Segundo Gilbert Newton Lewis, que propôs o modelo, os átomos se ligam para obedecer à regra do octeto. As ligações covalentes podem ser simples, duplas ou triplas. Havendo diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos, a ligação covalente pode se tornar polar.
As ligações covalentes, também denominadas ligações moleculares ou homopolares, são aquelas que ocorrem entre átomos de elementos eletronegativos, ou seja, com tendência de receber elétrons, estabelecendo uma ligação de compartilhamento de elétrons das suas camadas de valência.
CO2: O dióxido de carbono (CO2) é composto por um átomo de carbono (C) ligado a dois átomos de oxigênio (O). Cada átomo de oxigênio compartilha dois pares de elétrons com o átomo de carbono para formar uma ligação dupla. A representação da ligação covalente no CO2 seria: O=C=O. 2.
Um exemplo clássico de ligação iônica é o que ocorre no cloreto de sódio, popularmente conhecido como sal de cozinha. Ele é composto basicamente por um átomo de sódio (Na) e um átomo de cloro (Cl).
A molécula de água é formada por duas ligações covalentes O - H, sendo H - O - H sua fórmula estrutural. O átomo de oxigênio possui seis elétrons na camada de valência, portanto são necessários mais dois elétrons para que ele atinja estabilidade eletrônica.
O carbono é classificado como um não metal e possui a capacidade de formar quatro ligações covalentes. Pode ser classificado como primário, secundário, terciário e quaternário. Pode ser classificado como saturado na ligação simples ou como insaturado na ligação dupla ou na ligação tripla.
No caso da molécula H2O, suas ligações interatômicas são polares, visto que, a diferença de eletronegatividade entre os átomos envolvidos nas ligações não é nula, ou seja, ∆χ ≠ 0, e a molécula também é polar, pois apresenta geometria angular.
Um dos orbitais (eixo horizontal) incompletos realiza a ligação sigma (σ), que ocorre com a interpenetração de orbitais no mesmo eixo. No outro orbital (eixo vertical) de cada oxigênio, ocorre a interpenetração no eixo paralelo, o que caracteriza a ligação pi (π).
c) HCl ⇒ nesta molécula a ligação é covalente polar, pois a ligação que une átomos de ametais é a ligação covalente e se a diferença de eletronegatividade entre tais átomos não é nula a ligação é polar, tal como a ligação H – Cl.
A ligação covalente é caracterizada pelo compartilhamento de um ou mais pares de elétrons entre átomos, com objetivo de formar moléculas estáveis, fundamentada na Teoria do Octeto. Essa ligação, geralmente, ocorre entre os ametais e o hidrogênio.
Para saber se um composto realiza ligação iônica ou covalente, nós vamos olhar para a diferença de eletronegatividade. Quando o valor for menor que 1,7 a ligação será classificada como covalente. E se a diferença de eletronegatividade for maior ou igual a 1,7, a ligação será do tipo iônica.
Também conhecida por ligação molecular, as ligações covalentes são ligações em que ocorre o compartilhamento de elétrons para a formação de moléculas estáveis, diferentemente das ligações iônicas em que há perda ou ganho de elétrons.
Como a molécula de trióxido de enxofre apresenta no seu átomo central 3 nuvens eletrônicas (2 ligações dativas e uma ligação dupla) e 3 átomos do mesmo elemento (oxigênio) ligados a ele, ela é apolar.
O carbono é um composto tetravalente, ou seja, é capaz de realizar quatro ligações químicas covalentes com outros átomos. Por exemplo, no gás metano, o átomo de carbono está ligado a quatro átomos de hidrogênio, resultando na formula molecular CH4.
O carbono realiza apenas quatro ligações porque sofre o fenômeno da hibridização, pois o número de ligações que um átomo realiza está diretamente relacionado com o número de orbitais incompletos. Como em um átomo de carbono existem apenas dois orbitais incompletos, ele deveria fazer fazer apenas 2 ligações.
Os compostos iônicos são formados pelas ligações iônicas, as moléculas são formadas pelas ligações covalentes e os metais são formados pelas ligações metálicas. Elas também diferem quanto à força: a ligação metálica é mais forte, sendo sucedida pela ligação iônica e então a covalente.
Essas moléculas não possuem regiões com cargas parciais positivas ou negativas, então elas não são atraídas eletrostaticamente pelas moléculas de água. Assim, em vez de dissolver-se, substâncias apolares (como, por ex., os óleos) permanecem separadas e formam camadas ou gotículas quando acrescentadas à água.
O sal de cozinha possui os átomos de sódio e cloro unidos por ligação iônica, pois são elementos que têm significativa diferença de eletronegatividade entre si.