Quais os tipos de ansiedade existentes? Os 3 tipos de ansiedade mais conhecidos são: o Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno Obsessivo-Compulsivo e Síndrome do Pânico. Porém, existem outros transtornos que são configurados como tipos de ansiedade.
O transtorno da ansiedade generalizada, também conhecido como TAG, é considerado um distúrbio mental salientado pela preocupação excessiva ou expectativa exorbitante que sai fora do controle por mais de seis meses.
“São semelhantes aos de uma situação de ansiedade comum, a mesma que se pode sentir ao fazer um exame ou uma entrevista de emprego”, explica, “mas ao aparecer sem explicação aparente, produzem medo e inquietude”. Por sua vez, esse medo e inquietude retroalimentam os sintomas.
Quais são os tipos de ansiedade? | Dra Maria Fernanda
O que pode ser confundido com ansiedade?
É muito comum que os sintomas de ansiedade e depressão sejam confundidos. Apesar de serem duas condições com causas emocionais semelhantes, elas são diferentes entre si.
Como funciona a mente de uma pessoa com ansiedade?
Os pensamentos de pessoas ansiosas costumam ser muito focados em si, na tentativa de controlar situações. Logo, elas sentem dificuldade de compreender a realidade dos outros, o que afeta relações sociais e até profissionais. Afinal, é como se o indivíduo se mantivesse constantemente na defensiva.
A preocupação excessiva, os pensamentos acelerados e repetitivos, o medo desmedido, as atitudes compulsivas e demais características dos transtornos de ansiedade podem trazer consequências a curto, médio e longo prazo para uma pessoa. Os impactos negativos comprometem a qualidade de vida.
Para a Psiquiatria evolutiva, as raízes da ansiedade encontram-se nas reações de defesa dos animais em face de estímulos que representam perigo/ameaça à sobrevivência, ao bem-estar ou à integridade física das diferentes espécies.
A ansiedade é uma reação comum do nosso corpo que nos deixa preparados para fugir ou lutar devido a algum perigo próximo. Vale destacar que não é um fator externo não-material que altera nosso corpo, mas um fenômeno emocional do nosso organismo que a gente interpreta seguindo alguns padrões.
Os ataques de pânico podem sinalizar uma crise intensa de ansiedade. A sensação repentina de medo, coração acelerado, aperto no peito e garganta, suor, tremor, mãos frias, dores no estômago e fraqueza acontecem nesse tipo de ataque e estão intimamente relacionados a transtornos de ansiedade.
Coração acelerado, falta de ar, tremores, angústia, apreensão, suor excessivo, tensão muscular estão entre os sintomas provocados pelo transtorno de ansiedade. E o problema, além de afetar e acelerar os batimentos cardíacos, pode favorecer o desenvolvimento da hipertensão arterial e também arritmias.
Não existem exames clínicos específicos que possam confirmar o diagnóstico de Ansiedade Generalizada (TAG). O diagnóstico é baseado em uma avaliação cuidadosa dos sintomas, histórico médico geral e psiquiátrico em particular do paciente.
A ansiedade passa a ser patológica quando começa a prejudicar o dia a dia, causando transtornos físicos e emocionais e interferindo na qualidade de vida do indivíduo, que não consegue controlá-la.
Os efeitos da ansiedade não são sentidos somente a um nível emocional. O funcionamento do corpo também é impactado por esse sentimento. Você já deve ter percebido certo desconforto físico em momentos de apreensão, como coração acelerado, náusea e tremores nas mãos e pernas.
“O problema é quando esse sentimento se torna mais intenso e constante, trazendo sofrimento e prejuízo social para o indivíduo, deixa de ser 'normal' e passa ser considerado doença e deve ser tratado de forma correta”, explica a psiquiatra, Dra. Priscila.
Como a ansiedade, usualmente, provoca outros sintomas físicos — falaremos mais sobre isso à frente —, como alterações estomacais e intestinais, insônia e a já mencionada tensão muscular, as dores de cabeça acabam por também representar mais um sinal da condição. Inclusive, podem se tornar crônicas.
Cerca de 9,3% dos brasileiros sofrem do transtorno de ansiedade patológica que, quando não tratado, pode desencadear outros transtornos mentais, como a depressão, que atinge 300 milhões de pessoas no mundo, segundo a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas).
Essa grande pressão sob essa articulação resulta em dores de cabeças tensionais extremamente dolorosas e incômodas, em regiões como têmporas, testa e face, podendo descer para o pescoço e ombros. É possível afirmar que a ansiedade está diretamente relacionada com a dor de cabeça de maneira linear.
Medos de estar perdendo alguma coisa, de não ser bom o suficiente, medo do fracasso, pânico de ficar sozinho ou de não ser aceito também perseguem pessoas ansiosas. Campeões de autocrítica, são os primeiros a não se sentir capazes o suficiente para concluir uma determinada atividade.
A ansiedade pode, de fato, desencadear sensações de fraqueza nos braços e pernas, bem como outros sintomas físicos, como tremores, sudorese e palpitações cardíacas. Além de sintomas emocionais, tais como: preocupação excessiva, pensamento acelerado, entre outros.
Em um quadro de confusão mental, o paciente pode apresentar sinais de: Desorientação. Dificuldade de atenção e concentração. Alterações ou perda de memória.
A condição acontece quando um quadro de pressão alta é causado por situações de ansiedade e estresse. Se uma pessoa fica muito ansiosa, seu corpo entende que precisa “se proteger” e acaba liberando adrenalina e cortisol, hormônios que aceleram o ritmo cardíaco e demandam maior circulação de sangue no corpo.