Quais os problemas que a falta de vitamina D pode causar?
Quando há deficiência de vitamina D, o organismo absorve menos cálcio e fosfato. Se não houver uma quantidade suficiente de cálcio e fosfato disponível para manter os ossos saudáveis, a deficiência de vitamina D pode causar um distúrbio ósseo denominado raquitismo em crianças e osteomalacia em adultos.
Basicamente, a vitamina D está presente apenas em alimentos de origem animal. A única exceção são os cogumelos1, que, assim como os humanos, conseguem sintetizar o nutriente quando ficam expostos ao sol.
Para quem busca esse nutriente na dieta, o profissional explica que os alimentos não concentram grandes quantidades da vitamina, mas que ainda é possível encontrá-la em: salmão, ostras, sardinhas, cavala, atum em conserva, óleo de fígado de bacalhau, leite integral, gema de ovo e cogumelos.
20 SINTOMAS PARA INDENTIFICAR A DEFICIÊNCIA DE VITAMINA D - FIBROMIALGIA
O que pode causar baixa de vitamina D?
Além do baixo consumo de alimentos que contém vitamina D, da falta de exposição solar adequada, devido ao uso excessivo de protetor solar, pele morena, mulata ou negra, a falta de vitamina D pode estar relacionada a algumas situações, como por exemplo: insuficiência renal crônica, lúpus, doença celíaca, doença de Crohn ...
A identificação da falta desse hormônio ocorre com atenção aos sinais emitidos pelo corpo. Entre eles, dor muscular, queda de cabelo, adoecimento frequente, alterações no sono, cicatrização mais lenta etc. Ao perceber esses sinais, é importante procurar um médico, como o clínico geral ou endocrinologista.
A reumatologista ressalta ainda que o estoque de vitamina D necessário não é reposto com rapidez. “Pode demorar semanas ou alguns meses”, observa. “Assim, uma nova dosagem de vitamina D deve ser feita após pelo menos três meses desde o início da suplementação”, recomenda.
O intervalo de referência para vitamina D foi arbitrariamente definido por especialistas para estar entre 30 e 100 ng/mL, sendo a faixa ideal de 40 a 60 ng/mL. Níveis entre 21 e 29 ng/mL são considerados insuficientes e os valores abaixo de 20 ng/mL são deficientes.
Outros tipos de alimentos com vitamina D são as carnes de boi. De todas as partes desse animal, o fígado é a que possui maiores quantidades dessa substância. Além disso, ele tem alta concentração de ferro e outras vitaminas. Carnes de peru e porco também são ótimas para adquirir a vitamina D.
Suco de laranja: 237 ml de suco contém até 100 UI de vitamina D. Cereais e aveia: 78 gramas fornece 54-136 UI dessa vitamina. Queijo cheddar: 100 gramas fornecem 24 UI de vitamina D.
Legumes não são fontes de vitamina D. Aliás, esse nutriente não está disponível em nenhum tipo de vegetal, seja ele fruta, legume ou verdura. Amaioria das fontes alimentares de vitamina D são de origem animal: peixes gordurosos e gema de ovo, principalmente¹.
Pesquisas demonstram que os níveis reduzidos de vitamina D podem impactar no surgimento de crises recorrentes de tonturas e vertigens, causadas por doenças do labirinto. A vitamina D é essencial para o bom funcionamento do nosso organismo e a sua deficiência pode ter consequências sérias.
Em relação a horários, não há uma regra padrão sobre como tomar vitamina D. A principal recomendação é que a dose diária seja ingerida em conjunto ou após uma refeição sólida, como o almoço ou café da manhã, de preferência com alimentos que contenham alguma fonte de gordura saudável.
O que a falta de vitamina D pode causar no cabelo?
A nutricionista Andreia Soares da Silva explica que a falta de vitamina D causa a queda de cabelo. “A vitamina D ajuda a estimular o crescimento dos folículos capilares. Assim, quando não há suficiente no seu organismo o cabelo pode ser afetado, causando queda e crescimento lento”, explica.
A falta de vitamina D pode deixar o organismo mais vulnerável a desenvolver algumas doenças, como raquitismo (exclusivamente em crianças), osteomalácia, osteoporose, acidente vascular cerebral (AVC), hipertensão arterial, insuficiência cardíaca e depressão.
O que acontece quando a pessoa está com a vitamina D baixa?
Considerando isso, a falta de vitamina D no organismo gera problemas como osteoporose e fraturas ósseas, atraso no crescimento em crianças, maior risco de quedas em idosos, maior chance de doenças cardiovasculares e autoimunes, entre outros problemas.
Qual a parte do corpo que mais absorve vitamina D?
A absorção não é melhor numa parte específica do corpo, pelo que o recomedado é que exponha, pelo menos, os braços e as pernas, já que a quantidade de vitamina D absorvida é proporcional á quantidade de pele exposta.
O tempo médio de exposição ao sol para pessoas de pele clara é de 15 a 20 minutos, três vezes por semana. Já para quem tem a pele mais escura, é indicado um tempo de 3 a 5 vezes maior para sintetizar a mesma quantidade de vitamina D que as pessoas de pele clara.
Para se ter ideia da quantidade adequada de suplementação via oral de vitamina D para crianças e adolescentes, os números variam entre 400 a 600 UI (unidades internacionais) diárias. Gestantes, idosos ou pessoas com alguma doença, como osteoporose, necessitam entre 1000 e 2000 unidades ao dia.
O Addera D3, do laboratório Hypera Pharma, está entre os primeiros lugares na lista das monovitaminas mais vendido no Brasil em valores no MAT de 2021/06 e MAT de 2022/06. O medicamento serve para a suplementação da vitamina D em casos de baixa ingestão via dieta, baixa exposição ao sol ou recomendação médica.
Com isso, há redução em condições como elasticidade e firmeza da pele, causando rugas, linhas finas, flacidez e envelhecimento. Outros problemas causados pela falta de vitamina D resulta no ressecamento da pele, que pode se tornar áspera e sem brilho. Assim como tendências a desenvolvimento de acne, eczema e psoríase.
Quanto tempo leva para vitamina D 50.000 fazer efeito?
A vitamina D 50.000 UI atua regulando positivamente o processamento e a fixação do cálcio no organismo. É essencial para promover a absorção e utilização de cálcio e fosfato e para a calcificação normal dos ossos. O início da ação da vitamina D após a ingestão de uma dose ocorre entre o período de 10 a 24 horas.
Qual o normal de vitamina D para uma mulher acima de 40 anos? Olá! O valor de referência considerado adequado para mulheres acima de 40 anos, em idade fértil e saudável, é entre 20 e 30.