Exu recebe diversos nomes, de acordo com a função que exerce ou com suas qualidades: Elebá ou Elebará, Bará ou Ibará, Alaqueto, Abô, Odará, Aquessã, Lalu, Ijelu (aquele que rege o nascimento e o crescimento de tudo o que existe), Ibarabô, Iangi, Baraqueto (guardião das porteiras), Lonã (guardião dos caminhos), Iná ( ...
Tem muitos nomes: Legbá, Elegbará, Ónan, Aluviá, Odará, São Miguel e Santo Antônio. Depende de onde é cultuado. Exu é mudança e princípio de tudo, é energia que nunca para de girar.
Os filhos de Exu costumam ser vistos como pessoas inteligentes, sensuais e capazes de se adaptar a situações adversas. Também são atribuídas outras características, como a de serem pessoas competitivas e subversivas.
Qual Exu é o mais forte? Os exus mais evoluídos são chamados de “exus cabeças de legião”, que são sete, e comandam uma legião espiritual. São eles: Exu Lalu – serventia direta de Oxalá.
Exu das Sete Encruzilhadas Rei da Lira, conhecido também como Seu Sete da Lira é, segundo a Umbanda, uma manifestação de Exu, que seria incorporado pela mãe-de-santo Dona Cacilda de Assis, no início da década de 1970.
O orixá Bará chega acompanhado pelos orixás Iansã e Obá. Bará é sincretizado pelos costumes católicos como São Pedro ou Santo Antônio, Iansã como Santa Bárbara e Obá como Santa Catarina. Assim, o espiritualista Carlos Magno Berra esclarece sobre a regência anual no panteo africano.
O dia da semana consagrado ao Bará é a segunda-feira, sua cor principal é vermelho. Os Barás cultuados no Batuque do Rio Grande do Sul são: BARÁ LODÊ: Exu Lodê tem seu assentamento feito do lado de fora do templo.
Por meio do sincretismo religioso, Bará Lodê está associado a São Pedro; e o Bará Ajelú está associado a Santo Antônio. Os Barás mais conhecidos são os seguintes: Lodê, Jelú/Agelu Olodiá, Lanã, Adague, Abanadá, Bi, Bô, dentre outros.
Existem diversos Exus com propósitos diferentes, como Exu Lalu, Exu Tiriri, Exu Tranca Rua, Exu Marabô, Exus da falanges das caveiras e Exu Gira Mundo.
Segundo a terminologia nagô, Exu é Elegbara (a força do princípio universal dinâmico do mundo) e Bará (a força singular-universal que anima cada corpo). Ele fala com a voz e com o corpo ao mesmo tempo. Por ser puro movimento, Exu dança. Não basta dizer que ele se expressa pelo corpo.
A mesma coisa aconteceu com Exu, que é o demônio segundo algumas tradições no Brasil, mas é o mensageiro entre os homens e os deuses segundo outras. Assim, pode ser associado a esse mensageiro, que, no sistema cristão, é Jesus. Quando se vai a Cuba, Exu é o Menino Jesus de Praga.
Cada Exu, no seu plano espiritual, comanda sete chefes de legiões; por outro lado, eles se comunicam com as linhas da umbanda, o que torna mais complexa a rede de mensagens divinas. A existência do mundo das trevas, habitado por exus e pombas-giras, é funda- mental para a existência do mundo das luzes.
Resumo. O cemitério também é morada de Exus, Pombas-giras e pretos velhos, entidades cultuadas pela Umbanda. As variações de ritos que formaram esta religião brasileira são percebidas também nos locais de atuação de seu panteão de espíritos.
“O Tranca-Rua é um egum na umbanda, um catiço que representa as populações marginalizadas”, explicou Santos, se referindo a espíritos que buscam abrir os caminhos. Os eguns correspondem aos indivíduos que pertencem a grupos marginalizados da sociedade, como escravizados, indígenas, mulheres, crianças, idosos.