Os sintomas da neuropatia periférica podem incluir formigamento, dormência e dor nas áreas afetadas. Em casos graves, tendem a causar fraqueza, perda de sensibilidade e dificuldade para mover as regiões do corpo comprometidas.
A neuropatia periférica não tem cura, mas podem ser realizadas medidas para ajudar a aliviar os sintomas do paciente. É o caso, por exemplo, de sessões de fisioterapia para apoiar o paciente. Alguns medicamentos também podem ser utilizados, de acordo com os sintomas que são apresentados pelo paciente.
O processo pode levar meses a anos e depende da gravidade da lesão. Então, fazer o diagnóstico correto e iniciar o tratamento rápido melhora muito as chances de recuperação. No entanto, alguns tipos de neuropatia podem não ser totalmente revertidos e o foco será evitar a progressão.
Se a doença evoluir, ele corre mais risco de sofrer quedas, ter dificuldade para ficar em pé ou andar. Por isso, é muito importante que a neuropatia periférica seja diagnosticada precocemente e o tratamento adequado seja iniciado.
É importante entender que os nervos se regeneram a uma taxa muito lenta, cerca de um milímetro por dia. Portanto, a recuperação é um processo longo e gradual, que geralmente leva vários meses a um ano. Geralmente utilizamos imobilização nas primeiras semanas, dependendo do tipo de lesão e da localização.
Algumas sugestões indicadas por profissionais da área: caminhada, dança, pilates, ioga, alongamento e até a musculação! Todas essas atividades podem ser realizadas, de maneira moderada, no intuito de ajudar os que sofrem com dor neuropática.
Especialistas apontam que a carência de determinadas vitaminas pode agravar a neuropatia, portanto, suplementar pode ser uma solução nesse caso. Um estudo aponta que a combinação de vitaminas B pode reduzir ou ajudar no alívio total dos sintomas da neuropatia, incluindo a B1, a B6 e a B12.
Qual é a melhor vitamina para quem tem neuropatia?
Embora a neuropatia periférica não tenha cura, o controle e o tratamento da doença se dão através de medicamentos e vitamina B1 orientados por um médico. O tratamento da neuropatia periférica diabética tem como objetivo aliviar os sintomas, evitar complicações e controlar a evolução da doença.
Limitar açúcares, sódio, azeite de dendê, óleo de coco, nata, manteiga e todos os outros alimentos processados que contenham essas substâncias (biscoitos, doces, produtos assados, biscoitos, barras de granola, batatas fritas, salgadinhos, frituras).
🔸 Alimentos ricos em vitamina B12: Ovos, frangos e peixes ajudam na manutenção da bainha de mielina, que protege os nervos. Incluir esses alimentos em sua dieta pode fazer uma grande diferença na gestão dos sintomas da neuropatia periférica.
Sabemos que uma alimentação balanceada e rica em vitamina B12 e ácido fólico ajuda na manutenção da boa saúde do sistema nervoso. Importante também evitar consulmo exagerado de álcool, que prejudica muito o sistema nervoso quando em excesso, e evitar cigarro de todas as formas.
As pessoas com lesões do nervo mediano têm direito a buscar tratamento médico adequado, incluindo consultas com especialistas, exames complementares, medicamentos e terapias de reabilitação. Além disso, podem ser elegíveis para receber o benefício BPC-LOAS se atenderem aos critérios estabelecidos pela legislação.
O exame de eletroneuromiografia é o exame mais indicado a fim de descobrir se de fato o paciente apresenta neuropatia, auxiliando também em diagnosticar sua causa e gravidade, e deve ser realizado em uma clínica de neurofisiologia por médicos neurofisiologistas experientes para um resultado confiável.
O Neurologista, em particular o que realizou especialização em doenças neuromusculares, avalia, investiga as etiologias e fatores associados as doenças do sistema nervoso periférico e propõe o tratamento direcionado para cada caso.
Um nível adequado de vitamina B12 é importante para manter a saúde dos neural como um todo. A vitamina B12 ajuda na síntese da bainha gordurosa (mielina) que reveste os nervos, o que é de suma importancia na função nervosa e na condução dos impulsos.
Flávio Sallem, neurologista do Instituto Brasileiro de Controle do Câncer (IBCC Oncologia), explica que “a neuropatia pode ocorrer por vários problemas, sendo o mais comum a diabetes. Mas o uso de substâncias, como álcool, algumas medicações, agentes tóxicos, como chumbo ou mercúrio, também podem influenciar”.
A suplementação das vitaminas B1, B6 e B12 colabora na melhora do sistema nervosa e cardiovascular, pois são vitaminas que agem na redução da concentração sanguínea da homocisteína, uma substância presente do sangue que está relacionada ao surgimento das doenças do coração.
Paciente com neuropatia periférica deve redobrar cuidados ao fazer exercícios. Marcio Atalla diz que autoridades de saúde concordam que fazer atividade física vai ser útil nesse momento, desde que seja orientada pelo médico.
Carboidratos refinados, como pão branco ou massas não integrais. Comidas processadas, como bolachas, nuggets, salsicha e outros alimentos industrializados tendem a conter um alto índice de gorduras não saudáveis (como gorduras saturadas e gordura trans)
Plantas medicinais com Acorus calamus L., Cannabis sativa L. e Capsicum L., estão entre as plantas que demonstraram trazer efeito benéfico no alívio da dor neuropática.
Corticosteroides, tais como prednisona e dexametasona, podem ser tomados por via oral se uma dor intensa for causada por inflamação (tal como ocorre na gota). Algumas evidências sugerem que o baclofeno (um relaxante muscular) pode ajudar a aliviar a dor neuropática causada pela neuralgia do trigêmeo.