Xangô Considerado o orixá dos raios e da justiça, Xangô gosta de receber velas e flores na cor marrom, além de cerveja preta e o Amalá de Xangô, alimento preparado com quiabo.
Flores de todas as espécies, cerveja escura, vinho doce e licor de ambrosia são de seu gosto também. Os melhores locais para as homenagens a Xangô são montanhas, cachoeiras ou pedreiras.
Para agradar Xangô na Umbanda e vencer um caso de justiça, vá a uma pedreira numa quarta-feira levando 1 vela marrom e 1 cerveja preta. Abra a cerveja, acenda a vela e peça com fé.
Uma espécie de caruru com pirão de farinha de arroz ou de mandioca, quiabo, azeite de dendê, camarão seco e cebola. No candomblé, o amalá costuma ser oferecido a Xangô. No Rio Grande do Sul, é comum chamarem de amalá qualquer comida votiva oferecida a um orixá ou entidade.
É muito comum que os seguidores das religiões de matriz africana, como o candomblé e a umbanda, usem uma saudação como forma de demonstrar seu respeito e devoção a Xangô. Essa saudação é aportuguesada como Kaô Kabecilê, que se traduz como “venha saudar o rei”.
Encha-o com a cerveja preta e acenda as sete velas marrons em torno da pedra. A cada vela que acender, peça a pai Xangô para trazer justiça a esse caso e, se for de seu merecimento, a vitória. Depois de deixar as velas queimarem até o final, descarte os restos no lixo e, a cerveja, jogue na pia em água corrente.
O filho de Xangô é justo, forte e com grande autoestima. Ele acredita no poder da justiça e se destaca em suas tarefas. As pessoas que vibram na mesma sintonia desse orixá são misteriosas, cumpridores da lei e conhecidos pela fama de namoradeiros.
Soberano Senhor do equilíbrio e da equidade, velai pela inteireza do nosso caráter. Ajudai-nos com Vossa prudência. Defendei-nos das nossas perversões, ingratidões, antipatias, falsidades, incontenção da palavra e julgamento indevido, dos atos dos nossos irmãos em humanidade.
Tempos depois, Xangô ficou pobre e, envergonhado, foi viver longe do som dos atabaques. Ele tomou Oxum como amante, e ela o supriu na busca de conforto e prazeres.
Prato predileto do cardápio ritual do orixá Xangô. O amalá é preparado com quiabos cortados em rodelas bem finas, temperados com cebola, camarão seco e azeite-de-dendê. Adicionam-se ervas, tais como: taioba, mostarda, bredo, capeba e outras.
Xangô é o Orixá do fogo, Senhor do trovão que rege a economia e a justiça. Para ter sua proteção, use às quartas-feiras roupas ou peças vermelhas e brancas e ofereça-lhe quiabo cortado em miúdos com mel de abelha. Seus números para sorte: 6 e 12.
Xangô, o Orixá do trovão, raios, e senhor da justiça, tem como um dos seus símbolos o leão. Este animal simboliza a força, a coragem e a invencibilidade de Xangô.
Então por tudo isso concluímos que a quizila de Pai XANGÔ é sempre quando nós buscamos fazer justiça com as próprias mãos, uma justiça cega, sem sabedoria e equilíbrio.
O banho de Xangô possui 7 ervas ligadas à energia da sabedoria, equilíbrio e justiça maior do orixá Xangô. Com um mix de ervas como: Hortelã, Girassol, Aroeira, Manjericão, Erva de São João, Jurema Preta e Laranja.
Os filhos de Xangô, não costumam ser conhecidos socialmente como um tipo dado a aventuras. Não são os mitos sexuais de sua sociedade e é para muito poucos amigos que confessam suas conquistas, pois não faz parte de suas necessidades se auto-afirmar através desse expediente.
Costuma se dizer que São Jerônimo, que no sincretismo religioso corresponde ao orixá Xangô, castiga os mentirosos, os ladrões e malfeitores. Seu símbolo principal é o machado de dois gumes e a balança, símbolo da justiça. Tudo que se refere a estudos, a justiça, demandas judiciais e contratos, pertencem a xangô.
Xangô é frequentemente representado pela cor vermelha, simbolizando a força, a energia e a justiça. A Pedra do Sol ou Jaspe Vermelha é conectada a esse orixá devido à sua cor e à crença em suas propriedades energéticas.