Assim, inicialmente, serão descritas as categorias nas quais se enquadram os conceitos de pobreza: pobreza como juízo de valor, pobreza relativa, pobreza absoluta e pobreza relativa/absoluta.
A pobreza relativa integra a situação de pobreza no contexto social onde esta decorre. Através deste tipo de pobreza consegue-se identificar quem é pobre e quem não é, através dos seus rendimentos. Por outro lado, a pobreza absoluta refere-se a um conjunto de bens ou recursos abaixo dois quais se deve falar de pobreza.
Para critérios de classificação, são usados os valores definidos pelo Banco Mundial para definição de pobreza (famílias com rendimento diário de até US$ 6,85 por pessoa) e extrema pobreza (rendimento diário de até US$ 2,15 por pessoa).
Um dos principais critérios utilizados na definição da linha de pobreza no Brasil estabelece que um indivíduo é considerado pobre se este possui renda domiciliar per capita igual ou inferior a meio salário mínimo.
A pobreza é um estado de miséria que causa sofrimentos por insuficiência de alimentação, que por sua vez gera problemas de saúde e, esses dois fatores influem no aprendizado e conseqüentemente na profissionalização, que possa levar a pessoa a uma remuneração melhor e sair do estado de miséria.
Atualmente, a linha de pobreza extrema está fixada na renda per capita mensal de até R$ 85, e a linha de pobreza, na renda per capita mensal entre R$ 85,01 e R$ 170. A Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) de 2014 também mostra a redução na pobreza extrema.
O conceito de pobreza relativa é descrito como aquela situação em que o indivíduo, quando comparado a outros, tem menos de algum atributo desejado, seja renda, sejam condições favoráveis de emprego ou poder.
Para a pesquisa do FGV IBRE, são consideradas na linha de pobreza pessoas que possuem rendimento domiciliar per capita abaixo de R$667 mensais. Na extrema pobreza, aquelas que vivem com menos de R$209 mensais per capita.
É composta principalmente pelo proletariado e por desempregados. A classe baixa é compreendida com valores até (US$ 5,50 por dia) e 4 de setembro de 2020 seria aproximadamente R$ 874,00.
Para isto, traça-se uma “linha de pobreza” que calcula a relação entre o rendimento familiar e o gasto mínimo em bens, serviços e alimentação. Se não for possível pagar o custo mínimo, estamos perante um caso de pobreza extrema, enquanto que, se o custo for o dobro do rendimento, estaremos a falar de pobreza crítica.
De acordo com a Constituição Federal, a expressão 'pobre na forma da lei' é enquadrada às pessoas que declaram não poder arcar com as custas, despesas processuais e honorários de advogados, isso sem prejuízo de seu sustento e de sua família, segundo a lei.
São indivíduos que, por causa de pensamentos pobres e condutas pequenas e mesquinhas, preferem não fazer na vida para prosperar ou acham que a vida deve prover tudo pela lei do mínimo esforço. Ou vivem às custas dos outros.
A situação de pobreza absoluta segundo a Organização das Nações Unidas é a privação severa de necessidades humanas básicas tais como comida, água tratada, saúde, informação e abrigo, dependendo não da renda mas do acesso aos serviços públicos.
A pobreza se apresenta de diversas formas. Normalmente a pobreza é associada à falta de algo como, por exemplo, falta de alimentos, moradia, vestimentas, acesso à serviços de saúde, saneamento, água, energia, educação, transporte público etc.
A pobreza subjetiva, é delimitada usualmente como a autopercepção dos sujeitos sobre suas próprias condições de vida. Ademais, é uma das possibilidades de mensuração da pobreza, enquanto construto psicossocial.
Segundo essa definição, uma renda de R$ 5 mil mensais coloca o indivíduo ou família na Classe C1, parte da "classe média", que inclui grande parte da população brasileira. No entanto, a classificação varia conforme a região e o número de moradores.
O rendimento médio mensal real domiciliar per capita em 2023 foi de: Entre 10% e 20% mais pobres: R$ 450, uma alta de 13,4% em relação aos R$ 397 de 2022; Entre 5% e 10% mais pobres: R$ 294, uma alta de 16,7% em relação aos R$ 252 de 2022; Entre os 5% mais pobres: R$ 126, uma alta de 38,5% em relação aos R$ 91 de 2022.
A pobreza integrada é caracterizada por atingir uma grande parte da população na sociedade. Os pobres formam um grupo social vasto e, por isso, não há mecanismos de “estig- matização”.
Barros, Camargo e Mendonça (1993) consideram o fenômeno da pobreza em dois aspectos: Pobreza estrutural - quando ao longo de um período a pobreza ainda persiste e o indivíduo não consegue renda suficiente para atender suas necessidades básicas e pobreza conjuntural - causas circunstanciais como doença temporária e ...
O aumento da desigualdade de renda foi o principal fator do aumento da pobreza, anulando os ganhos que poderiam ter resultado do pequeno crescimento da renda média de 2016 a 2019. Dessa forma, entre 2012 e 2021 o Brasil tornou-se mais pobre e desigual.