemora a Páscoa?
“Nós cristãos não comemoramos mais a Páscoa, mas sim a sua morte, através da Santa Ceia” "A partir da sua morte, nós cristãos não comemoramos mais a Páscoa, mas sim a sua morte, através da Santa Ceia, onde agradecemos e relembramos a sua partida.
Quais as diferenças entre a Páscoa dos judeus e dos cristãos?
Em alguns anos, tanto a páscoa católica quando a judaica podem coincidir - como é o caso de 2020. Porém, enquanto o cristianismo comemora a virada da morte de Cristo para a vida, o judaísmo celebra a passagem da vida para a morte, mais especificamente, a morte de quem os escravizou.
Agnaldo Portugal acrescenta que os budistas também não festejam a Páscoa, mas entendem que essa libertação está em superar o egoísmo. Os espíritas não comemoram datas de outras religiões, mas respeitam as manifestações de todas as outras doutrinas.
Os muçulmanos também não festejam a Páscoa, já que as cerimônias mais importante do islamismo é o Ramadã: um mês de jejum, em que se celebra a primeira revelação feita por Deus a Maomé, e a peregrinação a Meca.
Quais religiões acreditam na ressurreição de Jesus?
Ressurreição dos mortos, a crença de que os mortos serão trazidos de volta à vida, é um componente comum de diversas escatologias, principalmente a cristã, islâmica e judaica.
Budismo. Os budistas não comemoram a Páscoa. A religião também tem celebrações como o Vesak, o “dia de Buda”, o famoso “festival de lanternas no céu” – o Yi Peng, assim como diversas outras que não fazem referência de nenhum modo à fé cristã.
Normalmente, testemunhas de Jeová também não comemoram seus aniversários e feriados como Natal e Páscoa. Dados do Anuário 2022 das Testemunhas de Jeová afirmam que a instituição conta com 86 sedes e quase 118 mil congregações espalhadas pelo mundo. Seriam mais de 8,5 milhões de membros.
A Congregação Cristã no Brasil não possui calendário litúrgico e o conselho de anciães orienta os fiéis a não participarem de festividades nem de comemorações religiosas, mesmo que sejam comemorações popularmente cristãs como o Natal e a Pascoa.
A celebração da morte de Cristo em sacrifício, com o uso dos símbolos do pão e do vinho é a única cerimônia religiosa ordenada especificamente no Novo Testamento.
Porque os evangélicos não guardam a Sexta-feira Santa?
De acordo com o padre Josimar Lobo, o jejum na sexta é uma tradição antiga desde a idade media, como uma prática que os fiéis não deixaram de realizar porque lembrava e lembra ao derramamento do sangue de Cristo na cruz pela humanidade.
Porque os Testemunhas de Jeová não acreditam em Jesus?
As Testemunhas de Jeová acreditam que Jesus é o "Filho unigênito" de Deus e que sua vida começou no céu. Ele é descrito como a primeira criação de Deus e a "representação exata de Deus", mas acredita-se que seja uma entidade separada e não parte de uma Trindade.
Dentro da comunidade evangélica, as formas de celebração da Páscoa podem variar conforme as tradições e crenças específicas de cada denominação ou congregação local. No entanto, de modo geral, os fiéis reconhecem essa celebração como um momento sagrado para refletir sobre a ressurreição de Cristo.
Qual é a diferença entre o cristianismo e islamismo?
O Cristianismo se basear nos encinametos de Jesus Cristo e a Bíblia Sagrada. O Islamismo acredita em Alá como o único Deus e seguem os encinametos de Alcorão, livro sagrado do Islamismo.
As demais denominações protestantes ou evangélicas comemoram apenas o Domingo da Ressurreição. É comum a realização de ceias e peças teatrais relembrando as últimas horas de Cristo. Apesar do foco bastante claro na pessoa de Jesus, a Páscoa cristã está diretamente ligada às práticas do judaísmo.
A Sexta Feira Santa é o dia em que os cristãos celebram a morte de Jesus na cruz. E por fim, com a chegada do Domingo de Páscoa, os cristãos celebram a Ressurreição de Cristo e a sua primeira aparição entre os seus discípulos. A Páscoa já era comemorada antes do surgimento do Cristianismo.
Os muçulmanos não comemoram a Páscoa da mesma forma que os católicos, uma vez que acreditam na existência de Jesus como um profeta de Deus. Além disso, Jesus é citado em diversas passagens do Alcorão, confirmando narrativas bíblicas.
Historicamente, Jesus Cristo foi um profeta judeu que viveu na Palestina no século I d.C. Durante sua vida, ele trouxe uma mensagem de libertação a Israel, prometendo a formação de um reino de Deus na Terra. Essa mensagem teria o levado a ser crucificado pelos romanos, os dominadores da Palestina na época.
Conhecida pelos judeus como Pessach, que significa passagem, a Páscoa judaica é uma tradição milenar, que relembra a libertação do povo hebreu da escravidão no Egito. Várias refeições e narrativas são intercaladas como forma de reforçar o significado da data para os judeus e ensinamento para as crianças.
Os seguidores do judaísmo, em especial os residentes em Israel — principalmente os ortodoxos, que influenciam os considerados seculares e tradicionalistas —, recusam a existência de Cristo como Messias, seus ensinamentos e o consideram um falso profeta. Assim, quem o segue estaria desonrando a divindade.