A corrosão refere-se ao processo de destruição total, parcial, superficial ou estrutural de um determinado material, causado pela ação do meio e gerando prejuízos financeiros e instabilidade nas produções de diferentes segmentos industriais. Ela é a principal “vilã” dos maquinários e peças de metal.
Nesse processo, os metais sofrem desgastes por causa da ação de agentes naturais, como o gás oxigênio presente no ar. Um exemplo de corrosão que ocorre no dia a dia é o processo de enferrujamento da palha de aço utilizada para lavar utensílios na cozinha.
Em ambiente natural, o oxigênio é a principal causa da corrosão uniforme de aços e outros metais e ligas. A reação anódica no processo de corrosão é sempre a reação de oxidação. Em ambientes ácidos, ou seja, pH <7, o processo catódico se dá principalmente pela redução de íons de hidrogênio.
CORROSÃO | CONCEITO DE CORROSÃO | ELETROQUÍMICA | Aula 14
Qual o meio corrosivo mais comum?
Os meios corrosivos mais frequentemente encontrados são os seguintes: atmosfera, águas naturais, água do mar, solo, produtos químicos, alimentos, substâncias fundidas. Atmosfera: a ação corrosiva da atmosfera é principalmente influenciada pela poeira, gases e umidade.
As substâncias corrosivas mais comuns são ácido sulfúrico, ácido fluorídrico, cloreto de cálcio, ferro ou alumínio, ácido clorídrico, clorato de sódio, ácido perclórico, entre outros.
Formas mais simples de prevenção de corrosão envolvem evitar que as junções de metal acumulem água, sirvam como barreira ao ar atmosférico ou permitam que a água escorra entre as placas. Se não for possível inibir totalmente a passagem de água, a sugestão é criar quebras nas conexões para drenagem.
Observe que o ferro é oxidado, perdendo dois elétrons cada e outro fator é a presença de água. Ela acelera o processo de corrosão porque em sua presença formam-se íons que conduzem melhor os elétrons. Posteriormente, o Fe (OH)2 é oxidado formando a ferrugem: Fe (OH)3 ou Fe2O3.
A corrosão pode afetar a superfície dos metais, resultando em perda de espessura, rachaduras, perfurações ou outros danos que podem prejudicar a integridade estrutural do material.
Todos os metais sofrem corrosão, com exceção apenas do ouro e da platina. No entanto, no caso de alguns metais, essa corrosão é menos violenta porque os compostos formados funcionam como uma espécie de proteção.
A corrosão química também é chamada de corrosão seca, pelo fato de ocorrer com contato direto entre o material e o agente corrosivo, sem a necessidade de solução aquosa. Ela acontece em temperaturas acima do ponto de orvalho, devido à reação com o oxigênio ou outros gases, formando uma fina camada de óxido.
O grau de ferrugem também se pode comparar visualmente. É indicado pelo grau A, B, C e D, que determina a cobertura das áreas com ferrugem, calamina e escamas.
A corrosão é o desgaste do metal a partir da oxidação. Em um ciclo vicioso, ocorre um maior desprendimento do metal, que vai ficando cada vez mais exposto aos danos causados pelo contato com a atmosfera. Se o metal contar com ferro em sua composição – como aço e ferro fundido – dá-se início à ferrugem.
O ácido sulfúrico é classificado como um dos ácidos mais perigosos que existem, devido ao seu poder corrosivo e desidratante. Em contato com a pele, o ácido pode provocar queimaduras graves por meio de uma reação de desidratação, decompondo proteínas, carboidratos e lipídios presentes na pele e nos músculos.
A toxina botulínica é considerada a substância química mais tóxica, com base no fato de que uma quantidade muito pequena dela – na ordem de nanogramas – mata um ser humano.
Os metais macios incluem materiais resistentes à corrosão, como cobre e suas ligas, latão e bronze. O elemento cobre é maleável, dúctil e um excelente condutor de calor e eletricidade. Isso faz com que esses metais garantam resistência à corrosão durante todo o ciclo de vida de um determinado componente.
Um exemplo de metal que oxida, enferruja e corrói mais facilmente quando exposto às condições climáticas é o ferro. Se o metal não entrar em contato com o ar, a umidade, ou a água, não existe a corrosão.
No entanto, o ferro é mais reativo que o cobre, assim, ele reage com o azinhavre formado, deslocando os cátions cobre do azinhavre. Isso leva à corrosão e abala a estrutura da estátua.
Como dissemos, o inox é um metal que não sofre oxidação, ou seja, ele não enferruja. Logo, o resultado é uma superfície mais lisa, com muito menos desgaste a longo prazo.
O ouro é um dos metais mais nobres, bem no fim da fila, tanto que, em condições normais, ele não reage com o oxigênio e assim não se oxida. Por isso, encontramos o ouro na natureza como metal, sem estar ligado a outros elementos.
O aço inoxidável é caracterizado pela presença de cromo como agente de liga. O aço inoxidável típico conterá pelo menos 10,5% de cromo contra apenas 1,5% de carbono. A presença do cromo e de outros agentes de ligas efetivamente impede o enferrujamento que normalmente ocorre com o aço carbono.