O sal, a cafeína, o tabaco, as bebidas alcoólicas e a falta de exercício físico são alguns dos principais inimigos desse importante mineral, responsável pela calcificação óssea, pela formação dos dentes e por várias reações intracelulares.
Alimentos como nozes, feijão, espinafre, gérmen de trigo, tomate e muito outros possuem oxálico e fitato, substâncias que aumentam a eliminação do cálcio pelas fezes.
No caso do cálcio, aumenta-se o risco de 'pedras' nos rins e calcificação dos ossos, por exemplo. E já existem estudos que afirmam que o excesso do mineral pode causar ataques cardíacos”.
O cálcio dos ossos tende a dissolver-se na corrente sanguínea, depois passa pelos rins e é excretado através da urina. O sal (cloreto de sódio) que as pessoas colocam nos alimentos aumenta significativamente a perda de cálcio na urina.
Na hipocalcemia, os níveis de cálcio no sangue estão excessivamente baixos. A presença de níveis baixos de cálcio pode ser causada por um problema nas paratireoides ou por dieta, distúrbios renais ou determinados medicamentos.
Ferro e cafeína podem atrapalhar absorção de cálcio
De acordo com Bruna, para que o cálcio seja absorvido de forma eficiente, é importante que ele seja ingerido sem alimentos que contenham cafeína, ferro, proteínas e sal em excesso, além de chocolates e refrigerantes.
Quais os sintomas do excesso de cálcio no organismo?
Os primeiros sintomas da hipercalcemia são, geralmente, constipação, náusea, vômitos, dor abdominal e perda de apetite. A pessoa pode excretar uma quantidade excepcionalmente elevada de urina, o que causa desidratação e aumento da sede.
A hipercalcemia corresponde a uma concentração acima da média de cálcio no sangue (superior a 10,5 mg por decilitro). Esta situação pode enfraquecer os ossos, conduzir à formação de cálculos renais e interferir com o funcionamento do coração e do cérebro.
O tratamento da hipercalcemia varia de acordo com a sua causa, sendo considerada uma urgência caso provoque sintomas ou atinja o valor de 13 mg/dl. Como forma de reduzir os níveis de cálcio, o médico poderá indicar uso de soro na veia e remédios como diuréticos, calcitonina ou bifosfonatos, por exemplo.
A fruta que tem mais cálcio é a macaúba, que contém 67 mg a cada 100 g. Ela é uma fruta nativa da flora brasileira, podendo ser conhecida por diversos nomes, como macajuba, macaúva, mucaia, macaibeira, mucajá, coco-de-catarro e mucajaba.
O consumo de café/cafeína foi associado, em alguns estudos, a um ligeiro efeito negativo sobre o balanço de cálcio, equivalente a uma perda de 4 mg de cálcio por chávena de café consumida.
O excesso de cálcio no sangue aumenta o risco de doenças cardiovasculares como AVC e Infarto, devido ao acumulo de cálcio nas paredes das artérias que levam sangue para o coração.
“Evite, também, o consumo de sobremesas como pudins e iogurtes em refeições principais”, explica. O médico destaca também a importância de diminuir o consumo de sal na alimentação, pois o alto nível de sódio aumenta a perda de cálcio pela urina.
A alimentação deve ser focada em diminuir a gordura e colesterol, não o cálcio. Por isso, é importante evitar ou ao menos reduzir o consumo de queijos amarelos, salames, carnes gordurosas, bacon, frituras, presunto, salsicha, linguiça, alimentos ricos em sal e em açúcar.
Os principais motivos da falta de cálcio no organismo são a má alimentação, que fornece baixa quantidade do nutriente e compromete as reservas naturais. Algumas alterações hormonais, doenças e síndromes genéticas podem afetar a absorção do nutriente e causar a deficiência do cálcio.
O íon cálcio é responsável pela contração do músculo cardíaco. Há fortes indicações de que muitas doenças que levam a insuficiências nas funções do coração, como hipertensão arterial, isquemia miocárdica, hipertrofia e distúrbio de ritmo, estão ligadas a alterações nos transportadores de cálcio.
O uso prolongado de cálcio, principalmente em idosos, pode provocar constipação intestinal (prisão de ventre). A ingestão excessiva de vitamina D3 causa o desenvolvimento de hipercalcemia e seus efeitos associados incluindo hipercalciúria, calcificação ectópica e dano cardiovascular e renal.
O agrião, o brócolis e a couve são excelentes fontes de cálcio, podendo ter em torno de 50 a 200mg de cálcio por 100g desses alimentos. Você pode preparar uma salada de folhas verdes e consumi-los no almoço ou jantar. O feijão branco ou preto também é rico em cálcio.
A concentração plasmática total normal de cálcio varia de 8,8 a 10,4 mg/dL (2,20 a 2,60 mmol/L). Em torno de 40% do cálcio corporal total está ligado a proteínas do plasma, primariamente albumina. Os 60% restantes incluem o cálcio ionizado mais complexo de cálcio como fosfato e citrato.
É mais comum em neoplasias de mama, mieloma múltiplo, linfoma, leucemia, na cabeça e pescoço e gastrointestinal. "Quando há o aumento dos níveis de cálcio no sangue, esse quadro pode ser fatal por ser uma comum desordem metabólica associada ao câncer.
Os suplementos de cálcio não são indicados para pessoas com insuficiência renal grave, hipercalciúria grave, hipercalcemia, hipervitaminose D ou sarcoidose, uma doença caracterizada pela formação de células inflamatórias no corpo, causando sintomas como cansaço excessivo, dor ou inchaço nas articulações, por exemplo.
A boa notícia é que existem diferentes tipos de alimentos com esse nutriente que podem fazer parte do cardápio do seu dia a dia. O leite é conhecido como a melhor fonte de cálcio para o corpo humano.