A otite, se não tratada devidamente, pode levar a infecções generalizadas e até mesmo a perda da audição. O diagnóstico é feito com base a no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio.
A otite de repetição (ou otite recorrente) acontece, então, quando a pessoa tem 3 ou mais episódios de otite média aguda no intervalo de 6 meses, ou 4 ou mais situações em 12 meses. Neste caso, ela deve procurar imediatamente um médico otorrinolaringologista.
As pessoas com otite externa maligna apresentam dor de ouvido intensa (frequentemente pior à noite), secreção do ouvido com odor fétido, pus e detritos no canal auricular e, geralmente, diminuição da audição.
“Além do comprometimento da audição e do equilíbrio, essa infecção ainda pode, raramente, contaminar tecidos meníngeos e cerebrais. Tudo isso é muito grave. Portanto, qualquer sinal deve ser imediatamente avaliado por um médico”, enfatiza o Dr.
Esse tipo de otite pode ser dividido em níveis de gravidade: Otite média aguda: quando a inflamação passa de sintomas leves e causa dores mais fortes. Otite média aguda recorrente: quando há mais de quatro casos no período de um ano.
Apesar de ser comum entre crianças, a otite média aguda deve ser diagnosticada e tratada de forma rápida e eficiente, principalmente em crianças com até dois anos de idade. Nos casos mais graves, sem o tratamento adequado, a otite pode levar o paciente a evoluir com um quadro de meningite.
Apesar do período indicado de observação, é importante ficar atento à evolução do quadro, pois se a infecção não for tratada pode haver perda total da audição. Quando a perda auditiva não regride, é recomendado investigar se há sinais de secreção retida atrás da orelha média.
Inflamação Residual: Mesmo depois que a infecção é tratada, pode haver inflamação residual nas vias aéreas, nos tecidos ou nas estruturas do ouvido médio. Essa inflamação pode levar a uma sensação de entupimento ou plenitude.
Se uma pessoa tiver dor intensa ou persistente, com febre, e o tímpano estiver abaulado, pode ser feita uma miringotomia. Para este procedimento, é feita uma abertura no tímpano para permitir a drenagem de fluido do ouvido médio. Essa abertura, que não afeta a audição, costuma fechar espontaneamente.
A otite média aguda é contagiosa? A otite média aguda quando associada a infeção viral das vias aéreas é contagiosa. Ou seja, a infeção é transmissível de pessoa-a-pessoa.
Otite externa maligna (OEM) é uma doença infecciosa grave, invasiva e necrosante, que se inicia no meato acústico externo (MAE) podendo progredir para região parotídea, mastóide, orelha média e base do crânio1. Acomete principalmente idosos, diabéticos e imunodeprimidos. Principal agente etiológico: P. aeruginosa.
Entre os sintomas de otite externa, podemos destacar: dor de ouvido, perda da audição temporária, coceira intensa no ouvido e eliminação constante de secreção, como a cera de ouvido. Já a otite média também causa dor de ouvido intensa, além de febre, mal-estar, perda do apetite e secreção.
Otite externa difusa aguda costuma ser provocada por bactérias como Pseudomonas aeruginosa, Proteus vulgaris, Staphylococcus aureus ou Escherichia coli. A otite externa fúngica (otomicose), tipicamente causada por Aspergillus niger ou Candida albicans, é menos comum.
As pessoas com otite externa maligna apresentam dor de ouvido intensa (frequentemente pior à noite), secreção do ouvido com odor fétido, pus e detritos no canal auricular e, geralmente, diminuição da audição.
Como o nome diz, ocorre no ouvido interno, que é constituído por órgãos sensoriais que proporcionam a audição e o equilíbrio. Além dos sintomas em comum com as outras otites, aqui os principais são a tontura e o desequilíbrio, além de zumbido no ouvido.
Não deixe de procurar atendimento médico caso desenvolva temperaturas muito altas. Caso observe secreção no seu ouvido, isso é um forte indicador de uma infecção grave do ouvido médio. Se uma quantidade excessiva de fluidos ficar retida no seu canal auditivo, isso poderá causar um rasgo em seu tímpano, perfurando-o.
O diagnóstico da otite é feito por meio da análise dos sintomas apresentados e do exame de otoscopia, no qual o médico faz um exame da orelha utilizando o otoscópio. Os tipos de otite variam de acordo com a parte do ouvido afetada. Pode ser externa, média e interna.
O antibiótico inicial de escolha é a Amoxicilina (875mg a cada 12 horas) por 7 a 10 dias. Histórico de resistência prévia à Amoxicilina ou quadro associado de conjuntivite purulenta, sugere-se o uso de amoxicilina com Clavulanato 875/125mg ou Cefalosporina (segunda ou terceira geração).
O tratamento geralmente é feito com gotas de antibióticos e cuidados locais e dura cerca de sete dias. A otite média costuma iniciar com um quadro viral, com gripes e resfriados, e a secreção nasal sobe ao ouvido médio em cerca de cinco a sete dias.
Quanto tempo demora para desentupir o ouvido depois da otite?
Geralmente, em poucos dias até 2 semanas a audição volta ao normal. Nos casos crônicos, a audição pode não voltar ao normal e até ser necessário uma cirurgia para que a mesma seja restabelecida.
Para que serve o Otosporin? OTOSPORIN® é indicado para o tratamento de otites externas (infecção do ouvido na região da orelha externa), com suspeita ou certeza de infecção bacteriana. O uso de OTOSPORIN® não exclui o tratamento sistêmico concomitante com antibióticos, quando for adequado.
A otite, se não tratada devidamente, pode levar a infecções generalizadas e até mesmo a perda da audição. O diagnóstico é feito com base a no levantamento dos sintomas e no exame do ouvido com aparelhos específicos como o otoscópio.
Após ter sido diagnosticada a otite pelo médico especialista, são indicados tratamentos à base de medicações tópicas (“as gotinhas”) com antibióticos e medicações para a dor. “Até melhorar completamente é importante usar um tampão para o banho (pode ser de algodão com óleo)”, lembrou Dra. Karin.
Complicações de otites médias agudas podem ocorrer quando barreiras anatômicas da orelha média são rompidas por algum processo infeccioso, permitindo que ocorra uma extensão da infecção para outras regiões do osso temporal e para o crânio por continuidade e, menos frequentemente, por via hematogênica (via sanguínea).