Freud examina a pulsão a partir de quatro componentes: meta (ou finalidade), objeto, fonte e pressão (ou impulso). 1) Se a meta última da pulsão é a obtenção da satisfação pela via da descarga das excitações, Freud observa, por outro lado, que as pulsões podem ser inibidas em sua finalidade (FREUD, 1925/1996, p. 128).
Freud recordou, inicialmente, o caráter limítrofe (entre o psíquico e o somático) da pulsão, representante psíquico das excitações provenientes do corpo e que chegam ao psiquismo. Em seguida, descreveu as quatro características da pulsão: a “força” ou “pressão”, o “alvo”, o “objeto” e a “fonte”.
Na história do pensamento freudiano, distinguem-se duas teorias das pulsões. A primeira, marcada pela dualidade entre pulsão sexual e pulsão de autoconservação, e a segunda, marcada pela dualidade entre pulsão de vida e pulsão de morte. A pulsão sexual é o elemento comum entre essas duas formulações.
A pulsão não pode ser destruída, mas uma vez tendo surgido ela busca a satisfação, mesmo que parcial. Para Freud existem dois representantes psíquicos da pulsão: a idéia e o afeto.
Nessa direção, Freud (1915) define quatro destinos possíveis para a pulsão: 1- Reversão ao seu oposto, o qual é desdobrado a partir de duas operações: mudança da atividade para a passividade e reversão de seu conteúdo; 2- Retorno ao próprio eu; 3- Recalque; e 4- Sublimação.
Considerando a teoria pulsional, Freud afirma que constitui-se como objeto da pulsão todo objeto no qual ou através do qual a pulsão consegue atingir seu alvo. O objeto não é fixo, nem previamente determinado, é o que há de mais contingente no conjunto de elementos e processos presentes nos atos pulsionais.
Os principais conceitos que inauguram a Psicanálise de Freud são: a noção de inconsciente; a teoria sexual e o princípio do prazer e de desprazer; a teoria das pulsões e a noção de aparelho psíquico.
As estruturas clínicas (neurose, psicose e perversão) são importantes balizadores para a prática do psicanalista, desde que as apreendamos como formas do sujeito se apresentar (bem como seus impasses e dilemas) e não somente como modelos rígidos ou tipos de subjetividade.
O conceito de pulsão permite-nos, portanto, compreender os fenômenos psíquicos pulsionais como aqueles que representam, no sentido de estar no lugar de outra coisa. Isto é, a pulsão seria a representante dos estímulos corporais no psiquismo.
A punção é a retirada de qualquer fluído ou massa do corpo humano para análise em laboratório. Quando você realiza um exame de sangue, por exemplo, está realizando um tipo de punção, conhecida como punção venosa – ou seja, está realizando a retirada de fluidos do seu sistema vascular.
Definição de Punção. Punção é um procedimento médico que consiste em inserir uma agulha ou instrumento afiado em uma área do corpo, principalmente para diagnóstico ou tratamento. ...
Freud desenvolveu duas teorias - a primeira consistia em uma divisão das pulsões entre pulsões do ego e pulsões sexuais, enquanto a segunda propunha a existência de uma pulsão de morte, voltada à descatexização, e uma pulsão de vida, que buscava o investimento e a unificação.
A fonte ("Quelle") da pulsão é o processo somático que dá origem à pulsão. O alvo ("Ziel", também traduzido como finalidade, fim, objetivo ou meta) é a suspensão da estimulação na fonte, mas também são alvos as etapas intermediárias que possam levar a este alvo último.
O que então Lacan fala sobre o conceito de pulsão?
Lacan diz que na pulsão há um movimento de chamado em direção ao Outro e que não há outro modo de relação com o Outro a não ser através do objeto. Quando a pulsão conclui o seu recorrido, o que aparece como novidade é o sujeito.
Primeiramente foi dividido em inconsciente, pré-consciente e consciente, o que posteriormente foi modificado e dividido em três elementos que unidos trabalham nas ações e reações, o Id, Ego e Superego.
"PSICANÁLISE é o nome de (1) um procedimento para investigação de processos mentais que são quase inacessíveis por qualquer outro modo, (2) um método (baseado nessa investigação) para o tratamento de distúrbios neuróticos e (3) uma coleção de informações psicológicas obtidas ao longo dessas linhas, e que gradualmente ...
Os principais alicerces que sustentam a psicanálise são o inconsciente, a transferência, o complexo de édipo, as instâncias psíquicas e a teoria da sexualidade.
A direção não é dada pela necessidade ou vontade de interpretação, mas pela regra maior de "a primeira coisa que vem à cabeça do paciente é a primeira coisa a ser tratada" (FREUD, 1996[1914], p. 102), ou seja, pela regra de ouro da associação livre.
Com o advento da associação livre, a psicanálise começou a ter contornos mais nítidos em seus pressupostos, e tornou-se a cura pela fala. Então, a principal técnica da psicanálise foi a associação livre de palavras, a partir da qual o paciente tinha total liberdade para se expressar sem qualquer orientação prévia.
A pulsão seria, para Freud, uma exigência de trabalho. Um impulso que tem como objetivo, a conservação e o alívio das tensões. O autor diferencia alguns tipos de pulsão, mas todos eles teriam a missão de apaziguar uma falta originária que é motivo de angústia.
TRABALHAR COM PUNÇÃO, CONSISTE EM PERFURAR O PAPEL, LEMBRANDO O MOVIMENTO DE UMA "PINÇA". COM ESTA ATIVIDADE A CRIANÇA TAMBÉM DESENVOLVE A MOTRICIDADE.
O id é a instância psíquica que corresponde aos nossos desejos, pulsões e instintos voltados para a satisfação do prazer. O ego é a principal instância psíquica que estrutura a nossa personalidade. Ele se constitui a partir da interação entre o sujeito e a realidade.