Existem três tipos de vias aéreas definitivas: tubo orotraqueal, tubo nasotraqueal e via aérea cirúrgica (cricotireoidostomia e traqueostomia), e o médico deve estar familiarizado e devidamente capacitado quanto a suas indicações e execuções.
A entubação orotraqueal é preferível para os pacientes em apneia e para os pacientes graves, porque geralmente é mais rápida do que a entubação nasotraqueal, que é reservada para pacientes acordados e respirando espontaneamente, ou nos casos em que a cavidade oral deva ser evitada.
Qual a diferença de intubação orotraqueal e endotraqueal?
A intubação orotraqueal e endotraqueal são tipos de intubação cruciais para a manutenção de vias aéreas patentes, especialmente em casos de insuficiência respiratória aguda. Enquanto a intubação orotraqueal é feita pela boca, a endotraqueal pode ser feita pelo nariz ou pela boca.
A intubação orotraqueal (IOT) é um procedimento médico que visa estabelecer o controle definitivo da via aérea. Esse procedimento é comumente realizado em pacientes nas unidades de emergências, unidades de terapia intensiva e nas salas de cirurgia.
Esse passo a passo gera os “P” da SRI: preparação, pré-oxigenação, pré-droga, paralisia após indução, posicionamento do paciente, passagem do tubo orotraqueal, pós intubação. Todavia, quando prevemos que o paciente tem uma via aérea difícil podemos executar a chamada intubação facilitada.
Preparação: Checar sinais que indiquem intubação difícil, conversar com o paciente se ele estiver consciente, fazer um plano de intubação incluindo vias alternativas de assegurar a via aérea. Reunir equipamentos e medicações.
O tubo endotraqueal, conhecido pelos profissionais como TOT (Tubo Orotraqueal), é um dispositivo médico-hospitalar, estéril, invasivo, utilizado em pacientes quando há necessidade de submetê-los à ventilação mecânica, ou seja, quando um respirador artificial assume a respiração e inspiração naturais.
“Deve estar em 98% a saturação. Caso a medida baixar para 80%, o indivíduo pode desmaiar e ficar inconsciente. O pulmão serve para receber o oxigênio e levar à corrente sanguínea, dependendo da gravidade da pessoa, os primeiros equipamentos sejam insuficientes, tem que optar por um processo mais adequado”, detalha.
O que é cuff? Também chamado de balonete ou balão, o cuff dos dispositivos ventilatórios invasivos tem a função de vedar as vias aéreas e evitar o escape de ar, como também para impedir a passagem de líquidos e secreções para os pulmões.
Quanto tempo uma pessoa pode ficar com o tubo orotraqueal?
A intubação orotraqueal é a instalação de um tubo na traqueia com o objetivo de fornecer uma via aérea desobstruída, com duração que varia conforme o caso clínico. Denomina-se que a intubação em longo prazo é a que possui durabilidade superior a 48 hs.
O uso do tubo orotraqueal (TOT) e/ou cânula de traqueostomia são os principais instrumentos que comportam essa manutenção, permitindo instalação de oxigênio, remoção de secreções e ventilação mecânica.
As drogas de pré indução – Fentanil ou Lidocaína – têm como objetivo a supressão da resposta adrenérgica causada pela laringoscopia. Já as drogas de indução – Etomidato, Quetamina, Midazolam, Propofol e raramente Tiopental – visam, também, reduzir a resistência das vias aéras.
A IOT consiste na colocação de um tubo dentro da via aérea através da via aérea superior do paciente (boca – laringe – traqueia), utilizando um laringoscópio. A maioria dos tubos utilizados para a intubação orotraqueal IOT possui um manguito (cuff) próximo à sua extremidade distal.
A decisão de remover a sedação de um paciente intubado deve ser cuidadosamente avaliada por uma equipe médica qualificada. O processo envolve avaliar o estado clínico do paciente e garantir que esteja estável o suficiente para lidar com o despertar e a retirada do suporte ventilatório artificial.
O Cloridrato de Midazolam solução é indicado para uso em pacientes adultos e pediátricos acima de 6 meses como sedativo, ansiolítico e para produção de amnésia antes de procedimentos diagnósticos, terapêuticos ou endoscópicos, ou antes de indução de anestesia.
Porque o paciente entubado tem que fazer traqueostomia?
Nos pacientes com suporte ventilatório prolongado, há grandes benefícios com a realização da traqueostomia, tais como: menor taxa de auto-extubação, melhor conforto para o paciente, possibilidade de comunicação do paciente, possibilidade da ingesta oral, melhor higiene oral e manuseio mais fácil pela enfermagem.
Qual é o mínimo de saturação que o ser humano aguenta?
A maioria das pessoas precisa de um nível de saturação de no mínimo 89% para manter suas células saudáveis. Acredita-se que um nível menor do que esse por um curto tempo não cause danos. Entretanto, suas células podem ser agredidas e sofrer danos se a baixa nos níveis de oxigênio ocorrer muitas vezes.
Precisa de autorização da família para entubar um paciente?
A solicitação de intubação é realizada conforme critério médico de acordo com a avaliação do quadro de saúde do paciente. A Sesau reforça que a família é consultada e comunicada sobre o procedimento e que as informações sobre o caso só podem ser repassadas à família em respeito ao sigilo médico.
Elevações sustentadas da FiO2 > 60% resultam em alterações inflamatórias, infiltração alveolar e, finalmente, fibrose pulmonar. Deve-se evitar uma FiO2 > 60%, a menos que necessária para a sobrevivência. Uma FiO2 < 60% é bem tolerada por períodos prolongados.
Além da palpação, ainda é muito utilizado o método da seringa ou Técnica de Alívio. Tal técnica utiliza-se de uma seringa de 20mL e consiste em insuflar 15mL de ar dentro do balonete.
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